quando tudo desaba

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intro-logo
Blurb

Alex achava que sua vida era praticamente perfeita. Mesmo com os pais ainda não aceitando a sua orientação s****l, ele tem um namorado legal que o ama (ou pelo menos, acha que ama) e amigos ótimos.

Mas ao ver duas pessoas em que ele confiava plenamente o traindo da forma mais descarada possível, Alex precisa rever a sua lista de amigos e tentar superar lembranças do passado.

E como se já não bastasse, um acidente abala estruturas em sua vida, que já estavam desmoronando por conta própria.

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capítulo 01
- bom dia!- falo para o porteiro que parece ter uns quarenta e cinco anos e está prestes à tirar uma soneca sobre o balcão da recepção. Reviro os olhos quando noto que ele não vai responder o meu “bom dia” e continuo andando na direção do elevador. Affs! A caixa que estou carregando para meu novo apartamento está mais pesada do que imaginava que seria. Ela está cheia de pratos de porcelana, talheres e várias outras coisas frágeis que fiquei com medo de colocar no caminhão da mudança e eles quebrarem tudo. Caminho apressadamente pelo corredor iluminado, escutando as pessoas sussurrarem, cantarem e brigarem atrás das portas de seus apartamentos. Entro no elevador logo em seguida, querendo chegar na minha nova casa o mais rápido possível. Apoio a caixa contra a barriga e levo a mão até os vários botões enumerados de 0 à 14. O meu apartamento fica no... Em qual andar mesmo?? Franzo o cenho e forço a memória, tentando lembrar em qual andar fica o bendito apartamento. Sexto andar? Sétimo? Oitavo? Oitavo!! Sinto uma familiaridade ao pensar nesse andar, então aperto no botão redondo com um grande oito nele. Coloco a caixa no chão e solto um longo suspiro enquanto espero um pouco até chegar no meu andar. O elevador faz um pequeno barulho, indicando que cheguei onde queria, então espero mais um segundo e observo a porta abrir automaticamente. Fico de cócoras para pegar a caixa do chão, enquanto meus olhos passeiam pelo corredor quase idêntico ao que acabei de cruzar no andar de baixo, mas no fim desse há uma janela de vidro com grades, por onde passa alguns raios de sol e o som familiar das buzinas de carro vindo do trânsito congestionado lá fora. Começo à andar rápido, mas com cuidado para não escorregar no piso de madeira super polido, enquanto olho para as portas de madeira com grandes números pintados de branco. 68, 69, 70... 74!! O meu apartamento é o 74!! Tento pegar a chave do bolso com a mão esquerda, mas isso quase me levou à deixar a caixa cair e fazer uma farofa de vidro e porcelana. Reviro os olhos para o nada e coloco a caixa no chão novamente, então pego a chave e destranco a porta. Solto um gemido de frustração ao olhar para a caixa aos meus pés, então cruzo os braços e empurro-a com o pé para dentro do apartamento, desejando nunca ter tido a ideia de trazer eu mesmo essa m***a. Ergo a cabeça e olho pela primeira vez para minha nova casa, a sala não grande, mas é aconchegante e caixas empilhadas por todos os lados, onde estão escritas palavras como: livros, sapatos, roupas e copos. Meus pais compraram esse apartamento para mim porquê segundos eles “estou bem grandinho e posso me virar sozinho”, embora a verdadeira razão de sair de casa foi por causa de uma discussão em relação à minha sexualidade. Gostei da ideia de morar sozinho, eu já vivia praticamente sozinho mesmo já que meus pais viviam no escritório de advocacia da família. E eles tem razão, eu posso me virar sozinho, mesmo tendo feito apenas dezessete anos semana passada. Sinto o celular vibrar sem parar, então enfio a mão no bolso e pego-o, vendo a foto do meu namorado e o nome “Diego” em letras maiúsculas na parte superior da tela. Clico em “aceitar” antes de levar o celular até a orelha e começar à caminhar pelo apartamento. - oi baby. Já está no seu apartamento?- ele pergunta com sua voz sexy e um pouco rouca. Dou alguns passos em direção ao que parece ser a cozinha. - sim.