Tinha ficado em cólera de ciúmes com a ligação do funcionário do mercado, mas havia cumprido a promessa de não ser grosseiro com ela, ciúmes não justifica maltratar aquela moleca que estava nos seus braços. Mesmo jovem ela tinha sido uma excelente mãe, e ia tratá-la com o respeito que ela merecia. Parou na porta do quarto de visitas. _ Olhe para mim, Dya. Alisou o rosto dela com carinho. _ Não vou feri-la, é a mulher que eu amo e mãe do meu filho. _ Eu sei. Estou nervosa. O quarto tinha rosas-vermelhas no chão e na cama. Ele tinha preparado tudo, todos os dias ele entrava ali e ansiava pelo momento em que ela estivesse em seus braços, nua. Na cama a colcha tinha uma serpente desenhada, sabia que ela gostava da imagem, e havia comprado enquanto passeava com Bento no shopping. Acende