— Uma pena que não estará aqui para me ver matando o Travex — comentei, puxando a furadeira de volta. Davi tremia da cabeça aos pés e a cor do seu rosto estava se esvaindo, o corpo se entregando aos traumas que havia sofrido. Sem cuidados, tinha poucos instantes de vida, mas, como eu era um homem muito benevolente, o mataria antes do tempo acabar. Ele ergueu os lábios em um sorriso, sangue manchava os dentes brancos. — Ou ele vai matar você... eu não teria tanta certeza. Puxei o desgraçado pelo colarinho da camiseta e chutei o ombro com força, causando um estampido seco ao deslocá-lo, arrancando um grunhido de dor do rosto convencido. — Diga o que você sabe — sibilei. — Já sou um homem morto. Não vou falar nada. — Sim, um homem morto..., mas eu posso delimitar o seu sofrimento, Davi