Capitulo 2

1068 Words
Rogerio... Eu nasci num berço de ouro, nunca soube o que é passar necessidade, a palavra pobre só vi pelo vidro do meu carro blindado, quando algum moleque de rua vinham me pedir dinheiro ou vender alguma coisa que eu nunca dava o dinheiro e nem comprava porque o vidro do meu carro estava sempre fechado. Infelizmente tinha que passar por isso todos os dias a caminho da empresa, mas eu tenho fé que em breve vou mudar minha empresa para o EUA, porque eu detesto essa cidade, porque para mim essas pessoas não são gente e sim seres inferiores. Então porque eu tinha que me preocupar com isso. Mesmo porque o que eu posso fazer se eu sou rico. Será que eu tinha que me sentir culpado por ser rico? Acho que não. Na minha empresa, na verdade eu herdei do meu pai, umas das melhores empresas de advocacia do pais, eu nunca falo bom dia para ninguém, porque como eu disse não tenho o habito de me envolver com empregados. Falo apenas o necessário com meus funcionários. Sempre falam que eu sou arrogante e medito, bom eu não acho, apenas não gosto de me misturar com pessoas inferior a mim. Sou um homem de 36 anos, sempre tive tudo que eu quis, desde de mulher até todo bem material que o dinheiro pode comprar. Sempre gostei de mulher padrão de beleza, só me relaciono com mulheres brancas, magras, olhos claros, loiras esse é meu padrão, mas a vida pregou uma peça, quem ela pensa que é para me tratar desta forma. Eu sou Rogerio Braga. Sou bonito, forte, sedutor nunca precisei me rastejar por mulher nenhuma, não será por ela que eu irei me rasteja. E para completar meu tormento meu pai vem com uma história que eu preciso casar e ter um herdeiro para terminar a linhagem Braga. Fico pensando porque não pede isso para minha irmã? Precisa ser eu? Por acaso alguém veio perguntar a mim se eu queria casar? Ninguém veio perguntar e agora ficam me pressionando. Mais que inferno, meu pai deixou bem claro que eu tenho um ano para conhecer alguém e casar, ou ele iria me tomar a empresa, pois segundo ele está na hora de eu ter responsabilidade e compromisso com a vida. Quem vê ele falando assim parece que eu não tenho compromisso, logico que eu tenho, eu tenho minha secretaria deliciosa, que sempre que eu preciso me aliviar ela esta ali, para fazer um bom boquete, e me deixar bem relaxado, porem eu não quero ela além disso, e eu p**o um bom salário para ela fazer isso. Mas aquela maldita da Andreia que não sai da minha cabeça, mulherzinha além de não ser um padrão, e pobre ainda é arrogante. Mas ela me paga ou não me chamo Rogerio Braga. Andreia... Sai, da cadeia fiquei numa pensão, e fui procurar emprego, consegui uma entrevista para copeira e faxineira numa empresa de advocacia, sei que sou advogada formada, mas para eu chegar no dez preciso passar pelo um e se for para eu recomeçar assim, então assim será. Levantei no dia seguinte, me arrumei e fui para entrevista, não sabia o que me esperava, mas eu tinha que correr o risco, quem iria empregar uma ex assassina, mas ainda assim tinha que começar de algum lugar. Andreia: bom dia, com licença Recepcionista: bom dia, em que posso te ajudar? Andreia: eu vim para entrevista de copeira. Recepcionista: sim, claro no segundo andar. Andreia: obrigada. Segui para o segundo andar, clamando para que tudo de certo. Assim que eu entrei no elevador, um homem muito lindo entra no elevador falando ao celular. Rogerio: não quero saber, faz e pronto. Quem paga seu salario? Então pare de se explicar e faça o que eu mandei, vá até o tribunal e defenda seu cliente, se fosse para eu fazer, porque p**o você? Então cale a boca e faz, e se der alguma coisa errada você está na rua. Andreia... Fiquei ali ouvindo aquele homem, tão lindo, mas tão arrogante, prepotente falando no telefone, eu fiquei pensando quem será esse homem, que não tem nem um pingo de educação, para falar um bom dia, ou falar com as pessoas com um pouco de educação. Assim que chegou no segundo andar eu pedi licença, ele me olhou de cima a baixo, e abriu passagem para eu passar. Andreia: com licença, bom dia, em que sala está sendo realizada a entrevista. Secretaria: para qual, vaga a senhora veio se candidatar? Andreia: vim para vaga de copeira, e faxineira. Secretaria: há sim claro, é só a senhora, seguir ali na sala quatro, e bater na porta. Andreia: uma pergunta. Essa fila imensa é para que? Secretaria: é para vaga de assistente executiva, o presidente está precisando de uma nova assistente e como o senhor Braga, é muito conhecido, então a vaga é muito concorrida. Andreia: entendi. O salario deve ser muito bom? Secretaria: sim, o salario é ótimo, mas melhor ainda é ficar perto de senhor Braga. Ele é um sonho de homem. (a secretaria ri da própria) Andreia: kkk imagino, bom deixa eu ir, e boa sorte para quem conseguir. Segui para minha entrevista e fiquei pensando, quem será esse senhor Braga. Fiquei ali super ansiosa para ser chamada, cada uma que entrava e saia, eu ficava pensando quando será minha vez. Luiz: Andreia Garcia Andreia: sim sou eu. Luiz: por favor a senhora é a próxima. Entrei na sala sentei na cadeira que me foi oferecida. Luiz: bom dia, senhora Andreia tudo bem aceita alguma coisa, uma agua, café ou um chá? Andreia: não obrigada eu agradeço. Estou bem. Luiz: bom nesse caso vamos lá. Vejo que você esta fora do mercado de trabalho a mais de 5 anos, o que fazia nesse tempo para ganhar a vida? Andreia: bom senhor, não vou mentir, eu fui presa. Luiz: presa? Como assim? Andreia: eu fui presa, por assassinato, mas cumpri toda minha pena. Luiz: e quem, você matou? Se é que eu posso perguntar. Andreia: sim eu fui condenada por ter assassinado meu marido. Luiz: e você fez isso? Andreia: acredito que isso não vem ao caso, nesse momento, mesmo porque estou aqui para a vaga de copeira e não de procura marido. Luiz: humm, é direta, gosto disso. Bom vou explicar a vaga e o que ela oferece. Andreia: ok estou ouvindo...
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