Ketelly Narrando
_ Olho para a área gourmet da casa e respiro fundo, as lágrimas escorrem do meu rosto e eu tento me controla para não grita de tanta dor, é uma saudade que não passa, as vezes parece que a dor vai me sufoca, mas é só saudade mesmo, saudade que eu não consigo falar com palavras só com lágrimas.
Kesia: Vamos ao mercado compra os produtos de limpeza_ falar sorrindo
Ketelly: eu vou ir comprar e você vai começa a arrumar as roupas aonde vai fica, não tem necessidade de você ir só gasta tempo comigo_ falo pegando a chave do carro
Kesia: a Isaura que existe dentro de me, ter que acorda_ falar respirando fundo
Ketelly: não fale besteira, vai fazer o que tem para fazer, depois nós conversamos_ falo pegando a chave do carro
Kesia: o tempo dos escravos acabou, eu irei lhe processa_ falar fazendo bico
_ Eu me seguro para não dá risada, a Kesia é minha irmã gêmeas, mas parece ser nas Nova que eu, eu cuido dela como se fosse minha irmã caçula, entro no carro e subo procurando um Mercadinho, quando eu encontro um, eu estaciono o carro e desço tranquila, eu sempre tive educação para entrar e sair de qualquer lugar.
Ketelly; boa tarde_ falo tranquila
Baranga: put@ nova no morro_ escuto e ignoro
Ketelly: Boa tarde, quero peito de frango sem osso, por favor_ falo com o rapaz do açougue
Baranga: além de ser nova put@, ainda é sonsa_ fala sarcástica, eu ignoro, mas uma vez o que ela falar
Ketelly: quero carne também, file_ falo tranquila, eu não sou put@ e não tem o porque eu ficar batendo cabeça com o que ela está falando
Baranga: não me ignore sua put@ sonsa_ falar-me puxando pelo braço
Ketelly: me solta garota, eu não sou put@, o meu nome é Ketelly, algum problema?_ pergunto-me soltando dela
Baranga: fique longe do meu homem, você é carne nova, tem cara de sonsa e deve ser uma put@, não aguenta ver macho do souto_ falar com raiva
Ketelly: pare de ser louca, eu acabei de chegar no morro, não quero ninguém, fique com o seu homem e me deixa em paz, outra coisa eu não sei o que você está sentindo, mas minha autoestima está lá em cima, só porque você começou-me chamando put@ após mostra seu ciúme comigo e um macho que nem conheço, você é louca_ falo tentando manter a calma, porque só assim para não fazer besteira
Baranga: a minha vontade é de quebrar a tua cara_ falar segurando o meu braço, mas uma vez
Ketelly: me solte garota, se olhe no espelho que eu não tenho medo de você, posso ter cara de tudo, menos de put@ igual a você, o seu macho para me não serve de nada, então não vem pagar de maluca não, outra coisa, não sou talarica, mas se eu fosse não iria ter medo de mulher como você_ falo apertando o braço dela e tirando a mão que ela estava me segurando
Ney: posso sabe o que está se acontecendo aqui, Valesca?_ pergunta um cara todo tatuado entrando no mercado
Valesca: essa vagabunda começou me chama de nomes feios amor_ falar choramingando e eu do (risada)
Ketelly: pega as câmaras de segurança e mostra essa aí me chamando de put@, eu tenho educação e sei entrar e sair dos lugares, diferente dela que começou me ataca sem eu fala nada_ falo negando
Valesca: eu não fiz nada amor, ela está mentindo_ falar crescendo o bico, não sei onde vai parar com o tamanho desse bico
Ney: cala boca Valesca, eu não sou seu amor, sua marmita de bandido, conta quantos lhe come, a tua sorte é que fui eu que vim resolver esse b.o, cê tá ligada que o Comandante mata para depois falar o motivo, sua maluca do caralho0, agora circulando de perto da novata_ falar perdendo a paciência
Valesca: você deve esta comendo ela também_ falar e sair batendo o pé
Ney: satisfação, Ney_ falar-me olhando de cima a baixo
Ketelly: satisfação, Ketelly_ falo tentando mante a calma, porque a minha vontade foi de quebrar essa tal valesca toda, foi até bom a Kesia não ter vindo, a paciência dela não é igual à minha
Ney: seja bem-vinda ao morro, só ande pelo certo, porque a regra aqui é clara, se apronta morre primeiro para depois o comandante falar o motivo, um desperdício uma carinha linda dessa ser destruída_ falar sorrindo
Ketelly: tranquilo, eu não sou de apronta nada, não tenho nem idade para isso_ falo tranquila
Ney: você pode até não apronta, mas não é isso que tua cada falar, conheço quem apronta de longe, não precisa esconder nada de me_ falar e da as costa
_ Eu fico toda sem graça e termino de compra as coisas, aquela maluca me atrapalhou toda, de onde foi que ela tirou que eu quero os macho que ela pega, eu sei de onde eu vim e tenho educação.
Caixa: sou a Adriele, liguei para o Ney para amenizar a situação, cuidado que ela só gosta de pegar de faca_ abisa passando as coisas que eu comprei
Ketelly: obrigado, mas eu não tenho medo dela, ela procurou briga com a mulher certa_ falo fria, eu lá sou galinha para ela me pega de faca
Adriele: isso aí, não abaixa a cabeça para essas ai_ falar terminando de me atender
Ketelly: desculpa se fui grossa_ falo pegando as sacolas e saindo
_ Preciso-me acostumar aqui, porque vai ser difícil, entro no carro e quando eu ligo passa um homem de moto, isso não é um homem, é uma perfeição, tento acimilar os meus pensamentos e logo em seguida eu saio dali voltando para a casa, precisamos fazer uma boa faxina nessa casa, almoço digno e conversar mas uma vez com a kesia, se fosse ela com naquela situação da valesca, as duas ia ser cobrada, a kesia nunca leva desaforo para casa, e eu sempre tenho que entra para defende ela.