15 parte 1

2684 Words
Nossa quase não conseguimos sair da casa da minha sogra... Tantas perguntas... Dávamos respostas objetivas, Christian tentava responder todas, mas acabou se irritando e saiu me deixando sozinha com a bomba. Meu avô me ajudou e justificou a nossa aventura de se casar sem ninguém saber. Peguei o meu sogro no flagra quando perguntou se Christian tinha feito um acordo pré-nupcial, nem precisou fiz questão de me casar com separação total de bens. Minha mãe tadinha chorava o tempo todo dizendo que perdeu a bebê dela de vez! Essa gravidez está mexendo com os hormônios da minha mãe, nunca a vi chorar tanto. Voltamos para casa nos sentindo intimidados, mas mesmo assim felizes por todos saberem que nos amamos e que agora estamos juntos. Amanhã de manhã faremos a mudança da minha mãe, na verdade já está quase tudo pronto, a mãe de Kathy vem com ela também, não se separam mais conforme as duas disseram só quando forem se casar irão se separar, o bom é que a Kathy fica mais tranquila para me ajudar no nosso plano. Meu insaciável marido está agora nas minhas costas me encarando pelo espelho, abraçando e beijando o meu pescoço. — Nem pensar Sr. Grey! Hoje já tivemos a nossa cota s****l e amanhã é um dia cansativo. Vamos dormir! – falo e já estou molhada com as carícias dele... Ele joga sujo! — Tem certeza Sra. Grey!? O seu corpo diz completamente ao contrário, você está quente, ofegante e só me deixe tirar uma dúvida... Hum molhada! Bem molhada! – Christian desceu a mão devagar pelo meu quadril e levantou a minha perna tendo acesso a minha inundada perseguida. Ele sabe exatamente quando estou excitada, apesar de ontem e termos nos amado muito, essa tensão de amanhã está nos deixando cada vez mais desejosos um do outro. Percebo que ele desce o zíper do meu vestido, este desliza pelos meus pés. Estou de olhos fechados aproveitando cada sensação. Se algo acontecer comigo amanhã, morrerei feliz e amada. — Espartilho não amor! Assim você me mata! Ah se te pego... aiai... – começo a rir, ele cantando aquela música brasileira que está fazendo o maior sucesso aqui em Seattle com a versão em inglês... rs... — Só para você Sr. Grey, por ter conseguido me tirar daquela confusão que minha mãe aprontou sobre o nosso casamento. Nossa ela foi tão dramática, deve ser a gravidez... – falo e Christian desliza seus olhos pelo meu corpo coberto apenas pelo sensual espartilho cor dourada envelhecida e meus saltos. — Meu amor o que menos quero falar agora é de sua mãe, teremos a manhã toda amanhã com ela para conversar. Quero é atacar esse paraíso de ouro na minha frente. – fala e sou delicadamente lançada contra a parede.... *** Nossa noite pareceu uma despedida, não conseguimos dormir direito após nos amarmos bastante, nem banho relaxante tranquilizava o meu marido. Tive que praticamente obrigar o Christian a tomar o remedinho agora nada secreto para ele dormir mais tranquilo, ele dividiu e me deu a metade, mas fingi que tomei e joguei fora, porque amanhã quero estar lúcida e talvez se esse sossega leão acalmar a minha fera posso deixa-lo fora do plano, seguindo em frente apenas com Saywer para pegarmos a bruxa da Leila. Acordo após poucas horas de sono e Christian está dormindo bem, olho à vista da cidade sendo iluminada pelo nascente sol e isso me traz esperanças. Ontem quando Christian se acalmou e dormiu consegui dormir também, tive vários sonhos, bons e melhores, apesar do perigo presumo que tudo ocorrerá bem para nós, mas para esses criminosos acho que não. Tomo um banho relaxante me arrumo de maneira esportiva, vou agora com a Kathy e nossos padrastos buscar as nossas mães para a mudança. De acordo com o Raymond está tudo pronto... — Mãe joga isso fora, esse jarro de flor deve estar até mofado já. – nossa