O programa que José Aldo apresentava ia de vento em popa, mas a alegria que Zé passava aos ouvintes escondia a angústia de não ter notícias da filha. Por vezes ele passava a madrugada acordado e com medo, pensando que com Arlete poderia ter acontecido o pior. Já era fim de Novembro, e nenhuma carta de Arlete voltou. Estava sentado no sofá da sala fumando e relembrando de quando era muito pobre. Olhava Letinha pequena e sonhava com um futuro bom para sua menina, e agora não tinha mais notícias dela. Lete nunca ficou um mês sem se comunicar. O que teria acontecido? Margareth levantou e viu o marido sentado olhando a janela com um olhar perdido. - Bom dia n**o. Pensando na morte da bezerra? José não riu, como teria feito em uma ocasião normal. Em vez disso ele se virou e encarou a esp
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