1° Capítulo.

2040 Words
Alguns relacionamentos nem precisam chegar ao fim pra sabermos como será o final. Algumas coisas nunca vão dar certo, certas pessoas não nasceram pra ficarem juntas, e se colocássemos isso na cabeça nos poupariamos de sofrer, de muitas lágrimas e borboletas mortas no estômago. Mas a gente é bobo, insistimos na falta de amor do outro como se pudéssemos amar por dois, mas isso é loucura. Amor mendigado é sofrimento dobrado. É tristeza,é agonia, é solidão mesmo com alguém do lado. E isso não vale a pena, não vale o esforço, não vale o tempo desperdiçado. Aprenda,que a gente pode não escolher por quem vai se apaixonar, por quem vamos sofre. Mas podemos escolher a hora de parar e de dar fim a dor. E é isso que importa. (...) Gael Maldonado: Ellen era a mulher da minha vida, pelo menos foi o que eu pensei na época, eu a conheci através do Douglas quando estávamos no último ano do colégio. Ela era a mulher mais linda do colégio, foi o que eu achei assim que a vi, mas era tímida e retraída pelo menos foi o que pensei. Como ela era de classe média baixa, as outras garotas da escola a desprezada por conta da bolsa de estudos que ela ganhou para estudar naquele colégio que era para os filhos de famílias ricas, ela entrou tarde no colégio, pois ela já tinha 22 anos quando veio estudar aqui. Douglas se aproximou dela por conta disso, já que os dois eram da mesma classe. Conheci o Douglas desde que éramos pequenos, afinal ele é filho do motorista e da cozinheira que trabalha até hoje para minha família. Éramos inseparáveis, e minha família nunca o tratou como filho dos empregados, por isso Douglas sempre estudou nos mesmos colégios que eu, meus pais sempre fizeram questão de pagar seus estudos, já que ele e sua família fazia parte da nossa, na minha casa nunca teve essa diferença entre patrões e empregados, meus irmãos e eu fomos educados para valorizar as pessoas pelo que são, não pelos dígitos em suas contas bancárias. Meu pai Vincent Maldonado é um renomado médico cardiologista, dono do maior hospital de Los Angeles, minha mãe Abigail é pediatra ambos continuam na ativa até hoje, meus pais amam o que fazem, Anthony é o meu irmão mais velho, ele tinha 23 anos na época, e já estava na faculdade, minha irmã Eloá que tinha 16 anos, sempre foi a princesinha da nossa casa, ela sonhava em ser estilista, e hoje ela se tornou uma e de muito sucesso. Eu sou Gael Maldonado, tinha 18 anos naquele ano quando estava prestes a para a faculdade para cursar engenharia, pois quero construir minha própria empresa assim que me formar, meus pais pensaram que seus filhos seguiriam sua profissão na medicina, mas só meu irmão Anthony que estava estudando para ser ortopedista, medicina não era pra mim. Começamos a namorar 6 meses depois, eu era apaixonado por ela, afinal ela era mais experiente do que, até me ensinou muitas coisas, já que namorei somente duas garotas antes dela. Minha família não gostou muito dela desde o início, principalmente porque eu gastava muito dinheiro com ela, pois eu gostava de mimá-la, já que ela sempre se sentia inferior do meu lado, mas eles apoiaram o nosso relacionamento mesmo assim, já que eu estava feliz ao lado dela. Ellen começou a mudar já no nosso namoro, ela mudou tanto no visual quanto na personalidade, ela começou a gastar um dinheiro que não tinha em roupas, sapatos, bolsas e tudo mais, até me fez comprar um carro pra ela no seu aniversário, mas eu não me importei com isso, afinal eu tinha bastante dinheiro para gastar com seus luxos, e dinheiro sempre foi escasso na sua família, quando conheci meus sogros, vi que eles eram pessoas simples, mas muito trabalhadores, mas Ellen tinha vergonha deles, ela nem gostava quando eu aparecia na sua casa para uma visita, foi por isso que ela começou a ficar mais na casa dos meus pais, minha mãe que não gostou muito