2° Capítulo

1321 Words
* Beatriz Narrando Minha vida não é um conto de fadas, mas posso dizer que hoje eu tenho uma vida boa, e muito boa, não pelo dinheiro e sim pela minha família, tenho meu pai comigo e ainda ganhei uma mãe de brinde eu amo muito a Yolannda como se ela fosse a minha mãe, ela me acolheu de uma forma tão materna que não tem como ter outro sentimento com ela. Também construí a família dos meus sonhos com Gabriel, hoje eu posso dizer que Analu é minha filha, ela tem meu nome na sua certidão de nascimento, foi retirado o sobrenome da vagabunda da Nathalie e colocaram o meu, mas Analu ainda não sabe sobre a Nathalie, ela ainda acha que nasceu de mim, Gabriel ainda não quer dizer nada a ela, eu tenho muito medo da reação dela quando souber, na verdade meu medo é que depois dessa conversa ela não me veja mais como sua mãe, mas por enquanto prefiro não pensar nisso, prefiro viver nosso presente e amar ela como ela merece. Acordo e como sempre Gabriel não está mais na cama, esse homem madruga, ele acorda muito cedo para ir para academia, ele está cada vez mais forte e mais gostoso. Me levanto e faço minhas higienes devagar, hoje é sábado e as crianças não têm escola, então não preciso fazer as coisas correndo e nem acordar eles cedo. Desço e vejo a mesa posta com o café da manhã, me sento e começo a tomar meu café tranquilamente conversando com as meninas da cozinha, eu quando estou sozinha sempre faço elas se sentarem e tomarem o café comigo, quando o Gabriel está eu também chamo, mas elas têm medo dele, elas falam que ele tem cara de mau, elas falam e começam a se tremer e eu fico rindo da cara delas. - Bom dia famíliaaa. – Minha mãe entra gritando. - Bom dia, está tão animada. – Falo. - Estou mesmo, dei a noite toda. – Disse fazendo as meninas rir. - Mãe, você me traumatiza. – Digo. - Até parece que você não faz essas coisas. – Diz se sentando. – Cadê meus netos? vim buscar eles para ir ao shopping comigo, Giovanni e Lorenzo. - Estão dormindo, não acordei eles cedo, a Gi não vai? – Questiono. - Não, está estudando para a prova da faculdade, aquela menina puxou mesmo o pai, quer ser a melhor em tudo, eu na escola, ficava feliz só em ter a nota mais ou menos, e eu sempre tinha umas ruins. – Diz colocando um morango na boca. - Eu nunca tive notas ruins. – Digo. - Vocês duas são a cópia idêntica do Giovanni. – Fala pegando outro morango. - Bom dia, mamãe. – Analu diz vindo até a mim e me abraçando, ela sempre faz isso e eu amo esse carinho dela comigo. - Bom dia, minha princesa. – Falo dando um beijo nela. - Bom dia, vovó. – Ela diz abraçando minha mãe. - Bom dia, vamos ao shopping com a vovó e o vovô? – Ela a questiona. - Sim, depois você me leva para tomar sovete de molango. – Pede toda empolgada. - Eu levo minha meiguinha. – Responde abraçando e enchendo ela de beijos, meus pais amam a Analu. Analu senta e começa tomar seu café da manhã, e como sempre o café da manhã deles eu sou bem regrada e sempre frutas com iogurte e pãozinho com presunto que eles amam. Arthur acorda e como sempre me chama para ajudar ele a escovar os dentes e trocar sua roupa, mas minha mãe subiu para ajudar ele. Enquanto eles tomam o café deles, minha mãe foi pegar as roupas dos dois. Assim que minha mãe sai com os dois eu decido ir até a academia atrás de Gabriel, ele vai na academia do condomínio mesmo, nosso condomínio é tão grande que até mercado eles tem aqui dentro. Chego na academia e fico admirando meu homem de longe, ele ainda não me viu. Gabriel está cada vez mais gostoso só de ver ele levantado todo esse peso me subiu um fogo, essa gravidez está me deixando muito assanhada, mas também não tem como não ficar, aqueles braços fortes, seu abdômen sarado cheio de gominhos, e seu mastro, só te pensar na grossura eu fico toda molhada. Vejo uma mulher indo até ele cheia de más intensões, meu sangue já ferve, será que não está vendo a aliança no dedo dele. - Oi, você poderia me ajudar ali naquela máquina? Eu não sei mexer direito nessas coisas. – Pede se achando. - Não, eu não trabalho aqui. – Responde ríspido. - Eu sei, você é morador como eu, mas eu só quero uma ajudinha. – Disse. - Se sabe que sou morador e não o professor para que pediu a minha ajuda? O professor está logo ali. – Ele diz e aponta para o professor que está ajudando outra pessoa. - Mas ele está ocupado e se você não entendeu eu quero a sua ajuda e não a dele. – Ela fala se debruçando no aparelho que ele está usando. - Está surda minha filha, ele já disse NÃO sua oferecida. – Falo irritada. - Quem é você? – Ela me questiona me olhando dos pés à cabeça. - A mulher dele, a esposa dele, a mãe dos filhos dele, está bom para você ou quer mais. – Falo olhando para ela. - Ele é casado com você? – Pergunta fazendo cara feia. - É por que algum problema? – Pergunto indo na direção dela. - Amor, minha linda não faça isso, olha nossa Elisa. – Gabriel diz entrando na minha frente. - A Elisa está ótima, já essa oferecida eu vou dar na cara dela. – Digo com raiva. - Deixa ela para lá minha linda, vamos para casa minha ciumenta surtada. – Diz me abraçando e me fazendo andar para fora da academia. Saio irritada com ela e com ele por não ter deixado eu bater nela, saio na frente dele e indo andando bem rápido para casa o deixando para trás. Chego em casa e subo direto para o quarto e para relaxar eu entro no banheiro, tiro minha roupa e entro no box para tomar um banho. - Bia, minha linda. – Gabriel diz entrando no banheiro. - Me deixa em paz, vai lá ficar malhando para aquelas oferecidas. – Falo irritada. Ele tira sua roupa e entra vindo até a mim. - Minha linda, não fica assim comigo eu não fiz nada. – Disse me abraçando por trás. - Mas defendeu ela, eu estava pronta para dar uns tapas bem dado naquela oferecida, mas você a defendeu. – Digo me virando e olhando em seus olhos. - Minha linda, eu não a defendi, eu só não quero que você se machuque, você está esperando nossa Elisa, eu te amo minha ciumenta e pelo que eu percebi, você me escutou negando a ajudar ela. – Ele diz e sorri de lado me deixando toda derretida para ele. - É eu ouvi. – Falo. - Eu te amo minha linda. – Fala e me dá um selinho. – Cadê as crianças? – me questiona lavando meus cabelos. - Minha mãe pegou eles aqui e os levou no shopping. – Respondo. - Hummm então hoje você é todinha minha. – Diz sussurrando em meu ouvido. - Sim, sou todinha sua. – Digo acariciando seu mastro fazendo cara de safada. – Mas, você está de castigo por não ter me deixado bater naquela oferecida. – Falo saindo de dentro do box me enrolando na toalha e deixando ele no banheiro sozinho. - Bia, volta aqui, eu vou te pegar sua safada, você não vai me deixar assim de p.au duro. – Diz saindo do box. Mal sabe ele que o castigo dele vai ser deitado pelado o dia inteiro comigo.
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