O Prazo Está a Contar

1049 Words
CAPÍTULO 11 O Prazo Está a Contar Narrado por Elijah Acordei um pouco cansado, cheguei já passava das duas da madrugada. Levanto-me e vou tomar um banho demorado. A água corre quente pelo meu corpo abaixo, tento relaxar todos os meus músculos, sabe bem, e fico ali um bom bocado. Depois de quase meia hora ali, resolvo sair. Limpo-me mesmo dentro da casa de banho, e vou nu em direção ao meu closet. Visto uns boxers justos pretos, a minha camisa branca e o meu fato preto, ajeito-me olho no espelho e sorrio, até que estou bem bonito, kkk. Dou um jeito no meu cabelo, não muito, que não gosto de andar muito penteadinho feito almofadinha. Coloco o meu perfume Carolina Herrera Bad Boy, mesmo a minha cara. Desço para almoçar com os meus pais, eles também já estão prontos. Cumprimento os dois com um beijo em cada um, e sento-me à mesa. Começamos uma conversa dita de gente normal, até a minha mãe falar sobre o assunto. — Sinto que hoje vai ser um dia muito bom. — Ela diz sorrindo — Quem sabe, filho, se não é hoje que encontras a tua futura esposa? Pronto, tinha que estragar tudo com a conversa da esposa, afff. Olho para a minha mãe e pergunto. — Esse assunto é mesmo sério, eu vou ter que arranjar mesmo uma, — faço uma pequena pausa — esposa! — E qual o espanto, Elijah? O teu pai já falou contigo sobre esse assunto, é claro que é sério! — a minha mãe diz decidida. Reviro os olhos. — Não posso acreditar que vocês me deserdam se eu não casar! — digo chateado. — Já falamos sobre isso, — diz o meu pai cortante — o teu prazo são apenas seis meses e já está a contar desde o início da semana quando falamos, portanto, já são menos que seis meses. Levanta-se da mesa dando o assunto por encerrado, e eu fico puto da vida. A minha vontade era já nem ir nessa festa, mas não posso fazer isso ao meu primo Jason. Preparamo-nos para sair, eles no carro deles e eu no meu atrás. Assim quando ninguém der por nada, pego no meu carro e venho embora. Que Bela Surpresa Narrado por Elijah O ambiente aqui até é bastante agradável, a cerimônia lá na igreja eu entrei um pouco, mas depois vim cá para fora, só de pensar que daqui a menos de seis meses vou ter que estar dentro de uma igreja a casar nem sei com quem, revira-me todo o meu interior. Ser obrigado a casar, ao ponto que eu cheguei, logo eu, que fujo do casamento há cinco anos, como o d***o foge da cruz. Isto só pode ser castigo, c*****o. Estou perdido nos meus pensamentos quando a vejo passar, num vestido justo, vermelho, que mostra as suas belas curvas, e que curvas. O seu cabelo cor de chocolate está preso num apanhado perfeito, com algumas mechas a cair propositadamente pelo seu pescoço e rosto, uns sapatos altos pretos. O meu amigo aqui em baixo fica imediatamente alegre, desgraçado, não pode ver uma mulher bonita, pensa que é o meu dono, era só o que faltava. Se acalma amigão, em ti, quem manda ainda sou eu. Ouço alguém chamar, mas nem ligo, o meu olhar não consegue sair de cima daquela belezura. Vejo ela sentar-se perto do lago, que visão mais bonita. — Elijah? Olho e é a minha mãe que me chama. — Oi, — digo ainda surpreso — desculpa, estava distraído. — Isso eu percebi! — ela fala desconfiada. Ela tenta olhar para onde eu estava a olhar, mas eu disfarço, abraço-a e levo-a para o lado oposto. Se ela percebesse, ia se meter já com ideias mirabolantes. — Onde me levas? Vamos tirar fotos com os noivos. O teu primo Jason e a Emily já nos chamaram. — Oh sim, então vamos lá. — digo disfarçando. Estou nervoso e nem sei porquê, louco. Enquanto estamos a tirar as fotos, olho para onde ela está sentada e está descalça e massageia um dos pés aquilo me faz sorrir e naquele momento, os nossos olhares se encontram, e reparo o quanto ela está surpresa por me ver ali, talvez tanto como eu. Quem será ela? Ela e a Emily são um pouco parecidas, serão primas? Talvez irmãs? Hum, daqui a pouco já vou descobrir. Ela levanta-se e vai para dentro do salão, vão abrir o buffet, por isso vamos todos. Vou com os meus pais para uma mesa que nos é indicada e pouco depois, vejo ela chegar com outra moça, bonita também, só mulheres bonitas, santo Deus. Ela senta-se na mesa ao lado da minha e olha para mim disfarçadamente. A conversa que se inicia lá na mesa dela me incomoda, pelos vistos a família quer que ela case, mas que fascínio é esse que as pessoas têm que obrigar as outras a casar??? Não entendo. Aquelas pessoas, cada uma à sua maneira, falam da vida dela como se tivessem alguma coisa com isso. Falam de um cara, que eu presumo que seja aquele mané do café. Ela olha para a amiga que claramente também está desconfortável com aquela conversa de merda, e depois olha para mim e alguma coisa desperta em mim, não sei quem são estas bestas na mesa dela, mas vejo ela tão incomodada que mais uma vez não consigo ficar quieto e em vez de continuar a meter-me na minha vida, já estou de pé ao pé dela. É a segunda vez que vejo esta mulher e é a segunda vez, que a tento tirar de uma situação de merda. — Boa tarde a todos os senhores e senhoras, será que podia roubar a Mia por um bocadinho da vossa companhia? Este povo aqui na mesa ficou com cara de espantados, kkk. — Ah, claro que sim. Diz uma senhora que tem os olhos castanhos como os dela, decerto será a mãe. Uma das mulheres mais novas está embasbacada a olhar para mim, nem tenta ao menos disfarçar. Mia ao levantar-se, diz para a que está de boca aberta me encarando. — Joanne, fecha a boca… e limpa a baba. É ou não é poderosa essa mulher?? Sorrio, peço licença e vou atrás dela.
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