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Amor De Primo

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intro-logo
Blurb

"Victória é uma adolescente que ama a vida e sonha em ser médica, aos quinze anos descobre que seu primo Nigel é apaixonado por ela e os dois começam a namorar escondido, pois suas famílias são contra o namoro entre primos; A mãe de Victória descobre e afasta os dois, mudando completamente o destino de Victória que sonhava em ir para Washington, cursar medicina e viver definitivamente com seu primo.

A separação e inevitável, Victória segue a vida na pequena cidade de Axton - Martinsville - Virginia, sonhando em um dia sair daquela pequena cidade e ir trabalhar em uma grande cidade e realizar seus sonhos.

Siga essa história em: Amor de Primo part.2 e 3

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Victória relembra o dia em que Nigel se declarou
O ônibus da escola estaciona no ponto escolar, Joe meu primo é o único que segue comigo para a escola, Nigel e James tem a sorte de já terem concluído o ensino médio, Nigel estava prestes a seguir para Harvard, iria fazer economia e James ainda estava entre a Columbia e Stanford, já eu e Joe não tínhamos a mínima ideia do que fazer, por um lado sempre gostei de medicina, mas mamãe não estava disposta a abrir mão de mim assim, era sua única filha e de um ano para cá sua saúde estava precária e frágil, já meu pai queria me ver formada, eu insistia que iria para Washington estudar medicina, era minha melhor opção, mesmo assim, mamãe me matriculou na escola de enfermagem, assim eu saberia o que iria querer realmente. Me sentei no fundo do ônibus, Joe sentou-se ao lado de Lauren, sua namoradinha desde o quinto ano, nunca vi um casal tão apaixonado e a mais de três anos juntos, não conversava com ninguém dentro daquele ônibus, a maioria eram crianças e o único que poderia manter um dialogo seria Joe e sua namorada, mas fora de questão, os dois já estavam aos beijos e trocas de palavras carinhosas, olhei para a estrada e os carros que passavam por nós e tive que rir quando vi meu primo Nigel com a pick-up do meu tio Oliver ao meu lado, Nigel me olhava com seu sorriso encantador, era seu modo de me dar bom dia sem levantar suspeitas, acenei discretamente e passei a mão no vidro, sentia sua falta, logo ele acelerou e sumiu de minhas vistas, e relembrei o dia que nos beijamos pela primeira vez. "Victória?", escuto Nigel me chamando embaixo da minha janela do quarto. "O que você quer Nigel?", eu estava furiosa com ele, era meu aniversário de quinze anos e ele estragou meu primeiro encontro com Percy. "Vem!?... Quero te mostrar uma coisa que achei aqui na floresta!", Seus olhos azuis sorriam para mim, era seu modo de pedir desculpas. Abri a janela e desci puxando um casaco, a noite estava fria e Nigel me ajudou a descer da janela segurando em minha cintura, aquele contato me fez estremecer e ele pegou na minha mão e corremos para as arvores e caminhamos entre elas, rindo e correndo um a traz do outro, Nigel era meu primo mais velho e o que eu mais gostava nele era alegria e divertido e responsável até demais para certos assuntos, ele estava com 17 anos e era um gato, alto e forte, trabalhava na madeireira com meu tio e ajudava a puxar troncos e no final da tarde treinava Jujitsu, mas seu futuro ali estava ameaçado, sua vontade era de se mudar para acidade grande e fazer faculdade e virar um homem importante e cheio de dinheiro. Caminhamos em silencio por um bocado de tempo, ele sorria animado, mesmo escuro eu o via por causa da luz da lua que brilhava no céu, eu estava com o mesmo vestido rodado que tinha posto no final da tarde, meus sapatinhos pretos lustrados e meus cabelos soltos e compridos até a cintura, nem parecia ter 15 anos, minha mãe insistia em me vestir como uma menininha de dez anos e isso as vezes me irritava, Nigel se aproximou mais de mim e pegou em minha mão assim que atingimos uma clareira de pasto verde, bem no meio dela uma toalha estendida no chão e o telescópio que eu tanto queria usar um dia e ele sempre