— Eu não vou mentir dizendo que sei quem realmente matou o seu pai — começou Mariana, cruzando as mãos no colo e respirando fundo. Ela nem mesmo estava conseguindo me encarar. Bem que minha intuição sempre disse que havia algo errado com ela. — Mas ele não morreu durante uma operação policial, Juliana. Ele não estava trabalhando naquele dia. O meu pai também era próximo dele, então meio que ele sabia sobre o fato do seu pai ser um "sócio" do dono do morro. — Ele não era sócio de p***a nenhuma — resmunguei com dentes apertados. — O meu pai não era um bandido. Ele não se associaria a esse tipo de gente. Mariana deu uma risadinha baixa, só então ela ergueu seus olhos para mim. Os bonitos olhos azuis estavam nítidos, sem sinal de atordoamento ou mentiras secretas. — Foi você quem pediu pela