CAPÍTULO 3 No Bordel

819 Words
CAPÍTULO 3 No Bordel Narrado por Brian Entramos no bordel, sem sequer pedir licença, era o que mais faltava, não precisamos de nada dessas burocracias, o nosso poder é visível. Duas mulheres vêm de imediato na nossa direcção todas rebolantes e sorridentes. — Dispenso. — falo seco, e sem parar de andar — Eu não. — Mark diz já todo acesso e pronto para ficar ali mesmo, na companhia das duas belas mulheres. Mas o seu chefe, que sou eu, corto logo o baralho dele. — Hoje não, Mark, sossega lá o ganso dentro das calças. — Que chato. — ele diz emburrado. Eu me viro para uma das mulheres e ordeno sem mais demoras. — Quero falar com o dono disto aqui. — Dois minutos depois aparece um homem que se apresenta como o dono do bordel. — Em que posso ajudar os cavalheiros!— ele pergunta cheio de simpatia. —Venho buscar a garota que foi deixada aqui pela b***a do pai dela. Ele me olha estranho. — Desculpe, mas ela vai ser leiloada amanhã. — Não vai mais, eu pago o que pagou ao pai dela e fim de conversa. — Mas o leilão é para o pai da garota pagar uma dívida. — Eu sei, a dívida dessa avestruz do pai da garota, é para me pagar a mim, pagar à máfia. Ele engole em seco. Percebo que ele não esperava por isto. — Muito bem então. — ele faz sinal para uma das mulheres — Vai buscar a garota. — Não é preciso, eu mesmo a vou lá buscar. — falo cortante e decidido. A mulher me indica o quarto e eu bato ao de leve na porta. A porta é aberta e vejo uma mulher loira e bonita que me olha curiosa e ao mesmo tempo assustada. É claramente a garota da foto mas um pouco mais velha, já não é uma garota, mas sim uma bela mulher. —Tu é que és a Flora?— falo parecendo um trovão. Não quero cá lamechices para nenhuma mulher. Ela encurta o seu olhar para mim. — E quem pergunta?— ela pergunta desconfiada e altiva. — Quem acabou de te livrar de seres leiloada como se fosses uma mercadoria. O teu pai sinceramente, só faz bosta, atrás de bosta. É comigo que o teu pai tem uma dívida. — digo impaciente — Agora vamos logo, que não tenho toda a vida. Viro as costas de imediato e começo a andar pelo corredor e sinto ela logo ali atrás de mim. — Obrigada por me ter livrado desta situação. Livrado, diz ela. A ver vamos se ela vai gostar do que ainda tenho para lhe dizer. Para a Zona Rica Narrado por Flora Depois daquele homem, extremamente bonito aparecer na porta daquele quarto, onde eu me sentia desesperada, ele me levou dali sem nenhum problema. Caramba, estava a ver a minha vida literalmente a andar para trás. Ele no seu passo seguro, anda na minha frente e eu o sigo até um carro preto, ele abre a porta de um dos carros pretos ali estacionado à porta e eu entro. Antes de entrar no carro, percebo que estão mais alguns carros e vários homens todos vestidos de escuro, com armas na mão. Mas quem é esta gente? A Máfia? Talvez até sejam mesmo. Já ouvi falar muito da máfia aqui de Chicago, mas nunca vi ninguém que pertença a ela. Depois de eu finalmente entrar ele dá a volta e entra também no lugar do condutor. Ele arranca e os outros carros ali perto arrancam de imediato atrás de nós. No caminho reina o silêncio dentro do carro. Mas eu só penso no desgraçado do meu pai. Quando chegar a casa eu vou matar o meu pai, penso para mim mesma. Mas ao olhar lá para fora percebo pelos vidros escuros do carro, que não vou na direção da minha casa. Resolvo quebrar o silêncio e pergunto. — Desculpe, mas acho que se enganou, eu não moro para este lado. Ele conduz com o seu semblante carregado. — Não vamos para a tua casa. — ele diz apenas, seco e cortante. O meu desespero volta. E se ele me vai fazer m*l?? Decido sondar o homem bonito, mas extremamente arrogante. — O senhor sabe o meu nome, mas eu não sei o seu. — Brian. — diz seco e sem tirar os olhos da estrada — Brian Costantini. Ele não faz tensões de dizer mais nada, e eu decido também me calar. Pelo menos tem um nome bonito. Percebo que nos dirigimos para os subúrbios de Chicago, mais precisamente para a zona rica, em Highland Park. As mansões aqui são um autêntico luxo. Um enorme portão é aberto e o carro entra, seguido por mais uns dois ou três carros atrás de nós e volta a fechar e vejo vários soldados que rondam o jardim.
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