Pobre menino Rico

1518 Words
Meninas o início desse cap está em Devil, mas e necessário aqui para quem não leu. Amanhã teremos maratona, hoje posto mais um. * * * Nox —Pobre menino rico! Foi a primeira coisa que Devil me disse quando eu tinha 23 anos e ele me pegou olhando para suas motos como um virgem que se apaixonou pela coelhinha da Playboy de abril. Eu estava vestido com um terno de 10 mil dólares e sapatos italianos de 5 mil. Eu estava acompanhando meu avô a um evento político, e eu era o garotinho do vovô, a grande promessa o futuro prefeito de Nova Orleans. O grande herdeiro das indústrias Toptextil a empresa que lideira a produção de tecidos. Mas parece que homens quebrados conhecem outros homens quebrados. Anjos que são expulsos do paraíso, são jogados na terra e obrigados a viver se matando ou se tolerando no mesmo inferno. E foi assim, Devil e eu nos reconhecemos, e no dia seguinte eu estava chegando em seu MC, de mala cuia... Quer dizer uma calça jeans, duas camisetas uma jaqueta e uma moto. Uma Honda velha que eu mesmo construí com peças do ferro velho. Devil não deixou fácil para mim, eu fiz o pior dos trabalhos Passei meses sem poder ver minha mãe e meu irmão, e meu avô, meu avô e um ser especial que respeitou minha decisão. Depois de um ano como prospecto, Devil e os irmãos me transformaram em m****o efetivo. E nesse dia Albert não existia mais e nasceu Nox. Naquele dia depois beber todas, Devil me contou sobre os seus fantasmas, e eu contei algo que a anos eu escondia. Minha mãe casou por amor aos 15 anos, ela era uma pequena estudante, e meu pai... Meu pai era um marinheiro beberrão, um oficial da marinha que estava de folga. Um homem já experiente, que não demorou muito para descobrir que a minha risonha e inocente mãe era uma herdeira de uma fortuna inigualável Em menos de um mês minha mãe estava subindo na caminhonete do meu pai com uma pequena mala carregando as jóias que tinha. Com o dinheiro das jóias compraram uma boa casa no México. Porém o meu avô não sedeu, e não deu um centavo para o novo casal, ele era completamente contra aquele relacionamento. O velho sempre foi fo.da, ele sabia exatamente a boa bisca que meu pai era. Meu avô sabia que exatamente que meu pai faria minha mãe sofrer.... E sim ela sofreu. Pois assim que ele descobriu que tinha tirado a sorte grande ele começou a bater nela e ter suas regras. Por treze longos anos, eu vi a minha mãe ser agredida por qualquer motivo. Meu pai exigia uma casa limpa, impecável, ela tinha que se vestir como uma mulher dos anos 50, sempre bem arrumada, educada e do lar. Minha mãe era a perfeição de dona de casa, sempre com um assado no forno, e um sorriso para o marido quando ele chegava. Porém não podia sair de casa. Não podia ter amigos. Não podia receber visitas. Não podia guardar dinheiro Nada podia estar fora do lugar. Não podia ter atrasos tudo tinha que funcionar como um relógio. Se algo saísse de suas regras ela apanhava. Com 7 anos eu fui andar de bicicleta na rua e me atrasei para o jantar. Foi a primeira vez que ele me bateu, eu fiquei tão machucado que fiquei estirado no chão da sala, não morri porque minha mãe sabia que animais depois que estracalham suas vítimas precisa de sexo para amansar seus demônios. Quando acordei estava no hospital com 2 costelas quebradas, sem um dente, com o braço torcido e com a perna quebrada. Depois disso ele foi ficando pior, tudo o que eu imaginei na minha doce inocência de infância foi por água abaixo, as surras ficaram frequentes, ele gritava comigo para eu virar homem toda vez que eu pedia ajuda de minha mãe para qualquer coisa. Nós vivíamos em um inferno, em um inferno belo, limpo, com ar de Papai sabe tudo ou família do rê mi. Quando eu fiz treze anos, eu me apaixonei na escola, vejam bem, amor bobo de criança. E na volta para casa a menina me deixou dar um Celinho em sua bochecha. O pai da menina viu, e veio falar com meu pai. Eu escutei o que foi dito pelo homem, e sabia que meu pai compreendeu algo totalmente diferente. Ele entrou em casa, tirou o cinto e me mandou tirar as calças para