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capítulo 1

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Se xingamentos são permitidos, solto um – p**a m***a – assim que olho o objeto em minhas mãos no pequeno banheiro de uma farmácia extremamente longe da minha casa. Meus pais estavam me esperando para um super jantar em família onde estariam todos presentes e por algum motivo minha presença foi bastante requisitada.

Enfim, o que eu tenho em minhas mãos não é nada mais que um teste de gravidez positivo e sim, era o meu xixi. Que d***a, isso é um absurdo. Consto aqui que sim eu sei quem é o pai, e não, definitivamente não, eu não irei falar com ele sobre isso.

O nome dele é Collin, ele estuda direito em uma faculdade qualquer, não que eu seja indiferente em relação a isso, eu não era, mas hoje tudo que falarei dele soará dessa forma e eu peço desculpas. Nos conhecemos em uma festa em que eu não deveria estar, ele era o mais bonito do lugar, com cabelos escuro e olhos tão quanto, seu corpo era definido, estava claro que ele se preocupava em ir a academia de segunda a sexta. Suas vestimentas eram simples, blusa pollo, calça surrada de jeans preto e um all star, não, não tinha jaqueta de couro ou o cabelo todo bagunçado, pelo contrário, suas madeixas estavam incrivelmente penteadas e no lugar e foi nesse momento que eu me peguei pensando em minhas mãos passeando por todo seu cabelo e o deixando fora do lugar.

Se vocês quiserem mais detalhes em relação a mim, eu quem estava de jaqueta de couro preta com franjas na manga longa, uma regata azul escura, calça apertada e bota, típico? Provavelmente, sinto muito por ser tão previsível. Estava segurando um copo com vodca e soda enquanto o olhava conversar com outro cara o qual eu já havia tido algo e eu estava ali a convite dele. A festa já durava a horas e esse rapaz indefinido, que não vale o desgaste citar agora, não havia trocado mais de três palavras comigo, eu juro foram – oi, ok? Divirta-se – fim. Então eles se separaram e Collin foi em direção a enorme varanda, eu já estava à espreita há muito tempo então era a minha chance de ter algo essa noite, voltar para casa e dormir. Estranhamente eu consigo me lembrar de tudo o que aconteceu nessa festa, desde quando cheguei até quando eu estava pondo minha calça e indo embora daquele lugar, como eu disse, eu só queria garantir algo e em seguida cair em uma cama que era só minha. Eu peguei seu número, ouvi sua história, me fiz interessada e eu esperava nunca mais ter que vê-lo outra vez.

E eu nunca estive tão errada ou tão certa como esse dia.

Minha enorme reflexão sentada em um vaso sujo durou alguns minutos, uma atendente bate na porta perguntando se está tudo bem e vejo que estou atrasada para voltar. Jogo o teste no lixo e lavo minhas mãos.

- Hum, estou sim, não achei que iria demorar tanto, muito obrigada e boa noite. – Eu falei tudo tão rápido que nem deu tempo da loira dizer algo.

Minhas pernas estavam tremendo, eu tenho 19 anos e esperava muito mais de mim, eu ainda moro com meus pais por um pequeno período, eu trabalho numa grande empresa de moda, inclusive é o que eu faço, eu estudo moda, eu já disse o quanto sou previsível? Mas acredito que nos expressamos muito quando vestimos algo, se eu visto preto ou colorido isso diz algo sobre mim, se eu vivo de terno talvez eu seja um Ceo de uma superempresa ou de uma fracassada, chamo a moda de arte e por isso sou bastante apaixonada por ela. Como a empresa é bastante longe de onde eu moro e muito mais perto da faculdade, não faria sentido continuar na casa do senhor Vitor e da senhora Laura, certo? Para mim sim, para eles nem tanto, que dizer, não, para eles é não e sem contestar.

Chego na enorme entrada da casa e atravesso os portões após a entrada ser autorizada.

- Boa noite senhorita Madeline. – Disse Robert, uns dos mais antigos trabalhando para o meu pai.

- Apenas Maddie, Rob. Já chegaram todos? – Ele concorda alegando que só faltava apenas eu. Corro para subir as escadas e abro a imensa porta de madeira. – Estou aqui. – Faço me presente na sala de jantar e já estavam todos sentados, papai estava sentado na ponta, mamãe estava ao seu lado junto com Charlie, minha irmã. Tia Vitória e Mateo, seu filho, estavam em frente junto a vovó, vovô estava na outra ponta, restando-me sentar do lado da pequena Charlie.