como uma pessoa consegue guardar tanta coisa velha... — Não isso foi o que as crianças do orfanato me deram quando fui embora de vez para morar sozinha. – só dou fora na minha vida pessoal, minha mãe tem apego a tudo o que pode lembrar uma família que ela não teve oportunidade de ter. — Meus amores, tudo pronto para a mudança. Vamos? Para de falar comigo ao mesmo tempo. – os gêmeos Raymond e Roger falam muito as mesmas coisas é até engraçado. — Nossa Sheila, como fomos felizes aqui, amiga passamos tantas coisas juntas... Até namoramos um tempo, mas hoje sabemos que estamos com os homens de nossas vidas, esperando os nossos bebês... – minha mãe fala abraçada a Sra. Sheila e admirando a casa onde moraram juntas algum tempo. Bingo eu sabia que ali tinha rolado alguma coisa. — Eu sabia que vocês duas tinham se envolvido... Meu sensor cupido não falha... – falo e minha mãe me olha incrédula. — Não filha, nunca tive nada com Sheila, falo dos nossos namorados e agora noivos. Fala me mostrando a mão. Não é só você a que faz surpresas não filhota... – minha mãe fala e me beija na testa e sai de mãos dadas com a Sra. Sheila que sorri de nós duas, indo em direção ao carro deles. Atrás os incansáveis noivos delas, mimando por causa da gravidez e porque as amam também. — Steele acha que tudo vai dar certo hoje à tarde? Tenho medo de algo acontecer com vocês. O Dr. Robert e eu ficamos com a parte mais fácil, dar um sumiço nas bolsas de quimioterapia. Tenho medo que algo te aconteça, ou a qualquer um dos outros também! – Kathy fala e me abraça. — Fique tranquila, vai dar tudo certo! Eles não tem chances, estão sendo monitorados o tempo todo, a equipe do Christian e do meu avô são muito competentes... Eu quero que você prometa que assim que entregarem as bolsas a equipe do Christian, voltem para o Escala imediatamente, o Dr. Robert vai para o local combinado, mas você quero longe de tudo isso. O Eliott precisa de você, ele soube de alguma coisa do plano pelo Ethan, falando nisso Ethan também vai esperar no Escala para ficar com a Mia. – falo passando segurança para a Kathy. — Ok. Mas nos mantenham informados, acho que vou ficar sem dedos de tanta ansiedade. – sorrio e vamos juntas para a nossa adorável fusca Wanda, será nossa despedida, vamos coloca-la junto a uma coleção de carros antigos. Advinham os nossos padrastos nos deram dois carros lindos, os dois são herdeiros de uma fortuna, mas não saem do Exército por devoção mesmo. Irei assumir a gerência financeira da empresa deles, que por acaso é uma das parceiras das empresas do Christian, somando o meu atual salário do escritório de contabilidade minha renda vai quadruplicar. A volta para casa foi tranquila, tinham poucas coisas para organizar, as responsáveis pela arrumação do apartamento são muito competentes. Esse prédio é muito seguro e organizado, tirando claro a empresa contratada para fazer a limpeza dos blocos externos que deixaram que cinco funcionários espiões da Elena nos vigiassem, ou melhor, achassem que nos vigiavam. Para o meu desespero o efeito do remédio foi menor do que eu queria, Christian acordou e logo foi avisado de nossa localização, veio para o apartamento onde minha mãe vai morar com a cara de quem comeu e gostou, mas ainda um pouco bravo por não tê-lo acordado. — Meu amor, da próxima vez que combinar algo comigo, espero que cumpra, se não terei que castiga-la. Nem me pergunte como, acho que ficaria empolgada só de pensar. – Christian fala enquanto me dá um abraço de chegada. — Bom dia a todos! Minha sogra, prazer em vê-la. Seja bem vinda ao condomínio Escala, tenho certeza que a Sra. e a Sra. Sheila irão gostar daqui. – agora fala cumprimentando a minha mãe e a mãe da Kathy, nossos padrastos e claro a cunhadinha favorita dele a Kathy (a única