Chapter 1

1783 Words
1 HAILEY Eu não costumava ir à casa de um cara estranho para f********o. Ok, nunca. Até agora. Pelo que me disseram, Cy Seaborn era uma estrela do rock entre os lençóis e bem grande onde importa. Ser hábil e bem-dotado eram importantes para mim, como qualquer mulher, eu presumia. E um cowboy? Santo inferno, eu estava ficando excitada dirigindo meu velho Land Cruiser ao longo da estrada esburacada na propriedade dele. Levou vinte minutos da cidade para chegar ao rancho Flying Z, outros cinco – até agora – pela longa entrada. A casa finalmente apareceu quando peguei uma subida. O cenário era deslumbrante. As gramíneas das pradarias, agora secas, acenando através do estreito pedaço de terra antes que as montanhas se projetassem acima, em direção aos picos nevados. A Montanha Cutthroat, a estação de esqui, ficava na parte de trás de uma delas. A diferença entre leste e oeste era notável. Aqui, era quieto, nenhuma viva alma por perto. Lá, depois que a ‘temporada de lama’ terminava, as encostas se abriam e as pessoas voltavam para suas casas de veraneio sofisticadas, em seus SUVs top de linha. Muitos turistas ricos. Meu celular tocou no banco do passageiro. Eu conhecia o toque especial, e o ignorei. Mark estava me ligando sem parar e eu estava evitando-o. Meu treinador queria que eu voltasse à academia para treinar, encontrasse com os patrocinadores, fizesse exibições fotográficas para provar que eu estava cem por cento depois da minha eliminação. Meu joelho estava melhor, mas minha mente não estava no jogo. Não tinha estado desde o acidente, e eu não tinha certeza se estaria novamente. Fiz um bom trabalho em não pensar nisso. Conhecer Lucas, estar com ele, certamente ajudou. Um cara gostoso e muito sexo poderiam fazer isso com uma garota. E agora havia Cy. O celular parou de tocar e todos os pensamentos sobre minha carreira também. Eu sorri. Era isso. Parei e estacionei, olhei o local pelo para-brisa. Casa típica de dois andares, do tipo que imaginei ser dos anos trinta ou quarenta. Tinha o tapume de tábuas brancas, uma varanda ampla. À distância, pude ver algumas outras construções que supus serem os estábulos, vários galpões e pequenas cabanas. Eu não estava aqui pela organização sem fins lucrativos gerida a partir deste local, mas pelo dono. Falando nele... Um homem saiu para a varanda, sem dúvida ouvindo minha chegada. Imaginei que tinha um metro e noventa, noventa quilos, nem um grama de flacidez. A camisa xadrez e o jeans não escondiam o corpo musculoso. Se jogar fardos de feno fazia um cara se parecer com ele, era preciso haver uma nova tendência de condicionamento físico. Pelo menos uma camiseta que dissesse Força de Cowboy. Cabelos escuros compridos enrolados sobre a gola de sua camisa xadrez, que eu ansiava por passar meus dedos, esperançosamente quando sua cabeça estiver entre as minhas pernas e ele, ocupado deliciando-se comigo. Eu me contorci no meu lugar, minha calcinha já úmida de antecipação. Mas a barba... p***a. Grossa e volumosa, aparada nas laterais e mais longa na parte inferior. Como seria roçar minhas coxas? Com o SUV desligado, o interior estava esfriando rapidamente, mas eu não. Longe disso. Estava queimando apenas fodendo-o com os olhos a dez metros de distância. Ele não se aproximou, apenas se apoiou em um poste. Esperou, com um rifle na mão direita. Que ótimo. Ele não tinha ideia de quem eu era; Lucas havia dito que não contaria a Cy antecipadamente sobre minha chegada. Como Lucas ainda não estava aqui – o meu era o único veículo por perto – tive que me perguntar se isso era uma boa ideia ou não. O plano era para um menage... se o terceiro – Lucas – aparecesse. Quanto a Cy, ele não parecia empolgado por ter companhia. Isso mudaria; pelo menos eu esperava. Ele ia ter sorte, e espero ser fodida todinha. Ele ainda não sabia disso. Respirando fundo, saí do meu SUV, cuidando do meu joelho esquerdo, e bati a porta. — Você pode subir naquele seu carro e partir — Gritou Cy. Sua voz era profunda, o timbre suave como uísque e cheio de ameaças. Endurecendo minha determinação e meus ombros, dei um passo em sua direção. Apenas um porque eu não era completamente estúpida já que ele estava armado e tudo. Não acho que ele iria atirar em mim... — Eu estou aqui para... Ele levantou a mão livre para me parar. — Eu sei por que você está aqui. Gente como você não para de vir aqui desde a semana passada para obter uma história. Eles devem estar ficando desesperados se mandaram uma gostosa. Oh, Merda. Ele acha que sou uma repórter tentando entender tudo sobre o fiasco de Dennis Seaborn. Eu sabia tudo sobre isso. Quem não sabia, em Cutthroat? O cara se entregou por assassinar Erin Mills, irmã de Lucas. Ele fora interrogado de todas as maneiras e sua história foi consistente. Até que uma foto da câmera de trânsito de Erin viva, depois de ele dizer que a matou, acabou com a história dele. Agora, ele estava fora da cadeia – eles não podiam mantê-lo por um crime que não cometera – e todos no oeste de Montana se perguntavam por que ele havia se declarado culpado se não era. Quem faria algo assim? Assumir a culpa por um assassinato? Um assassinato. Dennis Seaborn era o pai de Cy. Estranho, pelo que Lucas tinha me