negando, olhei para ele e abri um enorme sorriso. "Você vai me deixar ver as estrelas!?". "Vou!... Você merece!", disse ele se sentando no chão e me levando com ele, logo pegou o telescópio. "Puxa Nigel!... Não vou me esquecer nunca deste momento!", abri um sorriso enorme e me deitei ao seu lado. Nigel apontou o telescópio para o alto e procurou algumas constelações e depois me passou e me falou o nome e assim foi uma boa parte da noite, rindo e escutando meu primo falar sobre as estrelas e planetas, quando abaixei o telescópio já cansada pelo peso que aquilo tinha, vimos uma estrela cadente e gritei. "Faz um pedido?", fechei os olhos e senti a mão de Nigel tocar a minha, girei minha cabeça para olha-lo, ele sorria. "Qual foi seu pedido?", ele me perguntou de uma forma diferente. "Não consegui pensar em nada!", engoli em seco e apertei sua mão, "E você!?". Nigel não disse, apenas virou de lado e me beijou, um beijo de colar a boca, meu coração disparou, seus dedos agora tocavam meu rosto, e seu beijo agora me obrigava a abrir a boca, era meu primeiro beijo, Nigel passou a mão por traz da minha nuca, sua língua entrou na minha boca, gemi em protesto, mas não recusei, era bom e eu queria mais, minhas mãos se agarraram com força a toalha estendida embaixo de mim, eu não sabia o que fazer, Nigel se ajeitou e deitou sobre mim, suas duas mãos vieram parar no meu rosto, ele respirava rápido e me olhou nos olhos, ele gemeu e atacou minha boca novamente e me apertou em seus braços, pegando em meus ombros e descendo até meu s***s. "Hummmmmm!", protestei e segurei suas mãos, nos olhamos ofegantes, "O que está fazendo Nigel?". "Amando você Victória!", e novamente ele me beijou com vontade e me girou me dando toda a liberdade de ficar sobre ele. "Somos primos!... Isso não está certo!", disse, mas não resistindo e atacando sua boca novamente, o calor que sentia era enorme e eu queria o que era proibido de se fazer. "Ninguém precisa ficar sabendo!... É o nosso segredo!... Somos Romeu e Julieta e esse é o nosso lugar para nos encontrarmos e ficar juntos!", Nigel acariciou meus cabelos e meu rosto, e me puxou para outro beijo, "Diz que quer namorar comigo Victória?... Eu sou louco por você!". Abri um sorriso enorme, mesmo sendo meu primo eu o queria, deitei sobre seu peito e escutei seu coração bater forte, era meu primeiro beijo e meu primeiro namorado, e ele era lindo e era apaixonado por mim, apoiei minha mão em seu peito e meu queixo para olha-lo. "Será nosso segredo esse nosso amor!", disse, e seus olhos brilhavam e ele abriu um largo sorriso e acariciou minhas costas e logo me girou e voltamos a nos beijar intensamente. "Não podemos contar pra ninguém sobre isso Vitória!", Nigel beija meu pescoço. Assim que o ônibus estaciona em frente a escola, todos começam a descer, eu como sempre sou a ultima e sigo direto para os armários para pegar o meu material, eu era a mais esquisita de todas, não usava roupa da moda como as outras meninas, era sempre a calça jeans surrada, bota preta e camisa de flanela xadrez azul ou vermelha, minha mãe era uma mulher conservadora e achava que tinha curvas demais para mostras nas roupas espalhafatosas que as outras meninas usavam. "Oi estranha!", diz Rômulo apoiado no meu armário impedindo que eu o abrisse. "Sai da frente!", pedi sem encara-lo. "Só se me beijar!". Seu sorriso era malicioso, eu o encarei e quando olhei para traz, vários alunos e alunas nos olhavam fechando o cerco, sorriam sarcasticamente, Rômulo cruzou os braços e torceu a boca vitorioso, dei um soco no armário me sentindo irritada, joguei o cabelo de lado, "Você não pode me obrigar a te beijar Rômulo!... E eu não sou uma dessas vadias para sair beijando qualquer um!". Saí empurrando aquela gente que gritava e me vaiava e me seguiram até a porta da minha sala, passei por Joe que também debochava de mim, mas dele eu podia me vingar, entrei e me sentei na carteira do fundo e perto da janela, era o melhor lugar para me perder nos meus pensamentos e deixar de escutar aqueles babacas, bom que era meu ultimo ano e logo me veria