2 A maneira como é

1423 Words
PONTO DE VISTA DE SABRINA — Sugiro que você entre em contato com seu advogado, porque entrarei em contato com um. Ele começa a andar de um lado para o outro. — Foi apenas sexo, não significou nada, Sabrina. — Sério, Greg, bem, nesse caso, está tudo perdoado — Digo sarcasticamente. Começo a colocar roupas, principalmente uniformes, na minha bolsa. Ele se aproxima, envolvendo os braços ao meu redor. — Por favor, estou te implorando por outra chance. Cometi um erro, eu te amo. — Você me amou todas as vezes em que estava com ela — Um milhão de pensamentos passam pela minha mente. Ele sempre foi bom para mim e um bom pai para a Gabby — Me deixe ir agora, Greg, ou nem vou ter uma conversa com você — Ele dá um passo para trás e vejo um vislumbre de esperança em seus olhos — Não se engane, eu não disse nada sobre perdão. Eu confiava em você e você acabou de destruir essa confiança. Quantas mulheres e com que frequência? Antes de responder, saiba que se eu descobrir que você está mentindo sobre alguma coisa, nossa conversa será encerrada. — Apenas a garota do telefone, juro. — Megan, o nome dela é Megan, tenho certeza de que você gritou o suficiente para se lembrar. — Sabrina, não faça isso, por favor. — Não faça o quê? Ser forçada a pensar no meu marido transando com uma mulher chamada Megan — Ele fica em silêncio — Agora responda minha maldita pergunta, Greg, com que frequência e por quanto tempo? — Vejo que ele não quer me responder — Seu silêncio já é resposta suficiente para saber que não foi apenas uma vez. Espero que ela tenha valido a pena por jogar nossa vida fora — Termino de arrumar minhas coisas e vou em direção à porta do quarto, ele fica na minha frente — Saia da frente, Greg, agora. — Vou te dar um tempo depois de tudo o que fiz, mas vamos resolver isso. Você é minha esposa e eu sou seu marido. Eu te amo e nossa filha precisa de ambos os pais. Eu rio. — Acho que você deveria ter se preocupado comigo e sua filha quando transou com outra pessoa. Nunca mais diga que me ama, porque isso também é mentira. Desço as escadas e pego minhas chaves na mesa. Entro no meu carro e, assim que estou sozinha, desabo. Não darei a ele mais do que já me tomou. Bato meus punhos no volante, gritando todas as palavras sujas que consigo pensar. Ligo o carro e dirijo para a casa da Tracey. PONTO DE VISTA DE ARCHER — Então, Willow, como estão as coisas no hospital? — Muito bem, tenho aprendido muito. Estou triste por estar saindo, mas animada para estudar com o médico da matilha. — Eu te falei desde o começo que você não precisava estudar medicina humana para ser médica no hospital da matilha, mas você insistiu. — Eu sei, Archer, mas fico feliz por ter feito isso, então só deixe pra lá. — Certo, faltam duas semanas para você começar a trabalhar com a Margaret. Ela me lança um olhar de lado porque chamo a médica da matilha pelo primeiro nome. — Só porque você é o Alfa não significa que não deva usar o título dela, i****a. — Como você bem sabe, é um sinal de respeito e ela o conquistou — Adoro o espírito da minha irmã. — Você tem ideia de quanta encrenca alguém estaria por me chamar de um nome desses — Rosno. — É bom que eu seja sua irmã caçula, eu acho. — Preciso terminar algum trabalho em alguns dos meus casos, então por que você não vai começar o jantar com a mamãe e o papai? — Você é chato, me mandando para o covil de leões sozinha. Ela se levanta e vai em direção à porta. — Você sabe que a mamãe vai encher o meu saco por eu não ter minha companheira ainda —Rio — Melhor você do que eu. Assim que ela sai, começo a trabalhar em um processo para um dos meus maiores clientes. Batem na porta e Levi, meu Beta, entra com um sorriso enorme no rosto. — Pelo amor de Deus, Levi, por que você está