— Eve, abra a porta! Quero saber se você irá comigo na casa da senhora Evelin! A voz da minha mãe parece vir de longe, não sei quanto tempo exatamente eu estava deitada na minha cama encarando o teto que não tem nada para me oferecer. — Já entendi que você não vai, guardei o jantar que você não comeu! Com isso ouço passos se afastando e a porta batendo, não consigo parar de pensar no que aconteceu assim que sai do apartamento do meu professor. Era tão errado, mas ao mesmo tempo pareceu certo. Como vou encara-lo amanhã? Era para estar fazendo companhia a minha mãe que vai voltar ao trabalho, passar o máximo de tempo com ela, mas estou muito longe, estou viajando nas sensações sentidas a pouco tempo, a sensação que ele me fez sentir... É viciante, e eu quero mais. Não sei ao certo quand