- digo distraído, encarando o balcão de mármore que corta a pequena cozinha ao meio. Há uma mesa quadrada e com quatro cadeiras do lado de cá do balcão, e do outro, fica a pia e geladeira. O fogão é embutido do balcão, o que me faz agradecer internamente, já que é bem mais fácil de limpar. - ah. Que bom, eu vou passar por aí daqui à pouco para desempacotar as suas coisas. - okay. - tchau. - tchau.- ele encerra a ligação, então desligo o celular e o coloco no bolso de trás. Diogo tem 19 anos e mora num apartamento do outro lado da cidade, porque assim fica bem perto da universidade onde ele cursa direito. O conheci dois anos antes quando estava no primeiro ano do ensino médio, eu era o garoto tímido e ele o garoto musculoso, descolado e popular. Nós nos beijamos no banheiro da escola e foi aí que descobri que ele era Bi. Diego me pediu em namoro algumas semanas depois, o que me deixou um pouco assustado (eu ainda não havia feito nem 15 anos, e ele já estava quase com 17). Também achei estranho pelo fato do garoto mais bonito da escola, loiro e com olhos azuis estivesse interessado em mim, mas deixei isso para lá e aceitei. Estamos namorando à dois anos e tenho certeza de que aquele garoto alto e com um sorriso sexy é a pessoa da minha vida. Saio da cozinha e vou na direção do banheiro, passando pela porta que suponho ser do meu quarto. Coloco a mão na maçaneta fria e abro a porta, antes de entrar no banheiro e dá uma volta de 360° observando cada detalhe do pequeno banheiro, que não tem box ou banheira como o da casa dos meus pais, mas isso m*l é problema para mim. Caminho até a pia e encaro o meu reflexo no espelho, sou um pouco mais baixo do que gostaria e o meu cabelo está um pouco bagunçado, mas de uma forma tolerável. Sempre achei o cinza dos meus olhos uma cor fria e desinteressante que me deixa um pouco estranho, mas nasci com eles dessa bendita cor, então... Fazer o que?? Saio do banheiro e me jogo no sofá da sala, soltando um enorme suspiro enquanto encaro o gesso branco do teto. Enfio a mão no bolso da calça e retiro o celular, antes de colocar as músicas no aleatório e com o som no máximo, sabe por que? POR QUÊ AGORA EU POSSO! SEM NINGUÉM PARA MANDAR EU ABAIXAR O VOLUME! AFINAL, EU MORO SOZINHO AGORA AAAAAH - I’M BAD GUY...- adormeço sussurrando uma música da Billie Eilish. (****) - hey Baby, acorda.- escuto como se fosse um sussurro beeem longe, enquanto sinto uma mão descansar no meu ombro esquerdo. Ainda meio sonolento, abro os olhos e dou de cara com o rosto de Diego à centímetros do meu. - oie.- solto um longo suspiro e sento no sofá, então estico os braços e me espreguiço. Quanto tempo eu dormi? Não deve ter sido tanto tempo porque ainda há luz do sol atravessando as duas janelas de vidro. - então...- ele senta ao meu lado e coloca as mãos na minha cintura, antes de me puxar para o colo, de modo com que eu fique com uma perna de cada lado do seu corpo. Diego abre um sorriso sexy, mostrando os seus dentes retos e brancos. - então o quê?- levo as mãos até seu braço esquerdo e toco com a ponta dos dedos a tatuagem tribal que vai do ombro até o cotovelo, a pele macia e quente sobre os músculos grandes parece brilhar com a luz que entra no apartamento, enquanto a parte que a tinta n***a cobre parece absorver a luz, criando um contraste impressionante e perfeito. - acho que vou fazer uma nova tatuagem. - hum, sério? E o que seria?- sinto algo ficar rígido debaixo de mim, me fazendo corar. - o seu nome, Alexander. Ou prefere só Alex??- suas mãos descem da minha cintura para a minha b***a. - s-só Alex.- gaguejo.- e onde você faria essa tatuagem?? - hum...- ele parece pensar por um momento, então arregala um pouco os olhos azuis claros e límpidos, abrindo um sorriso (só faltou uma lâmpada acender na sua cabeça). - quem sabe...- ele segura a bainha da camisa preta e à puxa para cima, revelando o seu peitoral bronzeado e trincado. Mesmo à um quilômetro de distancia alguém poderia contar os gomos do seu tanquinho. - talvez eu faça aqui.