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"Madame K-memórias de uma prostituta"

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Blurb

Quando a mãe de Karina explicou oque era uma madame,ela não parou mais de falar nisso!Sua mãe chamava assim a patroa,dona Vera.A mãe saia de casa cedo e chegava ao anoitecer,e dizia sempre que só podia ir embora depois que a madame chegasse....Karina então decidiu que seria assim,como a patroa da sua mãe.Teria alguém para trabalhar pra ela,e ia viver como ela,sempre em festas,salões de beleza....e com dinheiro!!Quando alguém perguntava oque Karina ia ser quando crescesse,na inocência dos seus sete anos,ela respondia:"Eu vou ser madame"

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Capítulo 1
Eu lhes apresento um novo livro....são muitas idéias e preciso muito que vocês curtam e comentem... Não sou ainda uma expert,e acho que estamos sempre aprendendo mas a história de Karina é muito interessante... E espero que gostem... Comentem por favor... Beijos.. Março de 2002 VERA Vera foi uma adolescente linda,e vaidosa,agora,com 35 anos,muitos diziam que parecia mais nova...e era verdade....porém já não era tão vaidosa. Sua rotina de beleza se resumia em um creme hidratante,depilação e o uso de um perfume. Nada mais. Batom usava quando lembrava...e isso aconteceu desde o nascimento do filho,que estava com cinco anos. Era como se a sua vaidade tivesse diminuído...o cabelo vivia preso em um r**o de cavalo,e ela sempre dizia que precisava cortar as pontas mas deixava para depois.Falta de tempo e cansaço... Ela trabalhava em uma casa de família em Botafogo,na verdade era uma cobertura, enorme onde havia um casal somente! A sua patroa era esposa de um médico anestesista,e optou por ser somente dona de casa...assim ela dizia... Na verdade ela podia se dar ao luxo de não trabalhar,rica,o marido não só supria as suas vontades,como lhe enchia de presentes.De vez em quando dava uma roupa,bolsa e um sapato para Vera,que agradecia mas nem usava Viajavam duas vezes por ano para fora do país,e a casa era tão linda que Vera quase nem tinha trabalho em arrumar,até porque ela tinha outras duas pessoas trabalhando lá.... Por mais que o marido reclamasse ela trabalhava aos sábados...só assim dava para pagar a creche de Cadu,seu fiho. Ela conseguiu uma bolsa,mas mesmo assim pagava. Não podia simplesmente não trabalhar,e na adolescência até começou a estudar mas com a morte do pai precisou parar,e trabalhou de babá numa casa até a criança crescer...depois acabou casando,e o estudo ficou para depois. Esse sábado estava chovendo muito,e ela discutiu com o marido antes de sair de casa... -Pra que trabalhar sábado? Ela estava dando banho em Cadu,e nem se deu ao trabalho de responder...estava cansada de repetir a mesma coisa. As brigas estavam acontecendo cada vez com mais frequência...e isso ja estava deixando Vera de saco cheio... Quando casou com Carlos ele fazia curso de solda,mas nunca trabalhou com isso.. Na verdade ele sempre foi segurança,mas tinha sido demitido,e até agora não tinha conseguido um outro trabalho,quase seis meses depois. Ele era chato,e em casa ficava mais... Mania de limpeza,e ainda queria que Vera virasse dona de casa... -Como eu posso ficar sem trabalhar?Se você conseguir algo...aí eu posso até pensar em parar... Era mentira,sua patroa,Renata,era boa demais,e ela não pensava em parar,trabalhar naquela casa era o sonho de toda empregada... Saiu debaixo de chuva e da encheção de saco do marido,que podia voltar a dormir... O filho era bastante agarrado com o pai,e nem chorava mais quando ela saía... Geralmente o levava já que ele ia para a creche,mas como era sábado,ele ficou com o pai... Na volta pra casa ela decidiu pegar uma van.A chuva estava tão forte que foi dificil conseguir sair A van estava cheia e ela acabou sentando ao lado do motorista. Vera abriu o celular,colocou o fone e começou a jogar. Iria descer na Central e pegar o trem,era a melhor opção. Mal sentou e percebeu que o motorista toda hora virava em direção a ela... Podia ser impressão,mas ela não daria confiança... Na hora de descer ele disse boa tarde,mas ela não respondeu... Chegou em casa e como sempre a mesma rotina.. Carlos saiu assim que ela chegou e ela estranhou mas não disse nada. Nem o viu chegar pois já estava dormindo... Era pirraça,mas ela sabia que ele ficava na sinuca e bebia umas cervejas,nada mais!! O fim de semana foi de chuva também e ela acabou fazendo o mesmo trajeto e pegando mesma van na segunda feira,pois não levou Cadu à creche. Na hora de descer da van não havia quase ninguém,somente uma pessoa e dessa vez ela não estava sentada na frente... -Vou descer na próxima...ela falou ao motorista Quando ela deu o dinheiro ele olhou pra ela,tirou os óculos escuros e disse:: -Verinha, não tá me reconhecendo?? Ela olhou e não tinha como não reconhecer aqueles olhos...olhos que a deixavam louca no ensino médio -Marcelo!!!

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