Tudo estava uma bagunça, pouco tempo muita coisa para arrumar, um casamento não se planeja em uma semana, aquilo tudo era uma loucura. Um montão de empregados me fazendo perguntas que eu não gostaria de responder, então era mais fácil para mim fugir para algum canto da casa com uma garrafa de água e um talento nato para fugas. Eles me procuravam pelos corredores com paletas de cores para eu decidir os próximos passos, para eu decidir o que seria feito a seguir. Como eu ia decidir aquilo? Se tivesse pelo menos um pingo de paixão verdadeira por aquele crápula eu poderia até achar linda as cores, as músicas, iria planejar com cuidado como cada docinho ficaria em cima da mesa e o que seria servido aos convidados. Mas não. Tudo o que eu carregava era uma culpa imensa de ser uma v***a que se