da ideia, porque ela queria que eu me dedicasse ao estudo, e com Ellen lá quase não dava pra fazer isso. Ela e Douglas sempre queriam ir em festa, eu não gostava muito de balada, eu sempre fui um cara que gosta mais de cinema, jantares em restaurante, passeios ao ar livres, por isso os muitos vezes me chamavam de velhos, então acabava fazendo o que eles queriam. Os dois viviam perdendo matérias na escola, eles não gostavam de estudar nem um pouco, eu andei até fazendo trabalhos para a Ellen, assim ela não perdia pontos. Algumas vezes eu deixava Douglas ir com ela nas boates sem mim, porque eu estava estudando, Ellen achava essa minha dedicação aos estudos uma perda de tempo, geralmente eu concordava com ela, mas quanto aos estudos eu discordava dela sempre, afinal meu objetivo era me formar para abrir minha própria empresa, não queria passar a vida dependendo financeiramente dos meus pais, quero conquistar minha própria fortuna. Meu melhor amigo vivia me dizendo que eu não precisava trabalhar, já que eu tinha pais ricos, mas o dinheiro é deles, não meu, ele não entendia isso, tenho certeza que se fosse o contrário ele faria exatamente isso, muitas vezes presenciei ele discutindo com os pais por eles não ter ambição na vida, sua mãe ficava triste toda vez que ele tinha vergonha deles por serem pobres, isso me deixava irritado, afinal meu amigo devia ter orgulho de ter pais honestos e trabalhadores. No fundo o Douglas queria ter a minha vida, mas ele não gostava de estudar, ele só fazia isso porque eram meus pais que pagava sua escola, do contrário ele já teria largado os estudos, Douglas era boêmio, cansei de falar com ele pra levar a sério os estudos, assim ele poderia mudar a vida dele e dos seus pais quando tivesse uma profissão, mas ele achava que seus pais tinham obrigação de pagar suas contas. Anthony o chamava de parasita, mas eu não acreditava nele, achava que ele tinha ciúmes da minha amizade com o Douglas, se eu tivesse percebido os sinais e os avisos que foi me dado por todos, eu não teria caindo numa cilada ao manter uma amizade com um pilantra invejoso. Quando fui cursar faculdade de engenharia, tivemos que nos ver menos, Ellen não gostou muito disso, nem Douglas, afinal as festinhas iriam acabar, mas eu queria focar nos estudos, porque precisava pensar no meu futuro ao lado da Ellen, já que sempre quis dividir minha vida com ela. E assim que formei na faculdade eu a pedi em casamento, ela aceitou na hora, fomos morar juntos na minha cobertura enquanto eu construía a minha empresa, quem não gostou dessa história foi o Douglas, já que ele estava passando um tempo na minha casa e teve que procurar outro lugar para morar. Quando fiz 25 anos, eu fundei a Maldonado' S Technology Internacional, a MTI , investir bastante dinheiro nisso, mas um ano depois minha empresa já estava sólida no mercado. Foi nesta mesma época que minha amizade com Douglas deu uma estremecida, afinal ele queria ser meu sócio, mas isso não fazia sentido, já que eu nunca quis um sócio, seja quem fosse, sempre quis ser o único CEO da MTI, além do mais, Douglas nunca gostou de trabalhar, ele vivia gastando o dinheiro que ganhava no seu trabalho como supervisor de uma indústria de alimentos, cansei de emprestar dinheiro, porque ele sempre gastou mais do que recebia, eu era bobo, mas nem tanto, lutei muito para consolidar minha empresa, para colocar nas mãos de um fanfarrão, eu até ofereci um emprego, mas ele não quis, alegando que não queria que eu fosse seu chefe. Discutimos feio e pela primeira vez falei umas verdades pra ele, ficamos sem nos falar uns dois meses seguidos, até que ele me procurou para pedir desculpas, e voltamos a ficar de boa. Casei 6 meses depois com a Ellen, foi um casamento muito badalado, já que se recusou a ter uma comemoração mais íntima, claro que deixei ela fazer como quisesse, pois