que ele tem, já que só tem um irmão.) O Ethan é o cunhadão do peito, esses três só andam juntos e de fofoquinhas pelos cantos. — Agradecemos Sr. Grey, Carla e eu amamos a ideia de morar perto das nossas filhas, mesmo depois de casadas. – para que não entendi, elas vão morar aqui depois de casar? — Não entendi, vocês vão morar os quatro aqui depois de se casarem? – pergunto imaginando que loucura morarem os quatro no mesmo apartamento. — Não Ana, o Christian não te contou? Ele reservou quatro apartamentos deste condomínio para serem moradia nossas. Dois para nossas mães e dois para o Eliott e a Mia, moraremos aqui também depois que nos casarmos. – Kathy fala e fico emocionada com o gesto de carinho que o meu marido tem por mim, nunca tive uma família tão próxima a mim. — Meu amor você é cheio de surpresas, merece uma recompensa mais tarde! – falo no ouvido dele e todos nos olham curiosos para saberem o que falo, mas disfarço. — Então pessoal, vou subir e me arrumar para ir ao hospital encontrar com o Dr. Hyde o charlatão. Vou fazer a minha fase um do plano, confirmar que aceitarei fazer a quimioterapia. – chegou a hora, vamos pegar esses canalhas. Subi com Christian para a cobertura do Escala e nos arrumamos e fomos para o hospital separados da Kathy, ela e o Ethan foram em carros separados e horários também para não desconfiarem de nada. Em todo caso, eles foram ao hospital para pegar as medicações do Eliott e do Christian para a fisioterapia, ninguém pode desconfiar que eles vão ajudar no desvio das bolsas de quimioterapia. Estamos esperando ser chamados na sala da recepção para a consulta com o Hyde, Christian não quis me deixar entrar sozinha, de certa forma me sinto segura com ele ao meu lado, mas mesmo assim ele estando melhor não usando mais a muleta, ele ainda está com o pé fraturado. Taylor e Saywer fazendo a nossa segurança o tempo todo. A secretária solicita que entremos. — Bom dia Dr. Hyde, obrigada por me receber mesmo sem marcar. Então vim dizer que quero começar com o tratamento de quimioterapia imediatamente, se tenho alguma chance de vida, vou me agarrar a ela. Ah esse é meu marido Christian, ele irá me acompanhar no tratamento. – falo convicta e fazendo cara de Monalisa para ele não desconfiar de nada. Christian somente assente. — Bom dia Anastácia! Prazer Sr. Grey, fico feliz e vejo que tem pressa para fazer o tratamento, infelizmente é sua única chance mesmo. Claro começamos hoje, vou solicitar a bolsa de quimioterapia. – o descarado fala como se fosse a coisa mais normal do mundo. Espere e verá Jack Hyde. — Ok! Esperamos aqui. – na mesma hora envio uma mensagem a Kathy e o grupo do plano, dizendo que ele já vai fazer a solicitação. Quero ver a cara dele quando não tiver nenhuma bolsa de quimioterapia na sala de medicação. Passados vinte minutos, o babaca volta com cara de preocupação, apenas em dez a Kathy confirmou que ela, Ethan e Melissa pegaram as bolsas e entregaram ao Dr. Robert, Ross e a equipe de segurança disfarçada e estes irão encontrar com e irão para o local combinado nos aguardar. — Nossa nem sei o que dizer Anastácia, as bolsas de quimioterapia sumiram todas, fizeram nova solicitação, mas leva cerca de dois dias para chegarem ao hospital. Peço que volte em dois dias para iniciar o tratamento. – fala e vibro por dentro, fase um concluída com sucesso!!! — Nossa que pena Dr. Hyde, voltamos em dois dias então. – falo já me levantando e saindo da sala, não aguento ficar mais um segundo na frente desse assassino. São 15 horas eles se encontrarão as 16 no restaurante, todos estão a seus postos. Quando saírem, os Gêmeos Rogers e Raymond vão sequestrar o carro de Jack, Dr. Adam e Steven cuidarão de Elena, Welch e Taylor e suas equipes irão cuidar de Suzana, Sawyer, Eu e Christian