A cada toque do celular meu coração disparava achando que era ele. Olhava o display esbaforida, sempre vinha a decepção. Era Yasmin. Minha amiga devia estar morrendo de preocupação, tinha ciência disso. Apesar de querer, não podia atender sua chamada grampeada. Sabe quando o tempo parece não passar? Era isso o que estava acontecendo. Já tinha devorado tudo da geladeira e do armário. A azia me consumia do estômago a garganta da misturada que fiz. Mas o danado do tempo não passava. Quase não consegui dormir, tive que aguentar minha ansiedade em um dia e meio, até esse momento, no qual ouço a porta se abrindo. Ele entrou encapado e pendurou as chaves no quadro de madeira logo na entrada como sempre faz. A melhor piada do dia ele veio vestido de chouriço como sempre. Não entendi o por