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Enquanto eu estava ali sentado, me recuperando das palavras de Julieta, comecei a sentir um distanciamento estranho e entorpecido do ambiente. Olhei para minhas mãos e elas pareciam pertencer a outra pessoa. O quarto começou a parecer surreal, como se não fosse bem real. Eu senti como se estivesse flutuando num sonho ou pesadelo enquanto as palavras de Julieta ecoavam na minha mente, uma e outra vez. ...DOR... Isso é tudo que ouço. Tomei outro gole de vodca, tentando aliviar a dor, mas não funcionou. O álcool só me fez sentir mais desamparado e à deriva. Eu me perdi no passado, nas lembranças do incidente que levou Julieta a ficar sob o meu comando. Eu podia ver os rostos de todas as mulheres que eu havia causado "dor" borrados, e parecia que o peso de toda aquela dor estava me pesando.