Assim como da primeira vez que eu e o Nick dormimos juntos, acordo e vejo seu belo rosto assim que abro os olhos. Está mais abatido do que naquela ocasião, mas por baixo da casca de um homem ferido, sei que mesmo que seja lá no fundo, ainda existe o homem que eu amo. Sei que não deveria, – afinal, ele vai se casar – mas fico um bom tempo deitada ao seu lado, ouvindo os batimentos ritmados do seu coração e sentindo o seu cheiro. Normalmente eu durmo com o Nicky, meu cachorrinho de pelúcia de meio metro que o Nick ganhou pra mim quando fomos ao parque. Eu costumava esfregar as camisas do Nick no bichinho para me sentir bem na hora de dormir, toda vez que ele ia à Nova Iorque e, incrivelmente, depois de tanto tempo, o cheiro ainda está impregnado. Bem fraquinho, mas eu ainda o sinto e é com