07

1209 Words
Henrique Cardoso — Bom vou fazer um chá pra ela — Yuri fala baixo ao meu lado — Pois ela vai precisar Eduarda havia adormecido, mas apenas Ana falar pra ela que ela deveria descansar um pouco, a mesma ajudou ela a subir as escadas sob os meus olhos e aos olhos do Yuri, Ana também ajudou ela a se deitar e a cobriu, mas todos perceberam o constrangimento dela e que ela não conseguia segurar as lágrimas. Estava me sentindo bastante inútil e queria ajudar ela de alguma forma mas Ana já tinha feito aquilo e a confortou com palavras bem doces, eu e meu irmão ficamos olhando da porta e tanto ele quanto eu não queríamos que ela ficasse ainda mais constrangida pois eles haviam percebido que tinha sido difícil pra ela. A mesma estava com as mãos sob o colo e mexendo os dedos, mas também podia ver que ela tinha voltado a ficar pálida e não tinha mais aquele brilho no olhar, eles estavam sem vida. — Estou precisando de um copo grande de café — Falo — Somos dois maninho — Ele fala e então saímos da porta deixando a Ana com a Eduarda — Olha de verdade não sei como os seus filhos não escutaram nada do que aconteceu — Eu também não sei como eles não apareceram aqui — Vai lá ver eles que eu faço o café — Ele fala e eu assenti Dou meia volta e vou até aonde eu sabia que eles estariam juntos, chego ao quarto deles e escuto sussuros, ou eles estavam aprontando ou haviam escutado tudo o que tinha acontecido e estavam falando sobre aquilo, e da onde estava dava para ver apenas a sua garotinha que estava sentada na cama e dava para ver que ela estava assustada, já os gêmeos estavam sentando no tapete do quarto e Lucca estava do lado da prima fazendo com que Alice ficasse no meio deles. — A culpa é toda nossa, foi a gente que resolveu ligar o celular dela — Nós não temos culpa Alan — Levi fala — Nós não íamos saber que iriam achar ela por causa do celular dela – Mas o papai falou pra nós não mexer nas coisas que não são nossas — Alan fala arrependido — Será que ela está bem mesmo ? — Bianca pergunta preocupada — Ela estava chorando — Lucca fala baixo e parecia que ele estava triste Logo todos escutaram o som de choro, e meu coração se partiu quando vi que estava descendo lágrimas pelo rostinho da minha pequena, e quando já estava pronto para entrar vi o meu garotinho abraçando a irmãzinha e falar pra ela. — Não chora maninha ela vai ficar bem você vai ver Tanto Levi quanto Alan começaram a se sentir bastante culpados. — O meu papai, a mamãe e o tio Henrique estão com ela Alice então vai ficar tudo bem — Bianca fala passando as mãos nos cabelos da sua garotinha Mais logo o choro da sua filha começou a ficar ainda mais sofrido e logo os gêmeos se aproximaram dela e tocaram nos cabelos dela que estava deitada no colo da prima. — Desculpa Alice — os dois falam juntos olhando pra ela Estava na hora de eu entrar pois não ia saber mais o que iria acontecer dali pra frente ainda mais sem fazer nada enquanto sua pequena chorava, logo eles me escutam e minha pequena se levanta rápido e corre até mim. — Está tudo bem meu amor — Falo e o choro dela se torna mais alto — Shii querida está tudo bem — Beijo os cabelos dela tentando acalmar ela [...] Eduarda Gutemberg Estava me sentindo tão m*l e quando acordei estava sozinha no quarto, mas não demorou muito e logo a porta é aberta e Ana entra com uma xícara de chá e dando um sorriso gentil e logo ela me deixa sozinha novamente, mas tudo o que estava me deixando m*l era lembrar de tudo o que ele tinha falado. Após tomar um banho relaxante decidi ir ao encontro das pessoas que haviam me ajudado e que nem me conheciam tão bem assim, mas paro assim que escuto a voz de Levi e Alan conversando sobre como se sentiam culpados por causa da irmã, e até o que eu tinha entendido eles dois haviam ligado o meu celular e então foi assim que Marcelo havia me achado. E em momento algum eu culpava eles e nem tinha motivos para aquilo, afinal eles queriam ela fora da casa deles e estavam tentando achar uma forma de fazer aquilo, e tudo o que eu tinha levado para a casa deles havia sido a minha bolsa e eles com certeza não iriam desejar o m*l quando ligaram o meu celular. Mas a minha única preocupação era a pequena garotinha que tinha ficado bem m*l, e desde que havia desmaiado ela já tinha ficado m*l então era claro que ela iria ficar m*l com toda a gritaria que teve e me sentia bastante emocionada pelo carinho da garotinha, mas ao mesmo tempo me sentia bem culpada por ela estar sofrendo. Desço as escadas bem pensativa e olhava para os meus pés, e eu estava sentindo que deveria ir embora pois não era nenhum pouco justo com aquela família dar tanto trabalho para eles, então tudo o que deveria fazer era pegar a minha bolsa e a chave do carro e então sumir da vida deles, e era isso o que eu estava prestes a fazer quando fui parada. Os dois olhavam para mim mas nenhum deles falou nada, e eu podia ver o que eles pensavam e me senti bem constrangida, afinal eu deveria avisar né antes de ir. — Eu... — minha voz m*l sai — Eu — tento falar novamente mas sai bem baixa, mas logo criei coragem e olhei pra eles — Eu sinto muito por tudo o que eu causei, eu não deveria ter ficado aqui, assim nem você e seus filhos tinham visto o que viram Henrique me olha e solta um suspiro. — O que veio a acontecer foi bem mais culpa dos meus filhos do que sua, e eu não falaria isso em voz alta perto deles, eles estão totalmente arrependidos — Mas não tinha como eles saberem — Falo — Eu não culpo eles por isso — fungo — eu estou dando trabalho, e olha que tudo isso aconteceu só tem três dias, e se ele me achou aqui a minha família também pode me achar e eu não quero mais problemas pra vocês — Falo suspirando — A sua filha está bem ? — Ela está dormindo agora, eu já acalmei ela, não se preocupe que não foi sua culpa — Ele respira fundo — Depois que minha esposa faleceu ela tem tido medo de tudo, se assusta fácil e eu sei que você não teve culpa de nada do que aconteceu — Ele solta um suspiro — Mas como você soube ? — Eu apenas escutei uma conversa que não deveria ter escutado — Falo mais sei que ele ouviu — Eu deveria ir embora — Você vai embora ? 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