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capítulo 1
Eu comecei a escrever esse livro com a esperança que fosse tudo que eu imaginei, escrevi e escrevi, mas em algum momento eu parei e o julguei como h******l, talvez eu nunca mais consiga terminar um livro, então não irei prometer vários capítulos e uma super história. Eu prometo dá o meu melhor aqui para vocês e espero que gostem, tudo bem? Irei iniciar o capitulo AGORA. Capitulo 1 - Início Se xingamentos são permitidos, solto um – p**a m***a – assim que olho o objeto em minhas mãos no pequeno banheiro de uma farmácia extremamente longe da minha casa. Meus pais estavam me esperando para um super jantar em família onde estariam todos presentes e por algum motivo minha presença foi bastante requisitada. Enfim, o que eu tenho em minhas mãos não é nada mais que um teste de gravidez positivo e sim, era o meu xixi. Que d***a, isso é um absurdo. Consto aqui que sim eu sei quem é o pai, e não, definitivamente não, eu não irei falar com ele sobre isso. O nome dele é Collin, ele estuda direito em uma faculdade qualquer, não que eu seja indiferente em relação a isso, eu não era, mas hoje tudo que falarei dele soará dessa forma e eu peço desculpas. Nos conhecemos em uma festa em que eu não deveria estar, ele era o mais bonito do lugar, com cabelos escuro e olhos tão quanto, seu corpo era definido, estava claro que ele se preocupava em ir a academia de segunda a sexta. Suas vestimentas eram simples, blusa pollo, calça surrada de jeans preto e um all star, não, não tinha jaqueta de couro ou o cabelo todo bagunçado, pelo contrário, suas madeixas estavam incrivelmente penteadas e no lugar e foi nesse momento que eu me peguei pensando em minhas mãos passeando por todo seu cabelo e o deixando fora do lugar. Se vocês quiserem mais detalhes em relação a mim, eu quem estava de jaqueta de couro preta com franjas na manga longa, uma regata azul escura, calça apertada e bota, típico? Provavelmente, sinto muito por ser tão previsível. Estava segurando um copo com vodca e soda enquanto o olhava conversar com outro cara o qual eu já havia tido algo e eu estava ali a convite dele. A festa já durava a horas e esse rapaz indefinido, que não vale o desgaste citar agora, não havia trocado mais de três palavras comigo, eu juro foram – oi, ok? Divirta-se – fim. Então eles se separaram e Collin foi em direção a enorme varanda, eu já estava à espreita há muito tempo então era a minha chance de ter algo essa noite, voltar para casa e dormir. Estranhamente eu consigo me lembrar de tudo o que aconteceu nessa festa, desde quando cheguei até quando eu estava pondo minha calça e indo embora daquele lugar, como eu disse, eu só queria garantir algo e em seguida cair em uma cama que era só minha. Eu peguei seu número, ouvi sua história, me fiz interessada e eu esperava nunca mais ter que vê-lo outra vez. E eu nunca estive tão errada ou tão certa como esse dia. Minha enorme reflexão sentada em um vaso sujo durou alguns minutos, uma atendente bate na porta perguntando se está tudo bem e vejo que estou atrasada para voltar. Jogo o teste no lixo e lavo minhas mãos. - Hum, estou sim, não achei que iria demorar tanto, muito obrigada e boa noite. – Eu falei tudo tão rápido que nem deu tempo da loira dizer algo. Minhas pernas estavam tremendo, eu tenho 19 anos e esperava muito mais de mim, eu ainda moro com meus pais por um pequeno período, eu trabalho numa grande empresa de moda, inclusive é o que eu faço, eu estudo moda, eu já disse o quanto sou previsível? Mas acredito que nos expressamos muito quando vestimos algo, se eu visto preto ou colorido isso diz algo sobre mim, se eu vivo de terno talvez eu seja um Ceo de uma superempresa ou de uma fracassada, chamo a moda de arte e por isso sou bastante apaixonada por ela. Como a empresa é bastante longe de onde eu moro e muito mais perto da faculdade, não faria sentido continuar na casa do senhor Vitor e da senhora Laura, certo? Para mim sim, para eles nem tanto, que dizer, não, para eles é não e sem contestar. Chego na enorme entrada da casa e atravesso os portões