sorrindo? — Archer, acho que devemos ir ao bar hoje à noite, talvez você encontre sua companheira. Você nunca vai encontrá-la sentado neste escritório ou no trabalho na cidade. — Levi, saia do meu escritório, tenho muito trabalho para fazer e não tenho tempo para suas bobagens hoje à noite. — Esse é o seu problema, você nunca faz tempo para nada além do trabalho. — Trabalho aqui na matilha ou trabalho como advogado — Rio — Eu te amo, Levi, mas se você não sair do meu escritório agora, vou me transformar em Brutus e te perseguir — Brutus ri na minha cabeça. — Tudo bem, não me culpe se você morrer como um virgem sem companheira. Rosno e ele corre para fora do meu escritório. Não tenho problemas em me guardar para minha companheira, diferente dele. A encontrarei quando a deusa achar adequado. Alguns minutos depois, alguém bate na porta novamente. — Levi, vou chutar sua b***a se você não for embora. A porta se abre e minha mãe entra. — Desculpe, mãe, eu pensei que fosse o Levi. — Eu sabia — Ela ri. — Então, a que devo a honra da sua visita privada, mamãe? — Uma mãe não pode visitar seu único filho? — Ela ri — Eu te conheço, mãe, você está aqui com uma agenda. — Eu estava apenas me perguntando se você tinha pensado melhor sobre aceitar uma companheira escolhida. Você tem vinte e cinco anos, Archer, e já deveria ter uma Luna ao seu lado. — Mãe, já conversamos sobre isso mil vezes, nunca aceitarei uma companheira escolhida. A deusa escolheu alguém para mim e eu pretendo fazê-la minha. — Archer, seu pai e eu estamos preocupados que você esteja fazendo demais entre o trabalho e a alcateia. Você precisa de alguém que possa te ajudar. — Mãe, eu amo que você e papai se preocupem comigo, mas sinceramente, estou bem — Eu me levanto e vou ao redor da minha mesa, abraçando minha mãe — Eu sei que vocês se preocupam comigo, mas sinceramente, estou bem. — Sua irmã nos disse a mesma coisa, mas nosso trabalho como pais é nos preocuparmos com vocês dois. — Mãe, ela tem apenas vinte e quatro anos, ela o encontrará. — Vamos nos juntar ao papai e à Willow para o jantar. Entramos e consigo perceber pelo rosto da minha irmã que ela já teve o bastante. Nós nos sentamos e meu pai se vira para mim. — Archer, demorou tanto para se juntar a nós. — Desculpe, papai, precisava terminar algumas coisas. Estou aqui agora, então vamos apenas aproveitar o jantar. — Sua mãe falou com você sobre nossas preocupações, Archer? — Papai, eu te amo, mas vou te dizer a mesma coisa que disse para a mamãe, nunca vou aceitar uma companheira escolhida. Meu pai se levanta, batendo as mãos na mesa. — Archer, isso é ridículo, você precisa de uma Luna, fim da discussão. Se eu soubesse que você não seria razoável, nunca teria te dado o meu título. Minha mãe se levanta. — Thomas, isso é suficiente. — Suficiente é quando seu filho tira a cabeça do lugar e começa a agir como um Alfa. Eu já tive o bastante e me levanto rosnando. — Pai, você não vai me desrespeitar nem à minha futura Luna agindo assim na minha própria casa da alcateia. Você pode ir embora se quiser continuar agindo dessa forma na minha casa. — Eu te dei essa casa, mas tudo bem, apenas acabe com a minha alcateia porque você precisa da sua companheira destinada. Você está agindo como uma criança petulante querendo um doce específico. Ele se vira e sai, seguido pela minha mãe, que se vira antes de sair. — Desculpe, Archer, vou falar com ele. — Está tudo bem, mãe, estou acostumado com ele agora. Odeio ver a mágoa no rosto da minha mãe com minhas palavras, mas é verdade. Meu pai tem sido assim a vida toda. Se não for do jeito dele, não é o jeito certo. Willow se aproxima da mesa e me abraça. — Nunca o ouça, espere por ela, Archer. — Não tenho a intenção de ouvi-lo.
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