livre de todos, eu e Nigel estávamos planejando ir embora juntos, iríamos fazer faculdade e moraríamos juntos neste meio tempo e nosso amor ficaria para sempre em segredo até o dia que não desse mais, sorri com aquela lembrança, era tão bom planejar o futuro com quem se ama, logo a aula começou e o dia correu rápido, mesmo tendo que aguentar fofocas durante o intervalo do lanche, eu aguentei firme. Ao sair, meu coração disparou, Nigel me esperava com a caminhonete do meu tio, não podia dar bandeira, mas mesmo assim sorri ao vê-lo parado a minha espera com sua pose elegante, com as mãos nos bolsos usando sua calça jeans escura e uma camisa branca e seus cabelos lisos até os ombros jogados para traz, a medida que me aproximava, meu desejo por ele aumentava, até que senti meu braço ser puxado e eu fui obrigada a soltar meu material para me equilibrar, Rômulo me tascou um beijo ali na frente de todos, inclusive de Nigel que disparou para cima de Rômulo, que me puxou para sair dos braços dele e acertou um soco levando Rômulo ao chão. Fiquei atônita, com as mãos na boca horrorizada, Nigel ofegante apontou o dedo para o rapaz que estava atordoado tentando lembrar o que foi que o acertou, "Nunca mais encoste essas suas mãos nela!". Nigel estava furioso, as pessoas que saiam da escola riam da cara de Rômulo, e eu me senti muito m*l por aquilo, Nigel pegou meu material do chão e me agarrou pelo braço e me levou para o carro, Joe ficou de boca aberta não acreditando no que tinha acabado de acontecer, ainda olhei para traz, para ver se Rômulo estava bem, mas fui jogada praticamente para dentro da caminhonete, Nigel deu a volta depois de socar a lataria com raiva, entrou e me tirou de lá completamente nervoso, no caminho não disse uma só palavra, entrou na propriedade de meus pais parou a uma distancia segura e me olhou. "Depois do jantar fique pronta!... Venho te buscar pra gente se ver!". "Você está braço comigo?", perguntei com receio. "Não!... Eu não tenho motivos para ficar bravo com você!", ele sorriu, bateu na minha perna levemente como um carinho, "Agora desça, sua mãe está na porta te esperando!". Abri a porta e desci sem poder dar um beijo no meu namorado, caminhei devagar até a metade do caminho e olhei para traz quando Nigel saiu levantando poeira, minha mãe abriu os braços e beijou o topo da minha cabeça, "O que foi? Brigaram novamente!?". "Não sei!", disse olhando para minha mãe, "Um menino da escola me pegou a força e me beijou, e ele estava lá e ficou muito bravo!". Minha mãe sorriu e me pôs para dentro e me levou até a cozinha, eu me sentei no balcão, sabia que tinha algo bem gostoso para comer, normalmente era seu modo de me fazer provar coisas novas, ela me olhou assim que pegou a assadeira do forno, "Seu primo é como um irmão para você!... Ele se preocupa tanto que chega a te defender esses cachorros!". Minha mãe me serviu um pedaço de torta de legumes, o cheiro estava magnífico, fechei os olhos ao sentir o cheiro e sorri, minha mãe estava apoiada no balcão me olhando com um sorriso no rosto, ela era tão linda, seus cabelos negros e compridos iguais aos meus, seus olhos verdes eram duas esmeraldas, mesmo tendo 50 anos de vida, ela era linda e jovial para sua idade, meu pai também, era um senhor de 56 anos charmoso e elegante com seu porte militar e cabelos cortados bem rente ao couro cabeludo. "Mãe!?", dei uma garfada na torta e enfiei na boa antes de perguntar, minha mãe ainda me encarava, " É proibido primos namorarem?". Nossos olhos se encontraram, minha mãe deixou de sorri, pigarreou e coçou a testa, "Está acontecendo alguma coisa entre você e Nigel?". Aquela pergunta quase me fez engasgar, sacudi a cabeça negando e voltei a comer a torta, "É que na escola tem um casal que namora escondido... E hoje descobri que são primos!... Eu não entendi por que não podem namorar como todos os outros!". Não sei se aquela conversa colou, mas minha mãe sorriu e deu aparência que tinha relaxado, "Primos são como irmãos!... e por terem o mesmo sangue e se quiserem vir a se casar e ter filhos corre o risco