após a entrada ser autorizada. - Boa noite senhorita Madeline. – Disse Robert, uns dos mais antigos trabalhando para o meu pai. - Apenas Maddie, Rob. Já chegaram todos? – Ele concorda alegando que só faltava apenas eu. Corro para subir as escadas e abro a imensa porta de madeira. – Estou aqui. – Faço me presente na sala de jantar e já estavam todos sentados, papai estava sentado na ponta, mamãe estava ao seu lado junto com Charlie, minha irmã. Tia Vitória e Mateo, seu filho, estavam em frente junto a vovó, vovô estava na outra ponta, restando-me sentar do lado da pequena Charlie. - Lavou as mãos querida? – Assinto com a cabeça para minha mãe mesmo sabendo que estava mentindo - Ótimo, estão todos aqui. Maddie como sempre atrasada, mas ao menos em casa. – Aponto meu dedo em sua direção afirmando em contentamento. – Estendo o elogio para sóbria. – Bato palmas para os dizeres do meu amado pai e todos reviram os olhos para mim. - Perdoem – me ser a cruz de vocês, mas infelizmente a minha mãe biológica é louca e isso ocasionou alguns distúrbios em minha mente ao longo do tempo. – Explano a situação que uso como desculpa para todos os meus comportamentos infelizes e infantis. – Mas não me deem toda a atenção, não quero decepcioná-los mais. – Bebo meu copo com água e espero que papai continue. - Não se preocupe, nós te amamos meu amor. – Mamãe sorri calorosamente para mim e eu sussurro – eu sei – como resposta. – O que seu pai quis dizer é que estamos todos felizes por você está aqui. Eu vou explicar essa parte para vocês em um pequeno resumo ou grande, eu não me detenho com palavras. Eu sempre fui uma boa garota, muito inteligente e ótimas notas, então ele – sem nomes por agora – apareceu em minha vida desestruturando tudo o que eu havia construído, meus 16 anos não estavam sendo fáceis, visitava minha mãe regularmente e a cada vez ela parecia estar pior, eu voltava desolada para casa, então 'ele' era o meu conforto e ao mesmo tempo minha destruição, ele me abraçava e oferecia um cigarro logo em seguida, dizia palavras aconchegantes e me dava vodca, eu ficava o tempo todo bêbada e chapada, minhas notas caíram e minha presença em casa se tornou muito pouco frequentes. Em dois anos de pura loucura, tal dia eu acordei e ele não estava mais lá, sua mãe disse que ele havia ido embora, então o quanto fodida eu estava antes dele foi o dobro que eu fiquei depois dele. Sem explicação ele simplesmente saiu da minha vida e fim. O jantar ocorreu bem, sem muitas novidades, meu pai iria fazer uma viagem a trabalho e mamãe ficaria em casa trabalhando com seu jovem sócio, Eduardo, Charlie iria para o brasil com meus avós, então seriamos apenas três na casa, ótima oportunidade para eu contar a grande novidade para minha mãe. Passado dois dias, era uma terça-feira, estávamos eu e mamãe sentadas no sofá da sala assistindo algum programa que eu não dei tanta importância, minhas mãos estavam suadas e eu sentia minhas bochechas queimarem. Na segunda feira eu havia feito mais um teste na casa da minha melhor amiga Estela, ela tinha posto em minha cabeça que só um positivo não era resposta definitiva, ficamos algumas horas sentadas no carpete do seu banheiro olhando para o segundo teste jogado no chão, eu mais uma vez não tinha coragem para voltar para casa e muito menos sono para dormir todas essas noites. Sentada no sofá prestes a contar a minha mãe, o celular começa a tocar, eu o desligo e ele retorna a tocar, o numero era desconhecido e eu não tinha o costume de atender, mas dessa vez era diferente, o bendito não parava de insistir, jogando no lixo toda minha coragem, pego o telefone e me dirijo até o meus quarto. - Oi? – digo desconfiada e escuto uma respiração pesada do outro lado da linha. - Collin. – Meus olhos piscam inúmeras vezes e eu fico surpresa em ouvir sua voz em uma terça a noite. – Precisamos conversar, URGENTE!! – Enfatizem esse urgente assim como eu, ele parecia nervoso e irritado. - Como? – Respondo como se não tivesse entendido. - Onde você está? Podemos nos encontrar no Bill? – Sua voz estava abafada, era perceptível sua inquietação