Cap 07
MEL NARRANDO
Depois que sai da casa do Diego caminhei com a minha madrinha me ajudando e sentindo muita dor até o fundo do terreno que fica uma casinha linda toda branca, ela parece ser pequena por fora, mais quando entrei que ela é grande, sala e sala de jantar juntas toda branca, uma cozinha americana branca com preto coisa mais linda, vi que tem uma escada e la em cima já da pra ver algumas portas. Eu estava com muitas dor mais não sei, o Diego age como se estivesse sendo obrigada a fazer tudo isso, ele é muito grosso e severo muitas vezes comigo, depois de tudo que vivi eu sinto muito mais quando as pessoas são ignorantes e grosseiras comigo, não queria mais eu me sinto muito vuneravel a tudo agora, tudo me afeta.
MARIA- querida, você consegue subir as escadas pra tomar banho e deitar?_ ela pergunta daquela jeito cheio de amor que me lembro.
MEL- é um pouco difícil mais eu consigo Maria!_ eu disse fui na direção da escada, quando subi o terceiro degrau senti uma dor forte na costela e parei fechando os olhos e buscando ar pra continuar.
MARIA- esta bem?_ respondi ainda de olhos fechados.
MEL- ta doendo demais madrinha! Eu to completamente quebrada._ falo isso ela solta da minha mão e do nada sinto meu corpo sendo elevado, quando abro os olhos que estão cheio de lagrimas pela dor eu vejo Diego me carregando escada acima, eu não disse nada ele muito menos. Quando chegou no quarto ele me colocou na cama e foi saindo quando a Maria foi entrando.
MARIA- obrigada meu filho!_ ele da um beijo na sua cabeça e sai do quarto sem dizer nada. Eu não gosto que ninguém sinta pena de mim e é que sinto que Diego sente e quero ele longe de mim, quando me recuperar pra ficar aqui vou ajudar a minha madrinha com as funções dela na casa dele, nãovou ficar aqui de graça se ele continuar dizendo que é pra minha segurança que me leve pra um abrigo, como muitas mulheres aqui por pena não fico e por isso vou trabalhar.- vou te ajudar tomar banho e trazer os remédios e algo pra você comer.
MEL- madrinha Diego é casado?_ ela me olha com um sorrisinho.- não é isso madrinha, é que não quero mais problemas entendi!_ ela me olhe e concorda com a cabeça.- e quando eu estiver melhor eu vou te ajudar com suas funções essa é a única forma de eu ficar aqui, posso correr riscos em um abrigo, mais não vou ficar aqui sem fazer nada vivendo as custa de um homem que não conheço e que faça as coisas por pena.
MARIA- querida você não precisa..._ já cortei ela.
MEL- não madrinha, eu não quero te dar despesas de novo madrinha e tbm não quero que ninguém sinta pena de mim eu passei um inferno e sinto que ainda esta longe de acaba, cobra não vai deixar isso assim, ele vai vim atrás de mim e quando ele me achar, eu vou sentir o peso de tudo que aconteceu até agora, principalmente por estar na casa de um homem e ainda por cima de um polical ele vai achar que contei algo pra eles mesmo eu nem sabendo de nada pq vivia trancada e quando saia era sempre com ele.
MARIA- o minha menina! Eu vou falar para o Diego pra tirar você do estado ou do pais, não quero que mais nada de r**m aconteça com você!_ ela disse já chorando.
MEL- não chora madrinha, espero consegui me livrar do cobra dessa vez pra sempre, mais acredito que isso não será possível, uma hora ele vai me achar, mais enquanto isso não acontece eu vou sentir como é fazer oq quero e oq gosto coisa que a anos eu não sei oq é._ falei já derrubando lagrimas, p***a mano como é r**m se sentir assim, vazia, sem expectativa, com medo, esperando o piro chegar a qualquer momento, eu sempre amei mora la na maré antes de tudo isso acontecer mais depois que fui morar com cobra a única coisa que eu pensava era em como seria minha vida além do morro, mas nunca pensei que viver fora do morro me deixaria com mais medo do que viver la com ele, tudo isso pq sei que no momento que ele por a mão em mim eu não vou sair viva e se sair vai sem pra ficar em uma cama pelo resto da minha vida pq ela vai acabar comigo.
