Capítulo 02 Joyce

1864 Words
Joyce Narrando E assim começa mais um dia de guerra, levanto as 5hs da manhã, para começam me arrumar para ir pra faculdade , estou muito chateada pois vou precisar trocar de horário, vou trabalhar em dois períodos pra não deixar minha coroa trabalhar mais , o tempo dela trabalha já passou , e a hora de dá um sossego pra ela , optei por estudar a noite, apesar de não gostar, sou uma menina de fibra ,na minha , mais tenho mó medo de descer da parada de ônibus até aqui em casa , mas fazer o que ? é o jeito , vou fazer a minha parte e Deus cuida do resto Levanto já tomando uma chuveirada gelada , pra espantar o sono, e já abro o guarda roupa pegando meu uniforme, a camiseta da faculdade e uma calça jeans escura , passo desodorante e hidrato a pele antes mesmo de me vestir , passo o meu perfume Floratta blue, pego o borrifador ,que já fica com misturinha pronta de soro fisiológico com D-Pantenol, creme pra pentear para cabelos cacheados, como lavei ontem a noite , e dormir com a touca de cetim, isso é o suficiente, pra deixá-los com aspecto molhado, cheiroso e fora que fica uma seda , coloco a blusa e o tênis, pegando os meus materiais, pego a escova de dentes e meu celular e desço , já colocando a água do café , pelo silêncio, dona Rosilene ainda está dormindo, faço uma tapioca,com ovos mexidos e tomo com café preto , tomo um gole de água , olho lá fora ainda está escuro, vou até o banheiro da área de serviço escovo os dentes, desligo as luzes, saindo e fechando a casa . Olá pessoal eu sou Joyce Martins tenho tenho 18 anos , cheguei na maioridade mais nem parece, tenho apenas 1.56 de altura só pequenininha , tem umas pernas torneadas p****s medianos cintura fina a b***a redondinha, cabelos cacheados, tenho luzes , na verdade quase platinados , tenho os olhos claros , pele bronzeada, perdi a meu pai pro câncer ano passado, câncer de próstata, ele era muito teimoso , só procurava médico quando estava com muita dor, por ser viciado em remédio, o efeito de um remédio cortar o efeito do outro, então os rins dele foi comprometido, começou a sentir muita dor nas pernas, pensamos por muitas vezes que era dores nas articulações , só que não era, era os rins dele que já estava falhando, ele teve várias infecções de urina, não tratou direito e aí fico pior , acabou subindo para bexiga e alastrando tudo, já estava bem avançado , não teve muito o que fazer, e agora somos só eu , minha mãe e o Fernando, meu irmão é um bom menino, mas de um tempo pra cá , está diferente, agressivo, sei que Fernando tá aprontando alguma coisa , ele tem saído de casa cedo e só chega na madrugada, esses dias quase foi preso, e eu fico igual uma b***a tentando resolver tudo, já tentei conversar com ele sobre esse trampo novo que ele tá trampando , mas sempre que eu vou falar com ele, ele vem com sete pedras na mão, tá difícil, não sei mais o que fazer . Joyce - Boa tarde mãezinha - falo entrando pela porta dos fundos, dou beijo na cabeça dela guardando o meu material, tiro a camiseta do uniforme da faculdade, lavando os braços já indo para cozinha para ajeitar o almoço, ela começa e eu sempre termino. Esqueci de falar para vocês, eu estou cursando faculdade de empreendedorismo, tô fazendo gestão em finanças, e gestão pessoal, porque pretendo abrir o meu próprio negócio , isso de trabalhar para os outros não vai ser minha praia, faça um bico ou outro para poder arcar com as despesas e transporte para faculdade ,Apesar de que nesse último ano ficou tudo praticamente nas costas do Fernando, depois que o Papai ficou doente, e eu tive que diminuir a minha carga horária fora de casa ,tive que abrir mão do bico que eu fazia no quiosque no parque shopping, tomava muito meu tempo e parece que eu trabalhava mais do que o necessário, era como se meu dia tivesse 48 horas e não 24, hoje só acompanho os velhinhos até os bancos , dou o suporte que um filho daria para um pai ou uma mãe , dona Esmeralda uma senhorinha aqui da rua e como uma vó pra mim , o filho dela foi assassinado tem 6 meses e ela já era viúva e ficou sozinha , na verdade sozinha não , como diz ela , com Deus , eu que acompanho ela prós bancos e tudo que ela vai fazer fora de casa Rosilene - eu só tenho que agradecer a Deus, a filha que ele me deu, além de trabalhadora estudiosa é uma filha exemplar - fala me abraçando por trás e beija as minhas costas, eu desligo a torneira, virando e dando um beijo nela e volto pra pia lavando a louça porque ela já começou a preparar o almoço Joyce - precisa agradecer não mãezinha é minha obrigação - falo e ela já coloca o restante das coisas no fogo, e com nós duas na cozinha rapidinho o almoço ficar pronto, colocamos tudo na mesa e almoçamos , e sinto o olhar dela triste , sei