- Diego diz, segurando minha mão e levando até o seu peitoral, colocando-a sobre o peito esquerdo. A ideia de ter meu nome tatuado sobre o coração faz minhas bochechas arderem um pouco e uma sensação boa passe pelo meu corpo. - é-é...- gaguejo, sentindo sua mão acariciar os meus dedos. - mas se preferir, podemos fazer em outro lugar. Que tal...- ainda segurando a minha mão, ele vai deslizando-a pelo seu peitoral em direção ao seu umbigo, fazendo eu sentir cada músculo sob a pele com a palma da minha mão. Ele continua descendo a minha mão até que chegamos à sua calça, onde ele deixa a minha mão descansar sobre o jeans, sentindo sob ele o seu... - você vai tatuar meu nome no seu p*u?- franzo a testa e aperto levemente o seu m****o. Ele revira os olhos antes de falar: - Affs! Você é expert em destruir o clima que estou tentando criar.- mesmo com um tom acusatório, o pequeno sorriso que dança em seus lábios indica que ele está brincando. - eu...- começo, mas ele me impede de continuar falando quando coloca as mãos na minha nuca e puxa o meu rosto contra o seu. Os lábios macios e húmidos dele tocam os meus no milésimo de segundo seguinte, fecho os olhos e deixo o meu corpo desabar sobre o seu, sentindo um muro de músculos pressionado contra mim. Ele enfia a língua molhada na minha boca enquanto mordisca meu lábio inferior, não faço nada, apenas deixo ele me guiar. - Baby, você é...- ele começa quando separamos nossas bocas, um dos seus braços me envolvem, enquanto sua outra mão vasculha um dos bolsos da calça, de onde ele tira uma c*******a. - por que tenho a impressão de que você anda com uma dessas onde quer que vá? – indago, o que tira uma risada dele. - ué kkk, vamos pro seu quarto?- pergunta, apertando levemente minha b***a com sua mão desocupada. Penso um pouco antes de responder, então faço que sim com a cabeça. Meu namorado levanta e me coloca no chão, observo-o de cima abaixo e minha boca seca. A calça jeans abraça as suas pernas musculosas perfeitamente, e estão um pouco caídas, mostrando o cós da sua cueca e o “V” apontando para dentro da calça. Ele é uns bons 15 centímetros mais alto que eu, de modo com que eu fique na altura de seus ombros. Diego me puxa pela mão na direção do que parece ser o quarto (foi ele que trouxe as coisas, então sabe onde fica cada cômodo). Ao abrir a porta, vejo que a minha cama e o guarda-roupas já estão perfeitamente arrumados e o resto das coisas estão nas caixas empilhadas do canto. Ele me puxa na direção da cama, onde sento e observo ele tirar a calça. Sempre fico um pouco nervoso quando estamos prestes a f********o. Quando começamos à namorar, demorou uns onze meses para que nós fizéssemos isso, afinal, eu não ia entregar minha virgindade no primeiro dia, semana ou mês. Na minha primeira vez doeu pra c*****o, não foi só uma dorzinha que logo foi substituída por prazer, foi só dor! Uma dor estranha e muito grande, como se estivessem me resgando de dentro para fora, depois dessa vez demorou algumas semanas para que ele me convencesse à tentar novamente, dizendo que iria melhor da segunda vez, e realmente foi, doeu no começo mas logo passou. E mesmo assim ainda fico um pouco receoso, mesmo com ele sendo extremamente carinhoso e se preocupando comigo. Olho para Diego, que já está apenas vestindo uma cueca boxer branca e vem na minha direção com um sorriso no rosto. - sua vez, Baby.- diz ele, sentando ao meu lado na cama e levando as mãos até a minha camisa e começando a puxa-la para cima. Levanto os braços para que ele tire a minha camisa, então logo em seguida levanto e tiro a minha calça jeans, também ficando apenas de cueca boxer. Vou até ele e sento no seu colo, sentindo seus braços me envolverem com carinho, fazendo todo o nervosismo evaporar de mim. O seu sorriso me faz praticamente derreter, então levo a minha boca até a sua e o beijo. Ele se inclina para trás, de modo com que fique deitado na cama comigo deitado em seu peito. As suas mãos apertam levemente minha cintura, e as minhas estão na sua cabeça com os dedos enterrados no seu cabelo loiro sedoso. Meu namorado. O amor da minha vida.

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