MARIA- vem menina, vou te ajudar com o banho!_ Maria me leva no banheiro e me ajuda a tomar banho em meio as lagrimas pq meu corto esta destruído, dos s***s pra baixo não tem uma parte se quer sem um roxo ou vermelho, não tem uma parte se quer que eu não sinta dor.- fique aqui deitada que eu vou prepara uma sopa rápida pra você comer, aqui esta os remédios que você tem que tomar, Diego entro em contado com o hospital um pouco antes de sair e mandaram a receita pra ele._ ela me disse depois de eu ter saído do banho e me vestido. Tomo os remédios e deito na cama, mais não demora muito eu pego no sono.
MARIA NARRANDO
Vê a mel sentada naquele sofá foi inacreditável pra mim, não sei nem como eu não desmaiei. Enquanto ela me contava tudo que passou eu só soube chorar e chorar, mais uma coisa não me sai da cabeça Manuel sabia que mel estava viva e nunca me contou, pelo oq a mel disse o cobra disse que estávamos mortas,será que ele ameaçou a bia e por isso Manuel não me contou nada. Vi que ela não gostou muito do Diego ou gostou mais senti medo da forma dele falar. Diego é um homem maravilhoso, mais não pensa em relacionamentos e por isso é fechadão assim única mulher que sei que ele fica mais vezes é uma dançarina ai de uma boate, mas isso não passa la de dentro do lugar, ele não sai com ela nem nada do tipo mesmo ela sempre indo atrás dele no batalhão que ele sempre me conta. Desço as escadas da minha casa e vou para a cozinha preparar uma sopa pra minha menina, como é bom ter ela comigo de novo, Bia vai surtar quando souber que ela esta aqui.
DIEGO- Maria meu amor!_ ele diz entrando na cozinha da minha casa, estou cortando os legumes e o frango pra fazer uma canja.
MARIA- oi querido você jantou?_ ele vem me da um beijo e vê oq estou fazendo.
DIEGO- ta fazendo canja?_ ele pergunta sentando na ilha da cozinha e concordo olhando pra ele e sorrindo.- vou comer aqui então._ dei risada ele ama minha canja.
MARIA- ta bom guloso!_ ele ri.- querido?_ falo olhando pra ele.- queria manda a mel pra longe daqui!_ ele me olha com a sobrancelha levantada.- ela não se sente segura, ela diz que ele vai achar ela de alguma forma e que vai descontar nela tudo que esta acontecendo até agora._ ele franze o senho.- ele considera ela esposa, mesmo que contra vontade, ele vai achar que ela disse algo mesmo sem saber de nada, pq ela disse que não sabe mesmo e fora que do jeito que ele é obsessivo só de ela esta em uma casa com um homem e ainda policial, ele vai matar ela ou mínimo deixar ela numa cama pro resto da vida._ ele me olha de uma forma que poucas vezes vi antes, raiva, medo, foram poucas as vezes que vi esses sentimentos nele.
DIEGO- ela não pode sair da cidade Maria o lugar mais seguro pra ela no momento é aqui!_ eu concordei com pesar.- fica tranquila eu não vou deixar ele se aproximar dela, só aproveita sua afilhada, com certeza amanhã bia esta por aqui e você vai ficar doida com essas duas._ eu olho pra ele.
MARIA- ela não é mais a mesma querido!_ ele me olha profundamente.- a minha menina, linda, alegre, cheia de auto estima, que tinha uma confiança e mesmo novinha não baixava a cabeça pra ninguém não existe mais, eu só vejo uma mulher cheio de feridas físicas e emocionalmente, que sente medo até do vento que passa pelas cortinas do quarto!_ falo pra ele e me viro colocando as coisas na panela e deixando umas lagrimas cair, minha menina era tão cheia de vida e sonhos, ela e bia sempre disse que iam ter uma loja juntas e por isso bia abriu a loja e não continuou na empresa que ela ganhava muito bem, ela disse que iria cumpri a promessa que ela e a amiga fez uma pra outro que até os 22 anos delas, elas estariam formadas e com sua loja aberta. Subi para o quarto dela enquanto Diego comia em silencio acordei a mesma que estava dormindo e a ajudei a comer, ela estava com muita dificuldade a boca estava feriada ela disse que o sei rosto ele acerto dois tapas fortes que cortou a boca por dentro, depois de comer ela deita e pega no sono de novo. Eu vou cuidar de você minha menina.