Dya não era uma daquelas moças que ficavam presas em casa. Morava, ela e a família em uma choupana arejada e limpa. A liberdade era uma das coisas que gostava na sua vida simples. Tinha sido criada correndo pelos campos e dançando com as outras irmãs. Também andando a cavalo com o seu irmão Pedro. Mesmo pobres, ela era extremamente feliz e grata ao irmão, sem ele teriam passando fome. O pai era um abusador e a mãe deles se separou para preservar a sua vida e o restante da dignidade que ainda tinham. Trocava cartas com os namoradinhos da escola, a sua mãe não se importava desde que fossem da mesma idade que Dya. Mas em algum momento o coração da menina vacilou e ela olhou para quem não devia olhar. O homem era mais velho, rico e amigo do patrão de Pedro. Dya sabia que era errado, mas o