Hassan bufa exasperado, movendo-se. Ele se senta e leva a mão ao ombro ao sentir dor. Já sentado, ele me encara, está pálido. Seu cabelo n***o está deliciosamente bagunçado, e, quando ele me fita com esse olhar quente, tudo se agita dentro de mim. — Eu nunca falei tão sério em toda a minha vida. O silêncio enche o espaço entre nós por alguns minutos. — Hassan, somos tão diferentes. Ele está olhando fixamente para mim, me estudando com uma espécie de profundidade a que eu nunca tinha sido sujeita. — Somos, não n**o. Mas quem disse que não pode dar certo? Minha respiração se agita. — Você precisa melhorar muito seu jeito. Hassan ri e leva a mão ao ombro quando sente dor novamente, e diz: — Que jeito? — De querer me mudar, ditar o que eu visto. — Quem quer mudar quem? E eu sou egíp