que é por causa do Fernando - fica assim não meu amor , ele e grandinho o suficiente pra arcar com seus b.o - ela dá uma garfada na comida e balança a cabeça e respira fundo , Meu único medo, é a tristeza ser maior que ela, perdeu o papai tem pouco tempo, está perdendo o Fernando para esse mundo, não sei se ela aguenta esse baque, se algo acontecer com ele Rosilene - o benefício sai hoje , você vai no mercado e compra o que está faltando pode ser ? Porque daqui a pouco vou fazer um bico , não quero ficar dependente do Fernando ,que uma hora tem e outra não - eu concordo com ela e já levanto recolhendo tudo Joyce - o filho da mãe , tinha tudo pra dar certo, o cara e formado e deixa a profissão por essa vida , só pelo motivo de ter dinheiro fácil, não julgo quem faz , mas não tenho coragem - falo suspirando os que mais sofrem são as famílias, quando eles caem dentro de uma sela com mãos de 100 homens tudo junto , o cara vai jogar seu réu primário na lata do lixo , como se fosse um papel sujo de merd4 Rosilene - filha tô indo - fala me fazendo sair dos meus pensamentos Joyce - tá bom mãezinha, vai com Deus até mais tarde , Jajá também vou lá na Dona Esmeralda hoje e dia de acompanhar ela até o banco pra sacar dinheiro e pagar conta - falo jogando beijo pra ela , que sai e eu finalizo a louça já passando pano na cozinha e já coloco um arroz novo na panela elétrica enquanto subo rapidinho, jogo uma água no corpo e colocando uma blusinha mais confortável e uma calça de malhar, e um tênis, amarrando o cabelo no alto da cabeça, passo desodorante e um protetor solar , já pego minha bolsinha coloco o celular o cartão do benefício e atravesso nas costas , e tranco a casa colocando a chave no nossa esconderijo , que só eu mamis e Fernando sabemos , já saio e apresado os passos assim que vejo uma roda de noia na esquina e um bando de atoa que não respeita ninguém XXX - Iae gostosa , um dia tu vai ser minha querendo ou não - um deles fala e eu passo direto , sem nem olhar para os lados , com o cu que não passa nem wi-fi Daniel - oi gatinha - chega me assustando o filho da mãe boa Joyce - fala Dan , tudo bem menor ? - pergunto e ele olha pra trás e me acompanha até a casa da dona Esmeralda - obrigada tu sempre aparece quando estou aflita, parece até anjo da guarda - falo dando um beijo na bochecha dele Daniel - sempre estarei por perto gatinha - fala piscando e sobe na bike e volta descendo a rua Esmeralda - pensei que não vinha mais - já estava no portão me esperando, a velha e pontual Joyce - desculpa dona Esmeralda aparte de semana que vem estarei mais folgada nos meus horários aí vai ser tudo certinho e na parte da manhã - ela me dá um beijo na bochecha e o Uber chega, abro a porta e ela entra e eu entro em seguida, e percebo o motorista me encarar pelo retrovisor, fecho a cara pra ele que nem se intimida Esmeralda - é cada descaramento - ela fala e ele se assusta balança a cabeça e olha pra estrada , chegando no banco central, descemos e já atravessamos - quando saímos vamos no conjunto nacional - ela fala aponta para o aglomerado de lojas que tem logo acima da rodoviária do plano piloto Joyce - vamos sim , hoje eu estou a sua disposição - entramos no banco ela fez a prova de vida , como ela é sozinha eu que acompanho ela desde que tinha meus 14 anos , e ela sempre me ajudou , até paga a matrícula da faculdade e a ajuda com os materiais e ela quem me dá - então vamos pagar conta e torrar o dinheiro porque o dia é uma criança - falo e ela bate palmas Esmeralda - assim que eu gosto , você ultimamente estava tão tristonho e eu automaticamente ficava triste também - fala e atravessamos devagarinho e entramos no conjunto nacional e ela paga as contas na conveniência é bem mais rápida do que no banco e ela nem pega fila , depois de rodar o shopping todo , ela comprou umas coisinhas pra ela e pra mim , apesar de não querer ela quase me obriga, se eu não aceitar e motivo de briga a semana toda Joyce - já está tarde vamos? - falo já chamando o Uber e pela minha raiva foi o mesmo cara que trouxe agente , abro a porta ela entra e entro logo em seguida e ele me encara de novo, agora pronto tô até com medo , ele deixa agente perto da casa da dona Esmeralda que desce ajudou ela com as coisa e vou até o mercado , e compro tudo o que estava faltando lá em casa , passo no caixa , e empurro o carrinho até o lado de fora , quando ia chama um dos meninos são que são moto boy , sinto alguém chegar por trás e colocar a mão por cima da minha , eu me viro no susto - TA DOÍDO - gritando e me afastando assim que vejo que era o motorista do Uber - o que você quer aqui ? O que você quer comigo? - deixo o carrinho e vou me asfaltando ....
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