PASSADO
Vender o broche que Alex deu foi mais difícil do que ela pensava. Todos os mercearias rurais vizinhos se recusaram a comprá-lo.
Era muito perigoso comprá-lo, já que era tão valioso. Além disso, eles disseram que não tinham a capacidade de pagar o preço total.
Lívia só poderia vendê-lo para um pequeno joalheiro da cidade, um pouco longe da floresta escura.
"Oh, Lívia. De onde veio tudo isso?"
Denise não conseguiu esconder suas dúvidas quando viu Lívia voltando para casa com um monte de remédios.
Independentemente disso, Lívia riu animadamente.
"Sim, foi algo, mas não é uma coisa r**m!"
"Mas por que você não pode me dizer?"
"Você não precisa saber, mãe. O médico diz que isso pode facilmente durar um ano! Então você não precisa mais costurar, mãe!"
Denise continuou a perseguir Lívia, mas uma pessoa fraca não conseguia vencer uma criança saudável.
Além disso, o remédio era ainda melhor do que o antigo. Quão grande é o efeito de drogas caras!
A tosse de Denise diminuiu dois dias depois de tomar o remédio e conseguiu se mover um pouco mais.
Assim que ela se levantou, Denise começou a procurar um emprego. A surpresa e a alegria de Denise fizeram Lívia querer abraçar e beijar Alex descontroladamente.
Lívia estava tão animada e correu para o lugar dos bandidos, cantarolando músicas. Moedas de ouro foram mantidas em uma mão e alimentos caros para Alex na outra.
No entanto, ao contrário do habitual, os bandidos ficaram juntos com rostos sérios na frente do lugar onde Alex estava preso.
Por alguns dias, os bandidos deixaram Alex sem bater nele, mas vendo o que estavam fazendo, parecia que algo havia acontecido.
Lívia segurou a respiração e se sentou ao lado dele.
"Não é muito perigoso? Ele não é apenas uma criança."
"É perigoso, mas com tanto dinheiro, você acha que temos alguma escolha? Agora, se não pudéssemos fazer isso, você sabe o que o Duque fará conosco?"
"Mas, ele ainda é uma criança."
"Vou te dar dinheiro suficiente para poder escapar totalmente daqui. Espero que possamos atravessar para Aswan. Você não sabe que este será o fim da nossa maldita vida?"
"Ok."
"Em três dias."
Não parecia bom, mas ela podia notar todas as coisas importantes. Lívia ficou convencida quando viu os rostos dos bandidos.
O acordo não estava indo bem, e ficou claro que a ordem para matar Alex foi dada de acordo.
Ela não viu nada assim uma ou duas vezes.
Lívia olhou para a moeda de ouro em sua mão.
Pode-se dizer que isso não é uma coisa r**m? É o dinheiro que ela recebeu dele. Se ela ignorar o garoto que estava preso e deixá-lo morrer, esse dinheiro se tornaria dinheiro r**m então?
Pelo menos, Lívia não deu ou recebeu nada das pessoas antes dele.
"Você está aqui?"
Quando Lívia entrou, a culpa ficou mais forte quando ela viu seu rosto brilhar visivelmente na direção em que Lívia se moveu, Alex moveu sua cabeça. O único lugar livre entre os corpos amarrados era a cabeça, e até mesmo essa cabeça foi virada apenas para Lívia. Parecia o garoto que só vê Lívia.
Vendo isso, Lívia se decidiu. Lívia Ferraz não recebe nada de graça, a menos que ela roube. E Lívia não tinha intenção de roubar o favor de Alex.
Lívia se decidiu enquanto olhava para o rosto de um garoto que parecia ser um pouco maior enquanto isso, olhando para ela com um rosto um pouco exausto.
(Eu vou salvar essa criança.)
"A chuva não será fácil. Parece que vai piorar com o passar do tempo."
"Temos que estar preparados para o colapso da casa. Seria difícil evitar essa chuva sem uma pedra mágica. Aswan é ótimo, mas a chuva vai e volta assim."
"Onde poderíamos conseguir pedras mágicas que estão facilmente disponíveis? O que devemos fazer se a casa entrar em colapso?"
Lívia esvaziou os baldes de água da chuva enquanto pegava as histórias de adultos.
As gotas de chuva caíram desde ontem, e hoje, a chuva está ficando mais forte. Lívia considerou isso como má sorte. Foi como se o céu tivesse dado uma revelação para liberar Alex.
(Se fossemos direto para um nível de tufão como este...) Antes que ela não pudesse se locomover, Lívia rapidamente foi ao centro da cidade.
"Ei, garotinho!"
O joalheiro que comprou o broche viu Lívia passar e chamou.
Embora Lívia tenha franzido a testa, o joalheiro ainda saiu correndo da loja e a agarrou.
Ainda assim, graças ao joalheiro que saiu com um guarda-chuva, Lívia conseguiu ficar menos molhada com a chuva.
"Por quê?"
"Onde você conseguiu o broche que vendeu naquela época?"
"Você precisa saber disso?"
"Não foi uma farsa bem feita?"
Parecia que ele não era ainda mais capaz de ser um joalheiro urbano. O que o fez pensar que era uma farsa depois de ver aquele luxo?
"Você achou que era falso? Não, espere um minuto, senhor! Então, foi o dinheiro que você me deu antes do valor de uma falsificação?"
"Hmmm. Do que você está falando? Eu te dei muito dinheiro, então não diga isso! Qual é o seu nome, afinal?"
"Lí..."
"Lí? Qual é o seu nome? Sobrenome?"
"Não tenho isso!"
"Onde você mora?"
"Isso é estranho. O que você faria sabendo disso? Eu só moro em um lugar pobre."
Ela achou que não deveria dizer a ele seu nome verdadeiro imediatamente. O joalheiro da cidade pode usar o nome dela depois de conhecê-lo.