Miguel levou Luiza para sua casa, mas o caminho todo calado.
Luiza não sabia como agir o que fazer ou falar estava nervosa na presença dele, tentou puxar conversa, mas ele não respondia.
Miguel estacionou o carro, saiu do carro batendo a porta e não falou com ela.
Luiza ficou dentro carro não sabia se iria embora ou se ficavam, as roupas delas ela tinha colocado no carro dele no banco de trás olhou para trás e viu até ele já tinha tirado.
Resolveu entrar iria pegar suas coisas e ir embora.
Ela entrou e Miguel a ignorou, foi até o quarto viu que a bolsa aonde estava suas coisas, mas estava vazia encima de uma poltrona abriu a porta do guarda roupa e encontrou as suas roupas, estavam passadas e no cabide, ela chorando foi tirando as roupas do cabide e colocando na bolsa, Miguel entrou no quarto, falou irritado
- Você sente alguma coisa por ele Luiza?
- Não ( Luiza nem se virou para responder)
- Luiza, olha para mim enquanto estou falando com você.
Luiza chorando
- Pois não Sr. João Miguel, pode falar.
- Você sente alguma coisa por ele?
- NÃO! eu não ficaria com ele nunca mais na minha vida e acho que não deveria ficar com você também.
- Porque não me contou que ele estuda com você?
- Ele estuda na mesma universidade, faz curso profissionalizante lá não estuda comigo.
- Você sabe muito bem que ele só está lá para ficar com você.
- Claro o Mundo todo quer ficar comigo.
- Luiza esse sarcasmo não combina com você.
- Claro que não combina, eu tenho que ser sempre a coitadinha, i****a fácil de enganar.
- Eu não falei isso.
- Mas está me tratando assim, não precisa falar Miguel, você está irritado porquê viram a gente junto, não te preocupa ninguém te conhece lá, não vai arranhar sua imagem ser visto comigo.
- Luiza do que você está falando, eu fiquei irritado porquê aquele cara está te cercando e você não me falou nada, eu te beijei como você sabia que ele estava olhando me empurrou para longe de você.
- Não eu te empurrei porque você estava me expondo como uma qualquer, não só para ele, mas para todo mundo que passava acendeu a luz do carro para me agarrar daquele jeito.
- Eu não pensei nisso, dessa forma.
- Não, você só quis mostrar que você tinha ganhado, que eu sou um objeto, depois se arrependeu de ser visto comigo, nem dirigiu mais palavra para a mim, saiu do carro batendo a porta me deixando para trás sem saber o que fazer.
- d***a Luiza eu fiquei com ciúmes, você quase casou com aquele cara, chegou a cogitar voltar para ele depois de tudo o que ele fez, falamos muitas vezes da sua faculdade e você nunca mencionou ele.
- Porque eu não me importo com o que ele faz da vida dele, e seria no mínimo estranho eu chegar falando para você do meu ex, eu não queria ele no meio da gente.
- Luiza larga essa bolsa, me desculpa eu fiquei morrendo de ciúmes, eu nunca tive ninguém na minha vida assim, nunca tive um relacionamento antes.
- Nós não temos um relacionamento, eu sou no máximo seu passatempo!
- É isso que eu sou para você?
- Miguel não inverte as coisas, você pode ter a mulher que você quiser, eu sei muito bem o porquê desse namoro escondido, eu vou para minha casa.
- Luiza eu quero você, d***a eu fiquei com ciúmes, eu também não sabia como agir, você me empurrou e me afastou de você, quando aquele b****a estava nos olhando.
- Eu não te afastei por causa dele, te afastei porque me senti usada.
Miguel puxou Luiza pela cintura beijando ela com intensidade.
Ele foi tirando a roupa dela rápido com insanidade , Luiza correspondeu.
Miguel passou a mão sobre a cama e atirou as roupas e bolsa da Luiza no chão, deitou ela na cama e a amou com voraz intensidade
Depois Luiza estava nua deitada nos seus braços.
- Lu me desculpa eu fiquei com ciúmes.
Ela de inclinou.
- Ciúmes dele, você pode ter ciúmes de qualquer um menos dele, eu prefiro ficar sozinha a vida, do que voltar com ele.
- Lu fica, não vai embora fica aqui comigo.
Luiza voltou a deitar no peito dele, beijou e ficou brincando com os pêlos do seu peito.
Acabaram dormi naquele clima estranho de incerteza.
Luiza acordou com os gritos de socorro de Miguel, ele estava preso em um pesadelo.
Miguel estava com 10 anos estava preso dentro da sala do necrotério batia na porta sem parar, até a porta se abrir, depois corria pelos corredores do hospital, escorregando no sangue do chão, a sua volta tinha macas com os corpos da mãe dos avós, correu até o saguão escorregando caindo e levantando, viu Anthony, mas ele também estava morto.