cuidaremos de Leila. Depois de sairmos do hospital fomos para a empresa do Christian esperar e encontrar com a Leila, ele disse que marcou uma reunião com ela como pretexto para a pegarmos, garantiu que seria sozinho, o que ela gostou muito e eu não gostei nada... A vaca chega e vai logo se jogando no meu marido... Ai que ódio! Estou escondida com Saywer e ela nem imagina, Saywer tem nas mãos o clorofórmio para desmaiar essa vaca gorda (isso mesmo gorda!). — Christian que bom que quis me ver, estava com saudades. – ela tenta beijá-lo, mas ele se afasta. — Leila por favor! Isso é uma reunião de negócios, preciso que me explique exatamente o que estão fazendo para melhorar o nosso Marketing... – fala e ela parece decepcionada pela rejeição. Nesse momento Saywer sai do banheiro com cuidado e coloca o pano no rosto dela e e não tem tempo para nada, cai nos braços dele desmaiada. — Nunca mais encoste no meu marido sua vaca. E você vai lavar esse rosto e esse braço onde essa mulher encostou, não chegará nem perto de mim com o cheiro dessa gambá. – falo perto do ouvido dela. E para Christian que me olha incrédulo, mas segue para o banheiro para fazer o que eu disse. Saywer não consegue conter o sorriso, mas morre logo quando Christian volta. Saímos pelo elevador privativo, mas aos que viram dissemos que estamos levando Leila ao hospital. Recebo mensagem de todos, dando o ok que pegaram os criminosos, Hyde ok, Suzannah ok e a vaca da Elena ok. Eu Vaca Leila ordenhada! Coloco no grupo e todos colocam emotion de risos. Chegamos ao local e encontramos com todos os envolvidos no nosso plano, colocamos os quatro sentados nas cadeiras, Melissa pega as quatro bolsas de quimioterapia e insere no intravenoso de cada um, estão amarrados lógico. Passadas três horas, eles começam a acordar, estão amordaçados e amarrados e tomando o remedinho que queriam injetar em mim... — Boa noite Elena, Leila, Suzannah, Dr. Hyde nos encontramos antes do previsto. – eles ainda estão meio grogues, mas Elena tenta falar e não consegue, o rosto dela é de pânico. Todos os outros calados, e olhando pelo espelho translucido, não quero que esses criminosos saibam quem me ajudou, apenas Saywer comigo com um capuz preto. Christian relutou em não me deixar sozinha, mas o que nos separa é apenas um vidro. — Anastácia eu vou acabar com você! Pensa que ganhou essa? Enquanto não estiver morta não vou desistir. O que é isso que colocou em nós? – Elena fala com dificuldade pelo pano amarrado a boca dela, só entendi porque cheguei bem perto da cara enrugada dela. — Para de babar Elena, que nojo. Chega de enrolação, é o seguinte, vocês fizeram m*l a muitas pessoas e vão pagar por isso a justiça. Isso na veia de vocês é a quimioterapia que queriam injetar em mim. Daqui a cinco dias os efeitos começarão, dores no corpo, náuseas e queda de cabelo. Acho que vão gostar dos corte novo meninas, corte estilo lua cheia ou cabeça de ovo como preferirem. E você Jack Hyde, vai pagar por todas as vidas que tirou exercendo falsamente a profissão de médico... É uma vergonha para a categoria... – Jack tenta falar, mas Saywer dá um soco na cara dele, que quebra dois dentes da frente. Descobrimos que a irmã de Saywer foi uma das vítimas desse canalha, ela morreu a dois anos... Como não sou muito dramática, logo saí de lá e fui me juntar aos meus amigos, não consegui chorar, apenas me senti mais leve por ter conseguido tirar esses quatro de circulação, não farão m*l a mais ninguém se depender de mim e dos meus amigos. Meu avô me abraça e consola, acabou, isso tudo acabou ele falou no meu ouvido. Christian quase me sufocou com um abraço e beijo avassaladores, mas foi bom, dessa vez sabemos que ninguém nos fará mais m*l.
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