— Vincenzo Fizterra, você aceita Ana Lúcia Ramona como sua legítima esposa, prometendo ser fiel, amá-la e respeitá-la na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da sua vida, até que a morte os separe? — perguntou. — Sim — proferiu Vincenzo, sem desviar os olhos dos meus. Eu não conseguia respirar. Meu peito se comprimiu, como se todo o oxigênio tivesse sido sugado da Igreja. Percebi que o padre fez a pergunta para mim, então me limitei a verbalizar o “sim”. Ele continuou a sua bênção enquanto a igreja ficava em completo silêncio, todos concentrados na voz do homem que entoava pelo local. — Ana Lúcia Ramona, prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida — murmurou