dito. Lucas e eu tínhamos nos conhecido duas semanas antes de sua irmã ser morta, e eu estava ciente de como isso o afetou. Sabia tudo sobre a amizade dele com Cy, a relação de trabalho deles. Claro, Lucas odiava Dennis Seaborn por atrapalhar o caso de sua irmã, mas não culpava Cy. Talvez ele tenha sido o único que se sentia assim com base no modo como estava agindo. Eu olhei para Cy, seu olhar cheio de ódio e raiva. Não é o que eu queria ver. Luxúria, desejo e necessidade teriam sido melhores. Nas fotos de Dennis, ele e Cy eram muito parecidos. Eles tinham o mesmo cabelo escuro – embora Dennis fosse mais grisalho do que preto agora – e mesmos olhos. Sangue falava mais alto e, no caso deles, estava claro. E os repórteres estavam sempre em busca de sangue. — Houve algum erro — Eu disse, levantando minhas mãos, me aproximando. Todos nós tínhamos problemas, e eu queria esquecer o meu entre dois cowboys durões. Mas eu congelei quando ele levantou a arma um pouco. — Uau, você não precisa me matar. — Então, faça o que eu digo. — O rifle não estava apontado para mim, embora eu não tivesse ideia se estava travado ou quão bom ele era de mira. — Eu não sou repórter. — Corretora de imóveis? As pessoas esperavam que ele vendesse seu rancho e saísse de Dodge por causa do que seu pai fizera? Pelo que eu sabia, o rancho era enorme, estendendo-se não apenas pela pradaria que eu podia ver, mas para além das montanhas. Lucas administrava sua organização sem fins lucrativos, ele e Cy organizando e levando veteranos com TEPT em passeios rurais. — Definitivamente não. — O que você é então? Olhei para minhas botas de couro gastas, depois, levantei meu olhar para encontrar o dele e dei mais alguns passos em sua direção. Ele não levantou a arma, então, me senti bastante confiante de que ele não iria atirar em uma mulher. — Sou esquiadora profissional. Talvez. — Dei de ombros negligentemente e murmurei a última palavra, mais para mim do que para ele. — Olha, eu estou... — O que você estiver vendendo, eu não quero. — Claramente, ele não ouviu uma palavra do que eu disse. — Saia das minhas terras. — Ele girou para voltar para dentro. — Espera! — Chamei. Isso não estava indo como eu imaginara. Eu sairia do SUV, sorriria para ele, bateria meus cílios e diria a ele que seu amigo Lucas Mills e eu estávamos juntos – fodendo – e queríamos atraí-lo a um pouco de diversão. Muita diversão. Uma das minhas fantasias era dois paus. Um trio com um monte de orgasmos por aí. E Lucas havia dito que Cy era bastante dominante no quarto, que era exatamente o que eu estava esperando. Lucas era um macho alfa total, mas ele não me pressionava, e eu precisava ser pressionada. Eu não estava nas encostas esquiando e sentia falta, Deus, foco, que consigo com essa carga de intensidade. Nunca fiz nada pela metade. Não ganhei campeonatos de esqui com falta de confiança. Não na minha carreira e na minha vida s****l. Sabia o que queria e ia em frente. E eu queria Lucas... e Cy. Lucas e eu não conversamos sobre relacionamento de longo prazo. Estávamos nos divertindo. Com o TEPT, que o acordava com pesadelo mais de uma vez, parecia que ele não queria se comprometer. Ou, pelo menos, não falava. Nós dois estávamos contentes com apenas diversão. Mas concordamos que algo estava faltando. E que esse algo era alguém. Mas Cy não queria ouvir. Lucas deveria estar aqui para me apoiar – ele fazia parte do jogo no meu time – e eu receberia uma dose dupla de cowboy sexy. Ok, Lucas não estava aqui ainda. Olhei por cima do ombro no caminho. Sim, sem Lucas. Mas, enquanto isso, eu ainda podia jogar um charme em Cy, não podia? Bem... Eu usava uma calcinha vermelha e um sutiã sexy, mas, a menos que ele tivesse uma visão de raio-x, ele não saberia, já que eu estava praticamente coberta da cabeça aos pés em jeans, uma gola alta preta e uma jaqueta clara fofa. Eu quase não tinha nenhuma pele aparecendo, muito menos decote ou barriga. Outubro em Montana não era época de fazer uma strip-tease ao ar livre. Com um forte vento que soprava das montanhas, tinha que estar cerca de cinco graus Celsius, mesmo com o sol brilhando. Meus m*****s estavam intumescidos não apenas pelo bonitão sexy na minha frente. — Lucas me enviou — Falei, esperando que ele se acalmasse. Isso o fez voltar atrás. A essa distância, pude ver que seus olhos eram tão escuros quanto seus cabelos. Perspicaz. Penetrante. Falando em penetrante, olhei para ele, observei o contorno grosso de seu p*u no jeans bem surrado. Era aquilo que eu queria. Ele podia me f***r com os olhos, mas uma f**a real seria muito melhor. — Por que diabos ele faria isso? Engoli. Forte. Era isso que eu queria. Dois homens para me fazer esquecer, para me fazer feliz. Eu compartilhei a fantasia com Lucas, e ele estava mais do que disposto a realizá-la. Se ele simplesmente aparecesse. Era literalmente hora de pôr para fora ou calar a boca. Eu poderia descer uma montanha íngreme e com neve em dois pedaços de elastômero com noventa e cinco milímetros de largura a mais de cento e vinte quilômetros por hora sem vacilar. Dizer a Cyrus Seaborn que eu queria me divertir em seu p*u não deveria ser tão difícil. — Para que você me f**a.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD