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Uma nova chance

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Blurb

Giulia e Andrew, após um relacionamento que não deu certo, ambos seguiram caminhos distintos, mas o destino os conduziu de volta um ao outro. Agora, com mais maturidade e experiência, têm a oportunidade de reconstruir seu amor. Com o peso das lições aprendidas e a esperança de um novo começo, Giulia e Andrew enfrentam o desafio de transformar suas histórias individuais em uma jornada conjunta, onde a redescoberta, o perdão e a determinação moldam o caminho para um futuro promissor juntos.

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Capítulo 1
⚠️Obs: Leiam a história "Nossa garota" antes de começar essa para melhor entendimento.⚠️ Andrew Miller 1 ano e 5 meses antes... Entro no hospital as presas com Jade em meus braços, a mesma grita de dor e aperta meus ombros. Rapidamente uma enfermeira a coloca em uma cadeira de rodas e a leva para a sala de parto, outra enfermeira me leva até um quarto e me entrega uma roupa higienizada, luvas, máscara e uma toca de cabelo. As visto rapidamente e sigo para a sala de parto para acompanhar o nascimento do meu filho. A gravidez de Jade é de risco, ela teve várias infecções, o médico que sua mãe contratou para cuidar da mesma nunca me falou a causa disso, ele sempre falava um monte de coisas complicadas e palavras difíceis, quando eu estava confuso o mesmo parava de falar como se o que ele tivesse me dito fosse o suficiente, mas, na verdade, aquilo me deixava ainda mais confuso. Jade fez diversos tratamentos, mas mesmo assim sua gestação nunca deixou de ser de risco. Muita coisa aconteceu nesse tempo em que estive na Itália, a mãe de Jade é insuportável e uma manipuladora, a mesma me manipulou e me ameaçou até que conseguiu me fazer ficar noivo de sua filha, jade nunca falou nada como se estivesse com medo de sua mãe. Uma vez a Melanie, mãe de jade, me ameaçou dizendo que colocaria veneno na comida da filha para que meu filho morresse, ela sabia que eu não me importava muito com jade, então usou meu filho, e isso me assustou, como uma mãe tem coragem de fazer isso com a filha e o próprio neto… Entro no quarto e vejo Jade deitada enquanto grita de dor, me aproximo dela e seguro sua mão, a mesma me olha com lágrimas nos olhos e me parece que ela quer me falar algo, mas a dor a impede. — Vamos senhora, força — fala o médico e a vejo colocar tanta força que as veias de sua testa ficam bem marcadas. — Ta doendo Andrew — disse ela chorosa. — Você vai conseguir — falei colando nossas testas — você vai conseguir. Ela gritava, suava e chorava, a mesma apertava minha mão buscando forças até que ela parou de gritar e um choro forte invadiu meus ouvidos. Olhei para o médico que segurava meu filho, meu pequeno Ravi. Me aproximo e corto o cordão umbilical, meus olhos brilham ao ver um pequeno garotinho de cabelos castanhos-claro, ele era perfeito. Vejo quando levam meu pequeno Ravi e volto meu olhar para a Jade que estava pálida, corro para perto da mesma e passo a mão pelo seu rosto. — O que está acontecendo com ela? — perguntei ao médico que estava a examinando junto aos outros enfermeiros que o ajudava. — Ela tem infecções muito graves — disse ele — estamos fazendo de tudo para não agravar, mas a infecção já espalhou pelo seu corpo. — An… Andrew — ouço-a me chamar baixinho — eu… Preciso tem falar algo antes de partir. — Você não vai morrer Jade — falei — precisa ficar pelo nosso filho. Vejo-a negar enquanto lágrimas descem pela sua bochecha. — Eu não engravidei de você de modo natural — falou, me deixando confuso. — O quê? — Min… Minha mãe — respirou fundo — ela pagou um dos seguranças para roubar uma c*******a usada sua e levar a mesma até uma clínica clandestina onde fizeram a inseminação em mim. — Impossível — falei negando. — Não, não é — disse sussurrando. — Vocês são loucas — falei tentando processar a notícia, eu sabia que não tinha a engravidado, pois sempre nos protegemos. Suas infecções devem ter sido causadas por alguma bactéria que veio junto a c*******a retirada do lixo, por isso o médico que a mãe dela contratou nunca me falava nada certo e sempre me enrolava, para que eu não descobrisse. — Eu já tinha desistido de você, eu havia conhecido um cara legal e iria viajar com ele, mas minha mãe me obrigou, ela surtou quando viu sua nova namorada e me fez acabar com aquela felicidade de vocês — disse ela tentando se manter acordada — nunca entendi direito por que ela não gostava da Giulia, eu não a conheço, mas ela me parece legal. — Elas nem se conhecem pelo que eu sei… Olhei para ela que estava de olhos fechados. — Jade? — balancei ela — Jade acorda. Vejo o médico se aproximar colocando a mão no meu ombro e negar com a cabeça. — Sinto muito — disse ele — era de risco a gravidez e a infecção já estava espalhada pelo corpo e por sorte, milagre talvez, a criança é saudável, mas infelizmente não iríamos conseguir salvá-la. Ela morreu… Atualmente... Desço as escadas e ouço um gritinho e barulhos de palmas, vou em direção à sala e vejo meu filho sentado no sofá enquanto assiste o desenho da porca. De novo não — choramingo enquanto me sento no sofá e o pego no colo. — Papa — disse ele sorrindo — canta Papa, canta. Meu filho já tem um ano e cinco meses, ele é muito esperto, aprendeu a caminhar e falar com um ano, desde então me deixa louco correndo por toda a casa. — Sou Peppa, esse é meu irmãozinho George, essa é minha mamãe, e esse é meu papai roooooooooooook — imitei o som do porco gordo e ele soltou uma gargalhada. — De novo — falou. — Não, agora é hora de um certo porquinho tomar banho — o cheirei e fiz uma careta. — Nananinanão — disse ele balançando seu pequeno dedinho. — Então papai não vai te deixar dormir com ele hoje — fiz uma carinha triste. — Banho, Papa, banho — disse o mesmo colocando seus bracinhos ao redor do meu pescoço. Sorri e logo subimos para o meu quarto onde tomamos banho juntos e saímos cada um do banheiro com uma toalha enrolada na cintura. Ele andava pelo quarto com a toalha enrolada na cintura deixando sua barriga gordinha de fora, algumas gotas de água que caia de seu cabelo descia pela mesma, e seu queixo tremia devido ao frio. Fui até o meu closet onde vesti uma calça moletom e voltei para o quarto e vesti o pijama em Ravi, sua roupa de dormir sempre fica no meu quarto já que ele sempre dorme comigo. O deixei deitado na cama e fui até a cozinha onde preparei sua mamadeira, logo voltei e me deitei ao seu lado. — Peppa Papa — falou ele já esfregando os olhinhos. Liguei a TV e coloquei a desgraçada daquela porca e logo Ravi se deitou ao meu lado e começou a sugar a mamadeira enquanto segurava seu pé para cima. Olho meu filho que já estava lutando contra o sono, mas logo dorme. No começou foi difícil, pois eu nunca cuidei de uma criança e de repente eu estava sozinho com meu filho nos braços sem saber o que fazer. Fiquei na Itália até os cinco meses dele e voltei para nova York no dia do casamento dos meus primos, mas não demorei muito, pois ele começou a chorar, então decidi voltar para casa. Minha mãe me ajudou em tudo quando decidi me mudar e meu pai também com meus tios, meus primos haviam viajado com a esposa e os filhos. Todos da minha família ficaram em choque quando contei o que a Jade havia me falado, e desde o dia de sua morte não vi mais sua mãe, até quando fiz o funeral dela sua mãe não compareceu, era somente eu e o padre… Ainda não consegui entender por que a Melanie queria que eu e Giulia terminássemos e por que a mesma não gostava dela… Ela não a conhecia, pelo menos eu acho.

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