tenho certeza que ela nem conhecia metade dos convidados, mas ela pelo visto não estava se importando com isso. Eu estava feliz, afinal eu sempre quis unir minha vida com a dela, mas com um pouco mais de um ano de casamento, as coisas mudaram, Ellen estava mais distante, vivia fora de casa fazendo compras ou indo em festa, não gostava disso, mas não reclamava porque ela sempre foi assim. O problema é que ela estava gastando muito dinheiro e eu nem sabia com o quê, já que na cobertura não faltava nada e seu closet era abarrotado de roupas que ela nem usava, nunca fui mesquinho em relação ao dinheiro, principalmente porque tenho uma fortuna a minha disposição, mas meus nos ensinou a gastar o dinheiro com responsabilidade e com consciência, mas com Ellen o dinheiro era feito somente para gastar. Mas tudo piorou quando ela engravidou, ela quase quebrou nosso apartamento por conta disso, ela me acusou de furar a camisinha, mas eu jamais faria uma coisa dessas, eu queria ter filhos com ela, mas respeitei sua vontade quando ela dizia que não queria filhos para não estragar o seu corpo, eu tinha esperança de um dia fazer ela mudar de ideia, mas jamais faria algo desse tipo para engravidar ela. Eu disso isso pra ela, mas ela não acreditou em mim no primeiro momento, chorou e gritou como uma criança birrenta, mas suas atitudes foram exageradas, e não entendia o porquê ela estava agindo assim, afinal éramos casados, qual o problema de ter um filho comigo. Quando ela falou em fazer um aborto, eu pirei, até ameacei com o divórcio caso ela fizesse isso com o nosso filho, eu amava ela de mais, mas até o meu amor tinha limites. Desde que Ellen ficou grávida, nossa vida a dois virou um inferno, ela não me deixa tocá-la direito, está sempre nervosa, e para piorar continua fumando e bebendo como se não tivesse grávida. Na última consulta, a obstetra nos alertou sobre os perigos que nosso bebê corria ao ser exposto a nicotina e ao álcool, mas pergunta se Ellen está ligando pra isso, p***a nenhuma. Eu estou ficando cansado das nossas brigas, mas estou tentando melhorar nosso relacionamento pensando no nosso bebê, afinal eu não quero que meu filho cresça com os pais separados. Tenho mimado minha esposa ainda mais, mas nada do que eu faço tem o resultado desejado, ela tem gastado uma verdadeira fortuna por aí, seu carro era novo, mas ela quis outro ainda mais caro, mas dessa vez eu a questionei aonde está indo parar tanto dinheiro do nosso cartão de crédito e da nossa conta conjunta, mas ela não respondeu e ainda se fez de vítima, gritando que estou ficando pão duro e que ela não pode fazer nada sem que eu a faça um questionário. Ela começava a chorar, e eu acabava pedindo desculpas, tudo porque não queria que algo acontecesse com o bebê devido as nossas discussões. Quando Nicholas nasceu, eu pensei que as coisas iriam melhorar entre nós dois, mas não foi o que aconteceu. Ela m*l olhava para o nosso filho, só dava de mamar reclamando que seus p****s ficariam caídos, eu ajudava em tudo para que ela não ficasse sobrecarregada, contratei uma babá para cuidar do Nick quando eu não estava em casa, Rose também nos ajuda bastante, ela foi minha babá durante muitos anos, agora ela é a governanta, Ellen não gosta dela, mas eu jamais vou abrir mão dela para agradar minha esposa, isso eu não farei. Vou tentar melhorar a minha situação com ela, propondo que ela vá comigo para Nova Iorque, assim podemos retomar nossa vida conjugal, tem um tempo que não toco na minha mulher e estou muito a fim de voltar a ter i********e com ela, mas quero que nosso filho vá com a gente, deixar ele aqui sem nenhum dos dois não rola. Eu comentei sobre essa viagem na semana passada, mas ela não quis nem ouvir direito, amanhã vou insistir para ver se convenço a fera. Continua...........
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