Isadora tocou a cicatriz, engolindo o choro e o bolo em sua garganta. Passou anos sem dizer a ninguém que sabia o que era aquilo, conseguiria conviver com Stephano sem falar também. Embora não entendesse como um médico italiano podre de rico tinha a marca do crime, não tinha decidido ainda se queria saber, ou se queria mesmo confrontar ele e acabar com o momento mágico que estavam vivendo. Ouviu ao longe ele finalizando no interfone. Percebeu que ele enrijeceu o corpo quando tocou na cicatriz. Ele se virou pra ela com um olhar sombrio:
— Vai pra ducha lavar esse corpo enquanto encho a banheira. Se me permitir, gostaria de lavar seus cabelos.
— Que coisa mais sem sentido. Eu posso perfeitamente lavar meus cabelos.
— Enquanto massagear seus cabelos, vou te contar minha história e como che
