Fabiane
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É bom estar em casa. É meu lugar seguro, minha zona de conforto. Mesmo que o complexo seja tecnicamente um "lar" agora, não é a mesma coisa que estar de volta aqui, onde cresci. Sempre adorei a matilha da lua cheia.
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Não saí de casa desde que meu pai me trouxe aqui no sábado de manhã. Acho que meus pais podem dizer que algo está errado, mas felizmente eles me deram espaço e não bisbilhotaram. Tenho tentado me manter ocupada, cozinhando com mamãe e assistindo TV com papai. Qualquer coisa para tirar da minha mente de Léo.
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À noite, quando estou sozinha com meus pensamentos, sou torturada por minhas memórias. Fico repetindo continuamente em minha mente como foi a sensação de deitar ao lado dele e ouvir música quando estávamos na matilha do lobo uivante, para fazer me soltar