de virem com malformação... E tem os casos dos parentes que não aceitam de forma alguma!". Minha curiosidade era enorme, eu queria saber se minha mãe era contra, respirei fundo e tomei um gole do leite que ela me serviu a pouco, meus olhos se encontraram com os dela novamente, "Você é contra?". Minha mãe me encarou novamente e consentiu com a cabeça, "completamente contra, e antes que cometa uma besteira... então desista!". Abri a boca e fechei, aquilo para mim foi triste demais, minha mãe me largou sozinha e sumiu de minhas vistas, a dois anos venho namorando Nigel e essa noite resolvemos que não dava mais para esperar, queríamos ser um do outro, e não estava a fim de voltar a traz, eu iria ao nosso encontro romântico de hoje a noite, empurrei o prato e peguei meus livros e fiz o que sempre fazia, estudar e por minha lição em ordem, assim não deixava minha mãe com a pulga a traz da orelha achando que tinha algo de errado acontecendo em minha vida, mas eu estava um pilha de nervos e não via a hora de me encontrar com o amor da minha vida. Tia Ema apareceu depois de vinte minutos que minha mãe tinha me deixado sozinha na cozinha, ela sim há um tempo vinha desconfiando do que rolava entre eu e Nigel, ela era esperta e às vezes nos esquecíamos nas nossas brincadeiras e excedíamos um pouco, nos agarrando e caindo ao chão, ele me fazendo cócegas e eu pulando em seu pescoço e montando em suas costas e beijando seu rosto demoradamente e as vezes dormíamos abraçados no sofá quando tinha festas, ou fazíamos visitas longas em sua casa. "Victória!... Onde está sua mãe?", levei um susto ao ouvir sua voz ao meu lado, naquele exato momento estava pensando como seria estar nos braços de Nigel. "Oi Tia!... Ela deve estar lá para dentro!",apontei com o lápis em direção ao corredor que dava para os quartos. "Você está bem?!", perguntou titia colocando meu cabelo para traz. Sorri concordando, ela deu um tapinha nas minhas costas e quando ela saiu do meu campo de visão, vi Nigel parado em pé na porta de casa, olhei em volta para ver se titia tinha saído e sumido de nossas vistas e olhei para Nigel, ele se aproximou, não sorria, não parecia contente. "Estava pensando em você!", disse baixinho. Nigel se apoiou no balcão perto de mim e puxou meu caderno e deu uma olhada na minha lição, ele estava sendo meticulosamente discreto, puxou o lápis da minha mão e fez a conta para mim e depois explicou, eu sabia fazer, eu só estava enrolando, mas gostei da forma que abordou o assunto, nós dois sabíamos quando estávamos sendo vigiados e por algum motivo entrei em sua atuação de primos amáveis, abri o livro e mostrei outro exercício que não tinha entendido bem e ali ficamos discutindo sobre o problema de matemática, ele fazia piada com a matéria e isso me divertia e acabávamos rindo como dois bobos. Olhei para Nigel, "Eu queria tanto ter liberdade de poder pular no seu pescoço e te beijar e te curtir!". "Logo vamos embora daqui e vamos poder desfrutar de nossa liberdade!", ele fechou meu livro e se aprumou e olhou em direção ao corredor e sorriu para minha mãe. "Tia Corine!", os dois se abraçaram e minha mãe deu um beijo estalado no rosto de Nigel. "Esse menino está cada vez mais bonito!", disse minha mãe pegando em seu rosto. Sorrimos para ele, eu ainda mais, ele era meu e eu o amava e ele a mim, mamãe serviu torta de legumes para os dois e eu saí da sala para guardar meu material, logo voltei e me sentei na saleta de TV, "Nigel!?... Vem jogar vídeo game comigo!?". Ficamos uma hora jogando vídeo game, eu adorava ver Nigel jogar aquele cabelo para traz nervoso quando não conseguia ganhar uma partida, eu e ele gritávamos como dois adolescentes, mas sabíamos que os olhares estavam pregados em nós. "Você vai perder essa!", disse Nigel batendo de ombros comigo. "Eu não perco uma!", coloquei a língua para fora e apertei o comando para o boneco do Street Figther nocautear seu adversário, levantei com os braços para o alto e gritei, "AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH... GANHEIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!", e