Desci as escadas em passos curtos e lentos. Não sabia como eu deveria agir ou o que falar ao cumprimentar as pessoas. Parecia bobo, mas eu sentia vergonha, pois todo mundo sabia o que havia acontecido na noite anterior. Era como se tivessem esculpido “fodida” em minha testa. Ouvi o tilintar de talheres vindo do lado direito e perambulei em direção ao barulho, sem saber ao certo como me localizar no apartamento. Entrei na sala de jantar e encontrei Maria pondo a mesa do pequeno almoço. Ao lado dela uma jovem ao que parece ter mas ou menos a minha idade ou um pouco mais. Pigarrei. Ela travaram o que estavam a fazer e se viraram-se para mim, encarando-me da cabeça aos pés. — Bom dia — Maria cumprimentou, animada, focando a visão na marca que eu estampava em meu pescoço. — Hum... tudo be