O céu noturno de Nova York era um manto escuro salpicado de estrelas, pontilhado pelos brilhos das luzes urbanas que nunca adormeciam. No coração desse emaranhado de concreto e asfalto, situava-se um subúrbio silencioso, onde os prédios de apartamentos se erguiam como sentinelas sombrias contra o horizonte luminoso da cidade. Em uma rua estreita e tranquila, um desses edifícios simplesmente se destacava na penumbra. Este prédio modesto era uma estrutura de tijolos gastos pelo tempo, suas janelas estavam alinhadas em fileiras uniformes, algumas com cortinas m*l puxadas, outras revelando a vida doméstica que transcorria atrás delas. Os degraus de acesso estavam gastos e marcados pelo constante vaivém dos moradores. O saguão, iluminado por uma luz fraca e amarelada, exalava o cheiro reconfor