Lina Narrando,
Eu suava e tremia na mesma proporção, estava com medo de falar algo errado e acabar com todo os planos dos policiais e ele me matar aqui mesmo.
Quem é você?
—Aqui quem faz as perguntas sou eu. - Ele me virou e vi seu olhar vacilar ele me olhou de cima a baixo, mas eu não conseguia decifrar nada.
Eu vim de outro País, fiquei presa na imigração e quando fui liberada me disseram que aqui era um bairro mais em conta até eu conseguir um emprego.
— Não to pondo fé na sua história e por isso eu vou ficar de olho, qualquer passo em falso eu te passo. - Ele saiu e eu logo fui trancar a porta colocando uma cadeira atrás para me sentir um pouco mais segura, eu não sabia o que fazer e só conseguia pensar que iria morrer a qualquer momento, jamais iria conseguir me aproximar desse homem seduzir ele muito mesmo.
Depois daquele dia já tinha quase 15 dias que estava aqui, eu estava olhando um neném filha de uma vizinha e acabei pegando amizade com ela e foi uma boa pois ela é bem lingua solta e conta da vida de todo mundo aqui, o pai do filho dela trabalha pro chefe é como se fosse seu braço direito, eu precisava conquistar a confiança total dela até que a mesma resolva me apresentar a eles isso tem que dar certo, eu preciso que dê certo.
Era sexta feira e eu estava chegando do supermercado, e na minha porta estava o tal chefe o cara que é pais do neném que eu olho a minha vivinha, na mesma hora eu pensei deu alguma merda.
—Vizinha: Iai colega, ta disponível anoite vai rolar uma festinha logo ali vamos.
Não sei se devo, não conheço ninguém lá.
— Vizinha: Eu te apresento, passo aqui as dez. - Eu concordei e entrei, mas sentia o olhar do chefe sobre mim, eu preciso pensar em uma maneira rápida de me aproximar dele sem que ele desconfie de nada, mas vai da r**m porque eu sou muito péssima em mentir.
Não sei o que esperar dessa festa.
A intenção é chamar a atenção do chefe.