soltei uma gargalhada. Nigel me puxou para seu colo e começou a fazer cócegas, "Você passa o dia jogando esse troço e não dá chance para eu ganhar!", ele me largou jogando o cabelo para traz e eu tinha que debochar. "Você é um fracote no jogo!", mostrei a língua para ele e pulei o sofá e saí correndo, Nigel correu a traz de mim e saímos no quintal rindo e correndo um a traz do outro, no fim ele me pegou e me derrubou no chão, me fez mais cócegas e ficamos deitados no chão arfando. Minha cabeça dava nó, o olhei e me deitei de bruços e levei meus pés para o alto balançando, "Minha mãe também é da mesma opinião que da titia!", disse atirando pedrinhas que achava no chão, torci a boca e olhei em direção a casa, torci a boca chateada. "Minha mãe diz que por sermos primos de primeiro grau, não podemos ter filhos!", Nigel me encarou. "Mas quer saber!?... Não estou nem aí!... Eu não pretendo ter filhos logo de cara e acho que você também não!". Chacoalhei a cabeça, eu queria me formar, queria ser médica, o olhei e sorri, mas logo desfiz o sorriso, "Por que o preconceito?". "Coisas da cabeça as pessoas!... Elas preferem enxergar o m*l, do que o bem!". "Amo você Nigel!", disse deitando a cabeça nos meus braços. Nigel soltou um longo suspiro, "Amo você Victória!". Depois que Titia Ema e Nigel foram embora, eu entrei, tomei um banho longo na minha banheira e me depilei, nem sei se podia fazer isso, mas eu queria estar linda para ele e para a minha primeira vez, minha mãe bateu na porta várias vezes para eu sair, mas a musica alta deixava claro que não queria atender aos seus pedidos, passei creme no meu corpo e coloquei um conjunto de calcinha e sitia azul claro com um pouco de renda, eu me senti especial naquele traje, escovei meus cabelos e os prendi para meus pais não perceberem que iria sair. Me sentei a mesa para jantar, comi pouco, já tinha me empanturrado de torta de legumes no final da tarde e também estava ansiosa para hoje a noite. "Victória teve um beijo roubado hoje à tarde!", disse minha mãe pegando a travessa de brócolis cozidos, meu pai me olhou surpreso, revirei os olhos achando aquilo desnecessário. "Está namorando minha filha!?", perguntou meu pai me encarando surpreso e por algum motivo achei que estava feliz. "Não Pai!", disse empurrando o prato, "Detesto o Rômulo e nunca namoraria aquele menino!". "Você vai fazer dezoito anos e é normal querer namorar!", meu pai pegou minha mão, "Tem algo de errado?". O encarei querendo entender o que ele queria dizer com aquilo, olhei para minha mãe e depois para ele de novo, "Ah!... Não!... Eu gosto de meninos!", me senti constrangida e perplexa. "Se você disser que não gosta... Tudo bem!... Vamos entender!". "Pode parar pai!... Eu gosto de um menino, mas ele não gosta de mim e eu não vou ficar correndo a traz dele!", passei a mão no rosto, "Não é por que não namoro e não tenho uma vida como as outras garotas, que não gosto dos garotos, eu só não achei a pessoa certa!". Meu pai sorriu aliviado e olhou para minha mãe, eu a olhei, meus olhos denunciaram de quem eu gostava, ela soltou um longo suspiro e balançou a cabeça negativamente, queria que ela compreendesse meus sentimentos, me levantei. "Boa noite!", disse me retirando da mesa. "Por que não fica mais um pouco!?", meu pai me segurou, "Falamos algo que te magoou?". "Pai... Eu só estou cansada e amanhã eu acordo cedo para ir à escola!", Me inclinei e beijei o rosto do meu pai, dei a volta e beijei minha mãe e segui para o quarto e me fechei por lá, sabia que às 23h alguém iria bater na minha porta e conferir se eu estava dormindo e coberta, então nem me arrumei, só me cobri e liguei o abajur e peguei o livro que estava lendo e me deitei. Quase 23h e minha mãe passou em meu quarto, desta vez ela nem bateu, e abriu e estreitou os olhos para mim na cama, "Filha!?... Apague a luz e vá dormir!". "Boa noite mãe!", desliguei o abajur e escorreguei para debaixo das cobertas, minha mãe fechou a porta e respirei fundo e aguardei pela chagada de Nigel.

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