me fazendo pensar se ele sabia de algo. - Tudo bem. Chego em meia hora. – Tomo um banho rápido, visto uma saia vermelha de pregas e uma blusa preta de mangas curta, calço o all star e desço as escadas. – Estou indo encontrar um amigo no Bill, não demoro. – Passo pela porta e entro em um dos carros na garagem e me preparo psicologicamente para um cara despreparado alegando não poder assumir uma criança nesse momento. Capítulo 2 Dentro do carro a caminho da cafeteria, os pingos de chuva ganham forma pelas ruas dificultando a passagem por elas. Alguns minutos dirigindo e eu chego no Bill, um estabelecimento 24 horas muito famoso da cidade, todos os dias jovens frequentavam o lugar principalmente nas sextas que é quando uma banda local faz seus pequenos shows. Hoje por ser terça estava um pouco vazio, não tanto, mas ainda assim dava para caminhar sem esbarrar em ninguém. Vasculho o local em sua procura e o acho em uma mesa distante das outras perto da janela. Collin estava vestindo um moletom preto com o logotipo da faculdade estampado, seu cabelo como da outra vez estava muito bem penteado, e ele ainda era o cara mais bonito do lugar. Vou em sua direção e quando ele me vê logo se põem em pé. - Oi, que bom que pôde vir. – Ele sorri cordialmente, aponta para a cadeira na sua frente e eu me sento. – Como você está? - A gente pode enrolar ou podemos ir logo ao assunto, você estava bem nervoso no telefone, então seja direto. O que você quer? – Respondo rispidamente a sua pergunta pois sabia o seu total desinteresse em saber do meu atual estado. Olho em volta e peço para o garçom vir até a mesa. – Por favor, um cappuccino. – O rapaz anota o meu único pedido e sai. - Sei sobre a gravidez. – d***a Estela. Collin balança a cabeça olhando para minha barriga que ainda não demonstrava nada, sua cara estava de puro susto e repudio, me deixando enojada. – Eu não posso cuidar de um bebê agora, eu tenho a faculdade eu não posso largar tudo, e também. – Ele hesita em falar, respira fundo e quando abre a boca o garçom o interrompe pondo meu café na mesa. Eu o vejo indagar a situação enquanto calmamente levo meu café preferido a boca. – Eu tenho namorada. – O líquido desce mais quente do que o normal e se prende em minha garganta pronto para me fazer engasgar. Levo um guardanapo a boca e cuspo o café. - Quando eu te conheci você não me disse que estava namorando e eu perguntei duas vezes. – Eu cerro os dentes ao falar e bufo com raiva. – Tudo bem, não tenho o interesse de te pedir nada, eu decorei o caminho todo o que te diria quando você rejeitasse e eu estava certa. Termine sua faculdade e seja feliz com sua namora, eu sei me cuidar. – Levanto-me e pego minha bolsa dando as costas para ele mas algo finca meus pés no chão me fazendo retornar a mesa vendo ele olhando para o nada ainda assimilando o que eu disse, e por isso foi o momento perfeito para eu pegar o café e jogar em todo seu moletom. – Dane-se. – Saio as pressas de lá e esbarro em um cara. - Olha por onde anda, maluca. – Ele grita para chamar minha atenção e eu mostro o dedo do meio por cima da cabeça. Entro no carro e bato incontáveis vezes no volante, julgando tudo o que havia acontecido em poucos minutos. - Porque eu tenho minha faculdade e isso e aquilo e não tenho culhões suficiente para assumir o que fiz, blá blá blá. QUE INFERNO. – Grito aos choros, minha situação não está nada boa, apesar de já saber o que ele iria dizer uma parte de mim tinha esperanças de que seria diferente, o lado bom é que minhas certezas nunca falham. – b****a. – Arrasto o carro dali e vou direto a para casa. Eu preciso de um longo banho e uma conversa mais longa ainda com minha mãe. Chego em casa por volta das nove horas, dona Laura ainda estava na sala, mas dessa vez lendo um livro. - Mãe, precisamos conversar. – Seus olhos varrem todo meu corpo, ela respira levemente, põe o livro do lado e bate no sofá para que eu sente ao seu lado. Assinto com a cabeça e me conforto junto a ela. - Conte o que está acontecendo, nós podemos resolver. – Minha visão estava tampada por lágrimas, minha cabeça estava