Luiza tentava acorda Miguel que não acordava, ele chorava e pedia socorro.
Luiza estava apavorada, sacudia ele pelos ombros, mas ele estava demorando a acordar.
Miguel acordou apavorado com a respiração ofegante, não conseguia se localizar, Luiza colocou as mãos no rosto dele e falou.
- Miguel, olha para mim, meu amor olha pra mim.
Miguel olhou para ela, colocou a mão no rosto dela.
- Luiza, Luiza, você está aqui.
- Eu estou aqui com você.
Ela abraçou ele ficou no peito dele.
Assim que ela cochilou Miguel levantou e foi para o sofá se sentou e colocou as mãos no rosto falando para ele mesmo.
* Que d***a, agora eu ferrei tudo.
* O que eu faço agora.
Luiza levantou e se enrolou em uma manta e encontrou ele no sofá.
Miguel ergueu os olhou e viu ela olhando para ele, na hora ele teve certeza que ela iria dizer que iria embora.
Ela foi até ele e sentou no colo dele, colocou a manta envolta dele também e se aninhou no peito dele.
- Lu, desculpa eu assustei você.
- Não, você quer ficar sozinho ou posso ficar aqui com você?
- Fica comigo.
- Vamos deitar comigo
Os dois deitaram no sofá, Miguel deitou e Luiza deitou no braço dele que abraçou ela por trás.
Ela ficou acariciando o braço dele, Miguel entrelaçou a mão dele na mão dela.
Ficaram horas acordados em silêncio, cochilaram quase ao amanhecer.
De manhã Luiza acordou primeiro que ele, se virou e beijou o peito dele.
Miguel acordou e acariciou o rosto dela a abraçou ela firme beijou a testa dela.
- Lu deixa eu levantar preciso de um banho.
Miguel se levantou tomou banho, Luiza também foi, tomaram café da manhã mas o clima ficou estranho.
Miguel sentou no sofá e Luiza sentou ao lado dele.
- Miguel o que aconteceu ontem a noite.
Miguel demorou um pouco e depois respondeu.
- Você não está faltando da faculdade né?
- Não, estou falando do seu pesadelo.
- Luiza desculpa por ter insistindo tanto para você ficar a culpa foi minha.
- Miguel o que aconteceu.
- É terror noturno.
- Isso veio do estresse pós traumático?
- Eu falei durante o pesadelo?
- Não, só coisas incoerentes, só pediu socorro, você quer me contar.
- Luiza eu não quero falar sobre isso já aconteceu a muito tempo, me desculpa, mas não estou preparando para falar ainda.
Luiza abriu os braços dele se sentou no colo dele.
- Você ainda quer que eu fique aqui?
- Eu quero ficar com você Lu.
- Então o que vamos fazer hoje?
- O que você quer fazer?
- Quem sabe aproveitar a piscina eu trouxe um biquíni.
- Você quer realmente ficar depois de ontem?
Luiza com os braços envolta do pescoço dele.
- Miguel eu não sei explicar, mais tem uma coisa que me atrai para você, eu quero ficar aonde você estiver.
Aconteceu o primeiro beijo da manhã intenso forte cheio de amor palavra que os dois sabiam que estavam sentido, mas não tinham coragem de falar.
Passaram a tarde na piscina, curtiram o dia como um casal de adolescentes apaixonados, a noite fizeram amor, colocando tudo para fora, sentimentos e conexões, Luiza cansou amoleceu e Miguel foi se levantar para sair da cama.
- Aonde você vai Miguel?
- Vou dormi no outro quarto, assim você descansa.
Luiza sentou e olhou para ele.
- Não eu quero dormir com você.
- Lu pode acontecer novamente
- E se acontecer eu quero estar com você Miguel.
- Você tem certeza,?
- Eu tenho certeza, vem me abraçar está frio.
Miguel deitou e abraçou ela, ele se virou de peito para cima e ela deitou no peito dele e ficou brincando com os pêlos.
-Te incomoda meus pêlos.
- Eu gosto.
- Eu tiro se você não gostar.
- Eu gosto é selvagem.
Miguel começou a rir.
- Não é selvagem eu não tenho muitos pêlos.
Ela beijou o peito dele e falou .
- Está na medida certa para mim.
- Boa noite Lu.
- Boa noite Miguel, posso ficar no seu peito.
- Pode sim eu amo quando você baba no meu peito( risos).
- Eu não babo Miguel.
- Baba sim, mas eu até que gosto.
- Não babo nada, vai dormiu.
Acordaram abraçando, dormiram gentilmente entrelaçados um no outro.