Christian afundou em sua cadeira de couro, seu escritório se tornando um refúgio após um dia exaustivo de reuniões intermináveis. A luz do sol que passava pelas paredes de vidro parecia refrescante e, ao mesmo tempo, sufocante. Ele olhava fixamente para Sophia, sua assistente, concentrada em seu trabalho na mesa dela. As paredes de vidro que os separavam eram um c***l lembrete de quão próximos, porém distantes estavam. Esfregando as têmporas, Christian soltou um suspiro de frustração. Estava cansado, é verdade, mas seu cansaço ia além da carga de trabalho do dia. Seus pensamentos sempre voltavam para Sophia, um loop indesejado que o deixava tanto culpado quanto frustrado consigo mesmo. — Por que tenho que me sentir assim? — Ele se perguntava. Ele a viu evoluir de uma assistente tímida e