Fernanda Eu estava tão desnorteada quando sai da casa do Luan, que fiz sinal para o primeiro ônibus que vi pela frente e quando dei por mim, lá estava eu, sentada de frente ao mar, no mesmo lugar onde Pietro ficava quando precisava pensar. Minha cabeça estava fervilhando, eu me sentia zonza e ainda não conseguia entender como cheguei na casa do Luan e menos ainda, o real motivo de eu estar dormindo no sofá dele. Mesmo a minha roupa estando intacta, e eu usar as mesmas peças íntimas que sai de casa, eu ainda tinha a sensação de que tudo foi real, que ele me agrediu e realmente tentou me violentar. Mas, o que não encaixava de jeito algum na minha cabeça, era que o único sinal de que isso tivesse acontecido, seria um leve machucado no canto da minha boca. Contudo, nada disso poderia prova