Quando o Henrique chegou em casa furioso, eu sabia que anda, nem ninguém pararia meu marido e nada eu poderia fazer. De certa forma, eu fui a culpada, pois brinquei com o perigo, mesmo sabendo que aquele homem tinha traços psicopáticos. Eu não me importei e de qualquer forma, aquele homem me deu nojo, a forma como ele disse que queria me tocar, isso era um insulto, pois o único homem que poderia me ter era o meu marido, Henrique. Assim que ele saiu, a minha mãe veio na minha direção, dona Eloisa estava com a língua afiadíssima e pronta pra encher a minha cara de liberdade. Ela não iria perder tempo para passar na minha cara que sou culpada do surto do meu macho. — Dona Eloisa, não precisa me dizer nada! Eu já sei que sou a culpada — declarei. — Você sabe que seu homem não é flor, o que