— Mas por onde vocês andaram? — gritou Solange, fora de si, olhando para o corpo do filho mais velho jogado em seu sofá. — E que p***a acertou você, Erick? Picasso gemeu baixinho, mas se sentou ao ouvir o surto da mãe. Eu pensei em dizer que o ideal seria continuar deitado, para evitar o fluxo de sangue que escorria por entre as mãos dele que tentavam manter um pano pressionado no local, só que fiquei calada, com Mariana ao meu lado. Solange se aproximou do filho e se ajoelhou, tirando o pano branco que ele tinha ensopado de sangue e olhando o ferimento em sua barriga. Diante da porta de entrada, tive uma vaga noção da c****a que latia furiosamente por estar presa e sendo ignorada por seus donos. Todos estavam concentrados no dono do morro, querendo saber se a ferida seria letal o basta