Quando vi o carro azul rodar, parar a minha frente com a porta aberta e no volante o meu cavalheiro salvador. Agradeci a Deus por nunca me abandonar, e pensei: Garota de sorte! Me sentei no carona bufando feito um rinoceronte no deserto. Nem sei se isso existe, mas era assim que me sentia. Porém estava aliviada e me sentindo segura. Em minha mente invoquei todos os santos em agradecimento, por aquele homem ter chegado ali, naquele exato momento. Era o meu super-herói Até eu cair da cama e acordar. Me tocar que ali estava a vida de Agnes da Silveira, a pessoa mais azarada que existe na face da terra. Me veio à cabeça, a última conversa que tive com meu ex cunhadinho, o pequeno deixou bem claro que me achava burraa. A verdade é que um menino de sete anos é bem mais sábio e esperto que