Capítulo 5 – Indecisões

1000 Words
Sicília Havia uma garrafa com água bem perto de onde eu estava sentada e ao mesmo tempo tão longe, o cretino antes de ir embora me deixou na mesma posição de antes. Não há luz neste mausoléu, ratos, baratas e outros bichos passaram a noite rondando por aqui. Ouvir a porta ser aberta e um homem muito alto entrar, me fazendo ter arrepios e muito medo do que pode estar por vir. - Finalmente a bela adormecida acordou. Aproveitou bem o sono? Sabia que você é uma gracinha? – O homem deve ter uns 40 anos e tem um cheiro horrível, uma aparência medonha. A barba dele me dá nojo e uma ânsia de vômito terrível, pois tem um cheiro extremamente forte e muito r**m. Da minha boca não saiu sequer uma palavra, meu corpo ficou paralisado pois eu sei que não tenho forças pra um homem desse tamanho, qualquer ato m*l feito pode me levar ao fim da minha vida e além disso eu posso me ferrar bonitinho aqui. Quem será que está por trás disso? Será o bonitão que não vale nada de ontem ou aqueles caras que querem me mataram ontem? - Vai ficar bancando a inocente? Pela sua cara você deve curtir uns caras grandes e com a minha aparência, garanto que eu posso te satisfazer do jeito que você merece. – A cada passo que ele dava vindo em minha direção, mais nervosismo eu sentia e não podia fazer nada por estar ainda amordaçada dos pés a cabeça. O hálito quente estava soprando em meu ouvido palavras nojentas e obscenas, sentir nojo, repulsa, ódio e tudo que eu tinha direito de sentir no momento. Eu não deveria ter saído ontem com a Beth, deveria ter escutado meu pai, mas agora não é hora para arrependimentos. - Você é uma delícia, já tava ficando louco porque não via a hora de te pegar sozinha aqui dentro, vou fazer você provar do melhor que eu tenho a te oferecer. As mãos dele foram deslizando em meu pescoço até chegar em meus s***s, onde deu um aperto com força no bico deles. Engoli cada gota de saliva em seco e quando eu pensei que não poderia piorar, senti as mãos dele indo ainda mais para baixo, sem hesitar o homem estava tocando em minhas partes íntimas e se babando todo. Permaneci com os olhos fechados, não pude fazer nada para parar ele, minha blusa já estava com a alça abaixo dos ombros, dando uma visão dos meus s***s expostos. As mãos enormes apalparam cada um deles. Sem nenhuma dificuldade ele rasgou minha blusa e me deixou totalmente exposta, meu corpo reagiu com muito ódio. Tentei reagir, levantei levemente a perna esquerda e tentei acertar nos testículos dele. Acertei, mas não foi forte o suficiente, com isso só consegui despertar a fúria do homem. Agora eu tinha as mãos dele me enforcando com muita força, sentir o ar dos meus pulmões se esvaziando aos poucos e eu já não consigo nem respirar mais. Quando pensei que ali seria meu fim vi a luz, o rangido da porta velha revelada que ela havia sido aberta, mas mesmo assim o homem continuou me enforcando. – O que poderia ser um fio de esperança para você p*****a, foi apenas o vento que abriu aquela merda. – Ele continuou gesticulando e então parou de tentar me matar, mas isso só foi piorando pra mim. Minha saia foi ao chão e a calcinha foi junto, minha blusa estava com as duas alças abaixo dos ombros. Eu só sabia chorar diante toda essa situação precária que eu estou. – Me desculpa Renan por não ter te ouvido mais uma vez, me perdoa pai. Se eu sair viva eu prometo que nunca mais irei desobedecer meu pai, me ajuda Deus. – Pedi em meus pensamentos com as lágrimas descendo em meu rosto. Raul Aqueles olhos iguais aos do pai não saem da minha mente. Não consegui dormir durante a noite pensando em toda essa merda, seria bem mais fácil se eu fosse lá e simplesmente a matasse como eu planejei durante anos. Agora eu estou aqui, parecendo uma maricona por não conseguir dar conta disso, também não quero que a matem. – Bom dia, querido. Aconteceu alguma coisa? – Dina surge em meu quarto depois que bateu na porta e eu a mandei entrar. – Tá tudo bem Dina. – Ela é governanta desde que meus pais eram vivos. Ela quem sempre me deu luz e não me deixou desistir do que eu queria. Nunca tivemos segredos entre nós. Quando eu revelei meu plano de capturar a filha do Renan e matá-la, ela discordou. Disse que eu não deveria me vingar de alguém que não tem culpa, eu achava uma bobagem o que ela falava, mas depois que a vi percebi que ela não tem nada a ver com Renan e nem com seu irmão, Isaac. – Então Dina eu finalmente consegui o que eu queria. Eu encontrei a garota dando um vacilo dos grandes, nem sabe o quanto eu estou feliz por isso. – Ela fez uma cara de espanto e me respondeu no segundo seguinte. – Você ma-matou a garota? – Perguntou com as mãos trêmulas segurando as minhas. – Ainda não. Deixei ela em um lugar não muito acessível e a deixei lá. Mas já estou indo ver o estado em que a criatura se encontra. Mas não se deixe enganar porque ela não sairá viva. – Acho que você deveria pensar melhor, talvez conhece a moça melhor e depois tomar duas decisões. Lembre-se que ninguém merece pagar por um ato que não cometeu. – Eu sei o que estou fazendo Dina. Estou indo lá pra dar um fim nisso logo, não quero ficar me torturando por não ter seguido com meu plano desde o princípio. Hoje será um dia de glória para mim, não me espere pois irei comemora de uma forma justa pela minha vitória, me deseje sorte, Dina. Muita sorte.
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