aprender a não tocar em uma mulher sem sua autorização. Eu corri, pulei pela janela, peguei minha bicicleta e pedalei até não conseguir mais. Dormi em um bosque, acordei no dia seguinte enquanto eu sabia que ele estaria no trabalho. Quando cheguei na porta de casa havia um carro desconhecido e um senhor de carro bem vestido que olhou para mim e disse: — Peguei suas coisas garoto, vamos tirar vocês daqui. O rosto da minha mãe estava destruído, hematomas roxos vermelhos e lilases desenhavam em seu rosto. Minha mãe havia ligado para o meu avô, pois meu pai disse que iria me matar se eu voltasse. Fomos para Nova Orleans, onde meu avô me mostrou um mundo novo, um mundo sem violência, e sem castigos. Em nova Orleans minha mãe descobriu que estava grávida. Eu fiquei feliz, finalmente iria ter um irmãozinho. Esquecemos do meu pai.... Tínhamos uma vida nova longe de coisas ruins. Meses depois minha mãe tinha estava enorme, com sua barriga gigante. Era fim de verão, noite de tempestade, Estávamos na sala de casa, eu e minha mãe, vovó tinha ido para um jantar beneficente. E eu comia pipoca assistindo uma reprise de Jornada das estrelas. Quando ouvimos a porta da sala se abrir, quando eu olhei meu pai estava ali em pé molhado da cabeça aos pés. Ele disse que ficou horas olhando pela Janela até o vovô e seus homens saírem. Ele foi para cima da minha mãe. — Sua vagab.unda, achou que iria me deixar? Lembra do que o padre disse, até a morte nos separe!!!!! Você quer me deixar eu vou matar você!!! Assim eu terei paz e você também. Ele a puxou pelos cabelos, eu tentei segura-lo. Porém ele me bateu e me jogou na parede com força. — Fica parado seu bostinha, eu trato de você depois!!! Ele gritou para mim Eu tentei bater nele, mas eu era menor e frágil, ele era um marinheiro treinado com o triplo do meu peso e o dobro do meu tamanho. Meu pai começou a bater com a cabeça dela no chão, eu sabia que ela não iria viver. Tirei do bolso o canivete suíço que meu avô tinha me dado no meu aniversário de 14 anos. E passei a lâmina brilhante no pescoço do meu pai de uma só vez. o sangue voou para todo lado, meu pai engasgou com o próprio sangue, levando a mão no pescoço para conter o sangue. Eu vi a morte o levando. Eu vi o monstro dele morrer e o meu nascer. Me juntei ao MC sendo leal aos meus irmãos e cuidando dos prospectos, ensinando que a vida e dura, e se você e um moleque rebelde, revoltadonho com a vida, aqui não e o seu lugar. O clube era o meu mundo, era tudo pra mim, eu finalmente era um homem livre, bebidas, drogas, o mundo! O clube era meu lar meu lugar selvagem, onde as regras eram selvagens e o amor livre... Quer dizer... Até às b.ocetas começarem a chegar e pegar meus irmãos pelas bolas. Storm foi a primeira, a c****a transformou a cabeça do nosso Prez em sua c****a. Um dos maiores predadores e selvagens do MC tinha começado a falar de forma doce quando se tratava de Storm Daí... aí foi de m*l a pior, vi todos os meus irmãos caindo no canto da sereia como abelhas no mel. Os únicos sobreviventes éramos eu e Asher... Porém... porém eu a vi. Ou melhor a V. Verônica era uma pirralha de 16 anos quando a conheci. Não posso dizer que cai no canto da sereia, Verônica me dominou com um único olhar. Era como se nosso encontro tivesse sido escrito nas estrelas, como se ela tivesse sido encomendada pelo Deus Hades para mim. Eu sabia que aquela menina mulher era a reencarnação de Persefone, a rainha do meu inferno. Aquela mulher que trouxe a luz a toda escuridão que existia em mim. A nossa ligação foi instantânea, quando eu a vi no bar do Clube. Verônica abriu meu peito com suas unhas de forma brutal, montando para mim quem manda, quem era a dona de mim, a dona de tudo. Ela me fez inútil para todas as mulheres, passei 2 anos esperando por ela amadurecer, e agora eu a espero sair daqui e explicar tudo o que eu fiz e porque eu fiz. Nossas almas se encontraram, não dava para ficar longe, eu não conseguia, e olha que lutei por isso, foram dois longos anos até eu poder te-la comigo em minha cama.
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