— Como assim eu falei sonhando? Isso não é possível, eu não sou louca — falo e o Arthur continua rindo. — Louca não, ou melhor, só às vezes — mostro a língua — tá vendo, Vanda, essas atitudes são muito infantis, sabia? — Mentir e inventar que eu falei as coisas dormindo também é infantil e errado! — Acontece, Vanda, que eu não inventei, você realmente falou — ele arqueia a sobrancelha — porque você não pergunta ao seu pai se você fala dormindo? Eu sinto minhas bochechas ardendo, será que eu falei mesmo? Meu pai já comentou comigo uma vez, ele disse que eu deveria descansar mais, que estava trabalhando muito, quando perguntei porque, ele disse que eu tinha até conversado no sonho, isso é sinal de cansaço. Quando olha minhas bochechas vermelhas igual um tomate maduro, o Arth