doendo e meu coração batendo o mais rápido que o normal. - Não sei se posso resolver isso. – Digo abafada, as lágrimas não me permitiam ecoar uma voz firme e segura. - Podemos resolver tudo se estivermos juntos. – Mamãe me abraça e sinto seu peito quente e aconchegante como era quando criança. Lembro de sempre chorar quando papai viajava, ela sempre estava ali pronta para um abraço amoroso, não precisava dizer nada, aquele pequeno ato me acalmava por inteira. - Eu estou grávida. – Sussurro e sinto seus braços me apertarem mais, ela beija o topo da minha cabeça e se desvencilha de mim. – Eu poderia contar como tudo aconteceu, mas eu já ouvi coisas demais por essa noite e não quero mais repetir essa história. Eu não sei o que fazer e muito menos como cuidar de um bebê dependente de mim. – Mamãe escuta todas as minhas lamentações me olhando nos olhos. – O que eu vou fazer mãe? - Você será forte e responsável para tomar qualquer decisão, agora você não está mais sozinha e tem alguém que depende de sua escolha. Agora você não pode criar nem a si mesma, mas terá nove meses para aprender a se cuidar sozinha. – Concordo com a cabeça e solto o ar que estava segurando. – Talvez essa gravidez seja um bem necessário para seu crescimento, já que você não conseguiu se reerguer sozinha, quem sabe uma criança não vá te permitir pensar em alguém que não seja você mesma. – Mamãe termina de falar e retorna a me abraçar e mais uma vez só isso bastou para acalmar até minha alma. Vou até o meu quarto e preparo meu banho, já sentada na banheira imagino como seria essa criança, algo dentro de mim diz que será uma menina e eu não faço ideia de como que educa uma adolescente. Sorrio lembrando de todos os gritos que meu pai dava quando me via chegando em casa com algum piercing ou bêbada. Mexo a cabeça afastando esses pensamentos. – Se essa menina se tornar uma outra eu, é capaz de eu enlouquecer. – Resmungo levando minha cabeça para baixo d'água. Prévia do capítulo 3 Capítulo 3 6 anos depois. Meus olhos estavam relutando em abrir apesar de alguém insistir em puxar sem parar os meus pés. Abro o olho esquerdo e vejo apenas cabelos loiros e pequenas mãos me puxando. Começo a roncar alto e tudo fica quieto, sinto um peso em minha barriga e quando abro os dois olhos vejo um pequeno ser com os cabelos todo bagunçado na cara e enorme olhos castanhos. - Tudo bem Amália, mas lembre-se que temos que ser rápidas ou então chegaremos atrasadas no seu primeiro dia de aula. – Ela concorda e fomos para cozinha iniciar o dia com panquecas e mel. Se alguém me dissesse que em 6 anos a minha vida mudaria ao ponto que está hoje eu riria muito alto na frente da pessoa e a internaria em um manicômio. Mas hoje sendo dona de uma loja online de roupas, mãe e dormindo as 21 horas, vejo que talvez esse futuro não fosse tão assustador. Hoje somos eu e Amália, e as vezes Estela que aparece quando discute com o namoro com quem ela mora, como ontem. Nossa rotina está toda estabelecida em uma planilha, com todos os horários e funções. Hoje é segunda, início das aulas de Amália e meu retorno a empresa. Ela está bastante ansiosa e vejo não para de falar mesmo com a boca cheia. - Meu amor, primeiro mastiga, engole e depois fala. – Ela faz o que eu disse, respira fundo e retorna a falar várias coisas desconexas por puro nervosismo, exatamente como eu. E se eles não gostarem de mim? Eu deveria levar panquecas para todos. Será que nós podemos fazer mais panquecas mamãe. – n**o com a cabeça e ela demonstra descontentamento em seu rostinho. – Tudo bem, eu posso conquista-los sozinha, sorrindo e sendo educada, não é mamãe? continua... Sejam bem vindos a essa nova história, leitores presentes, está é uma continuação da minha primeira obra A BABA DA MINHA FILHA, espero que a recebam bem. boa leitura a todos. Deixem sua curtida e comentário para eu saber o que estão achando da história. espero que se apaixonem por cada capítulo da forma que eu espero passar para todos vocês. data: 02 de novembro de 2021 autora: Lara Cecília Cardoso Ferreira

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