Construção

1201 Words
Apesar de já ter mantido contato sexu@l com algumas mulheres, não suportava viver cercado por mulheres seminu@s, que acreditavam que se insinuar para ele o agradaria, gostava de tomar a iniciativa, mas poucas mulheres prenderam sua atenção por mais de uma noite. Elas se agradavam do s&xo e carteira dele, mas não de sua companhia. Quando as mulheres com quem manteve algum relacionamento chegavam, elas acreditavam que a vida de luxo e festas glamourosas estava garantida, mas os irmãos não tinham o hábito de manter financeiramente mulheres, nem que elas fossem exageradamente bonitas e sensu@is. Outro fator era que os irmãos compartilhavam suas mulheres entre si, e elas achavam que isso significava que podiam estar com outros além deles, mesmo Ezequiel e Benjamin alertando do contrário. Assim elas descobriam que eles não costumavam repetir um aviso, e elas descobriram isso da pi0r forma possível. Incrivelmente, mesmo naquele mundo, os relacionamentos sexu@is que tiveram não foram muitos. Essa orgia que as mulheres que frequentavam o clube noturno estavam acostumadas era demais até para eles, isso significava colocar a saúde em risco. E Ezequiel e Benjamim tinha um código inquebrável entre eles, o de nunca estar com uma mulher sem camisinha, isso evitaria problemas futuros, tanto de saúde quanto de gerar uma criança que não desejavam. Benjamim ficou alguns minutos na piscina, quando conseguiu se acalmar adequadamente, saiu e colocou sua bermuda. Não encontrou Bel na cozinha e soube que o passarinho fugia dele. Ezequiel chegaria mais tarde, talvez seu irmão conseguisse acalmar os medos dela. Se deitou no sofá da sala e ligou a TV em um jogo de futebol americano. Depois de alguns minutos notou a movimentação dela na cozinha. _ Vamos pedir pizza. _ Certo. Vou para meu quarto. _ Linda, precisamos conversar. Ninguém a chamava de Linda, era sempre Bel. Benjamin se sentou, nesse momento Ezequiel entrou e ela aproveitou para se afastar daquela conversa, foi para cozinha e começou a guardar as louças. Ezequiel se aproximou e cumprimentou o irmão com um selinho. No início aquilo era tudo estranho, dois homens enormes se cumprimentando assim, mas com o passar dos dias ela deixou de se incomodar com aquilo. A parte de cima do terno de Ezequiel foi para o chão, e ele se deitou no sofá e colocou a cabeça no colo do irmão, aqueles momentos também eram comuns,estavam sempre próximos. Assistiam a um jogo ou ao futebol abraçados. Belinda se refugiou no quarto, tinha tomado um copo de suco, e não voltaria para comer pizza, ainda queria manter distância dos dois homens que não se comportavam como seus patrões. Depois do banho colocou um pijama, não era nada chique, nem sexy, não tinha nem mesmo dinheiro para isso. Estava lendo seu livro quando escutou as batidas na porta, ficou em silêncio, assim desistiriam, mas a porta foi aberta por Ezequiel. _ Venha jantar com a gente, não pode ficar sem comer. _ Tomei um suco. _ Não é o suficiente. Não vou m@chucá-la, nem eu, nem o Ben. Só queremos protegê-la. Belinda o olhou como se decidisse se acreditava na palavra daquele homem. Se eles desejassem m@chucá-la provavelmente já teria feito, ninguém impediria, nem ela, não tinha forças para impedi-los. E tinha que admitir que gostava de pizza. _ Só vou colocar uma roupa, já apareço. _ Pode vim assim, não tem problema. Mas ela negou um gesto de cabeça. Benjamin se sentiu ainda mais tentado a estar por perto, quando Ezequiel contou que Linda se recusou a sentar- se na mesa, vestindo uma roupa de dormir. Geralmente as mulheres que o cercavam não tinha pud0r, se sentariam com eles até mesmo nu@s. Mas o passarinho para o qual ele planejava construir uma gaiola dourada ainda tinha, e isso era bom, não desejava uma mulher promíscu@. Ela era feminina, mesmo com cabelos mais curtos, havia uma tiara branca na cabeça dela para prender os fios que começavam a ficar maiores. A menina era delicada, e isso era quente, tinha quase certeza que aquela mulher sentada na mesa, estava intocável, e ele seria o primeiro, só precisava arrumar uma maneira de ser aceito. Quando terminaram ela cuidou das louças, mas no momento que ia se refugiar no quarto, a campainha tocou. Ninguém aparecia por lá, os seguranças que ficavam no portão principal deixaram a pessoa entrar, Belinda viu uma mulher de salto descer do carro. A postura de Benjamin ficou rígida. Os sei.os da mulher estavam praticamente de fora. Belinda se sentiu envergonhada por ela. Para sair da sala precisava passar por Benjamin, mas a postura dele a deixava alarmada. Algo estava err@do. A mulher entrou sorrindo. _ O que faz aqui? _ Vim passar alguns dias com vocês. _Fora. O rosnado que saiu da garganta de Benjamin era dolorido, mas assust@dor também. _Cassandra! Já a proibimos de aparecer aqui. _ Senti saudades. Benjamin se moveu, mas Ezequiel o parou. _ Ben, ela quer te desestabilizar. _ Quero ela fora daqui, já disse a essa …. Ele parou, não queria ofender uma mulher, não na frente de Belinda. A faca que ele comia pizza ainda estava em suas mãos, Ben a rodou com uma facilidade e frieza que Bel engoliu em seco. A mulher pareceu compreender o perigo que corria, os seguranças tinham esquecido de uma ordem dada, o carro dela não deveria passar. Benjamin puxou um charuto da prateleira, ele não fumava cigarros, mas o charuto sempre estava lá,mas Ezequiel sabia que ele estava tenso. _ Belinda, pode tirar o Ben daqui? _Eu? _ Por favor! Belinda não sabia o que fazer, mas percebeu que a mulher a sua frente de alguma forma corria periggo, fez a única coisa que pareceu possível, pegou na mão dele e o puxou, pensou que seria repelida, mas para sua surpresa Benjamim jogou a faca na mesa e a acompanhou como se fizessem isso todos os dias. No momento em que chegaram no corredor, Benjamin a colocou contra a parede. _ Vou beijar você. Não era um pedido, mas mesmo assim ela não iria permitir, não se tornaria a prostitut@ de luxo deles. E quando se cansassem, a jogariam fora, assim como estavam fazendo com a mulher de sala, tinha fugido disso. _ Se tocar em mim, vou embora amanhã mesmo, não sou uma prostitut@. _ Não disse que era. _ Mas estão tentando me transformar em uma.E não vou permitir. Belinda passou por baixo dos braços de Ben e correu para o quarto, dessa vez trancou a porta , se não encontrasse outra forma de conviverem, teria que ir embora daquela casa. Já tinha percebido que os irmãos compartilhavam tudo, até mesmo as mulheres, e não viveria algo assim. Ela tinha certeza que o que queriam era só passar o tempo, mais nada. Ficaria magoada, sozinha e sem emprego. E seu pai a transformaria em uma qualquer se voltasse para casa, e ainda por cima não cumpriria a promessa feita a Beatriz de tirá-la de lá. Em algum momento só limpar e cuidar de tudo na casa, não manteria sua irmã salva.Belinda sabia disso. Tinha medo de acabar baixando a guarda e deixar que Benjamin ou Ezequiel se aproximasse, e quando acordasse no outro dia o arrependimento a deixasse depressiv@
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