CAPÍTULO 6 ( VINCENZO FIZTERRA )

673 Words
Os homens ao redor da mesa soltaram murmúrios de concordância, reafirmando e exprimindo seus planos e pensamentos. — E reforçaria as nossas alianças, pois teríamos um m****o na família seguindo os padrões da máfia — reiterou Marco. Eu cortaria a língua do velho asqueroso e faria com que a engolisse enquanto bebesse o próprio sangue para ajudar na digestão. Uma refeição completa e adequada para o i****a que queria me ver casado de qualquer forma. — Todos vocês possuem filhas com idade adequada para se casarem? — perguntou Logan, e eu arregalei tanto os olhos que pensei que sairiam de órbita. Ele não poderia estar mesmo pensando nessa ideia absurda, não é? — Quase todos nós. Podemos oferecer um jantar para que o Vincenzo conheça as pretendentes e escolha uma para se casar — falou Ronaldo, o único dos malditos que não tinha uma filha para oferecer. Ele e a falecida esposa conceberam apenas Carlos, antes que ela sucumbisse à morte. O desgraçado foi um pai terrível e só estava vivo ainda pelo peso que seu sobrenome carregava, caso contrário, já estaria morto há muito tempo pelas mãos do próprio filho. — Minha filha é uma jovem bonita, promissora e educada. Foi educada para servir ao marido, assim como é forte para conceber inúmeros herdeiros homens. E tenho certeza de que passará no teste de castidade. Estendi o braço, puxei a garrafa de uísque e a virei em minha boca direto do gargalo.porque não poderia nem mesmo contestar ou fugir dos meus compromissos. — Nossas filhas possuem as mesmas qualidades, Marco. Pare de se vangloriar tanto — sibilou Gustavo. — E, além do mais, sabemos que Carina é fisicamente mais atraente que Elisa. Marco riu. — Foi por causa de toda essa beleza que ela dormiu com o guarda pessoal? — Zombou, erguendo os lábios em um sorriso incisivo. Gustavo pulou da cadeira, pronto para sacar a arma e apontá-la para Marco, mas foi mantido em seu lugar pelos homens ao seu lado. — Como ousa ofender a honra da minha filha? — Grunhiu, cuspindo saliva. Marco jogou os braços para cima em sinal de rendição. — Eu apenas expressei os boatos que estão sendo ouvidos, meu amigo, mas não se preocupe, caso o Vincenzo escolha Carina, ela passará pelo teste de castidade e teremos a nossa resposta. Se eles continuassem a se vangloriar sobre qual das filhas era a mais pura, virgem e inocente, eu bateria com a cabeça na parede. Era obrigatória a virgindade para uma noiva da máfia, o teste de castidade servia para comprovar justamente isso. Na noite de lua de mel, o casal transaria em cima de lençóis brancos e, no dia seguinte, o marido deveria levar a prova até uma das reuniões do conselho, comprovando o laço do casamento e sua contemplação. Gustavo bufou. Virei mais alguns goles da bebida âmbar. O uísque desceu queimando pelo meu esôfago. Logan girou a cabeça em minha direção e ergueu os lábios em um sorriso. — Vincenzo — afirmou. Eu sabia que a desgraça cairia para cima de mim, mas, ainda assim, não consegui evitar cuspir todo o uísque em Aurio, que puxou a cadeira para trás, fazendo-a ranger contra o piso, e resmungou cheio de ódio. — p***a, c*****o! Se controle! — crispou, limpando-se com a mão enquanto franzia o nariz em nojo. — E por que diabos eu tenho de me casar? — refutei, ignorando Aurio. — Porque quem desencadeou esse inferno sobre nós foi você, então nada mais justo que se responsabilize por isso — Retrucou meu Marco. Olhei para Aurio, suplicando em silêncio, mas ele acenou com a cabeça. — Concordo com ele Logan. O casamento irritará Trevex. — Marco, sorriu friamente. — E é isso o que nós queremos. — Queriam um casamento com um m****o da famiglia, portanto Vincenzo Fizterra assumirá o compromisso. Sim, eu escolheria a filha do maldito Marco e faria dos seus últimos dias de vida um inferno. - E com qual das filhas você pretende casá-lo? — perguntou Ronaldo, desinteressado.
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