RINA NARRANDO
Assim que chegamos perto do bar, a Júlia ficou por ali por um tempo comigo, afinal havíamos acabado de chegar, e então ela pediu duas bebida ao barman e ele trouxe dois martini pra nós duas com uma azeitona dentro, e bebi um pouco, ela ficou olhando tudo, enquanto a música tocava alto, a gente ficou mais um tempinho ali, até que ela me puxou para o meio da pista e começou a dançar, eu seguir o seu ritmo e fiquei dançando com ela, afinal eu estou solteira e vou aproveitar a minha vida, eu vou aproveitar a vida de solteiro, afinal eu também sou humana, e a traição dele nunca será perdoada, eu nunca em toda a minha vida, imaginei que minha própria irmã iria fazer isso comigo, eu não sabia que ela desceria tão baixo, mas eu não posso nem questionar, afinal eu sou apenas eu, e ela e minha mãe se uniram contra mim, e sinceramente eu fico me questionando o porque o favoritismo. Mas não vou ficar pensando em bobagem, hoje eu vou curtir r ninguém vai me tirar essa chance, então continuei bebendo e dançando ali com ela, até que ela foi no bar, trouxe mais bebidas e continuamos dançando.
Júlia: Aquele gatinho ali tá te olhando. - ela fala sorrindo e eu olho na direção que ela falou, e realmente havia um gatinho me olhando, e eu continuei dançando até que ele chegou perto da gente e se aproximou de mim.
XXX: Oi gatinha, posso acompanha-la? - ele pergunta e dou ruisada.
Rina: Pode sim. - digo e continuo dançando e a Júlia se enrosca em outro cara e fica dançando com ele.
XXX: A proposito me chamo Lucca. - ele fala e sorrio.
Rina: Prazer em te conhecer Lucca, me chamo Rina. - digo e ele sussurra no meu ouvido.
Lucca: Você é muito linda. - ele diz e continuamos dançando, eu já estava um pouco alterada com a bebida, então ele sorrio e pegou na minha mão e saiu me puxando.
Rina: Para onde está me levando? - pergunto e continuo dançando com o som da música e ele vai me tirando da boate.
Lucca: Só para te levar para um lugar mais reservado para nós dois. - ele diz e eu fico imaginando que seja para uma outra boate, eu não sei, estou um pouco alterada da bebida.
Rina: Tenho que avisar a Júlia. - digo e ele me puxa com mais força.
Lucca: Não precisamos avisar nada a ninguém. - diz com um tom autoritário.
Rina: Não quero ir com você, me larga. - digo e puxo meu braço, mas ele é mais forte e eu não estava conseguindo ficar em pé. - Me larga. - digo alto e fico tentando me soltar.
Lucca: Só vamos nos divertir um pouco mais, apenas nós dois. - ele diz e sai me arrastando no meio dos carros do estacionamento.
Rina: Socorro... - grito e ele puxa meus cabelos e tampa minha boca.
Lucca: Cala a boca p***a. - ele fala nervoso, e acabo lhe dando uma joelhada no meio de suas pernas, e acabo tirando ele de perto de mim, tento correr mais ele me agarra, e nesse momento eu ouvir uma voz, e eu fiquei nervosa.
Oscar: Larga ela p***a. - ele grita e o Lucca me solta.
Lucca: Quem é você? Só vou me divertir um pouco. - ele diz sorrindo e eu acabo me encolhendo perto de um carro.
Oscar: Você é muito filho da p**a, você acha que eu não vi que você jogou droga na bebida dela? E agora quer estuprar ela? - diz nervoso e o Lucca da risada e vai na direção dele, então os dois começam a trocarem socos, e eu choro ali caída no chão encolhida.
Rina: Socorro. - falo mais baixo, e vou perdendo as forças, eu estava m*l.
Oscar: Eu já chamei a polícia. - ele fala, e eu não consigo ver mais nada que estava acontecendo ali.
Rina: Eu quero ir pra casa, por favor. - digo e ele se aproxima e me pega nos braços, tinha mais alguém ali, mas eu não sabia quem era.
Oscar: Tudo bem, eu vou te levar pra casa. - ele diz e eu acabo adormecendo no braço dele, e eu não vejo mais nada.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei desacordada, eu estava m*l com tudo que tinha acontecido, eu não lembrava de tudo exatamente, mais havia alguns flashback na minha visão, eu estava com uma dor de cabeça muito forte, então eu acabei despertando e quando eu olhei ao redor, eu não reconheci onde eu estava, eu apenas me levantei rápido, me sentando rápido na cama e olhei por todos os lados, e ali era muito bonito, era um quarto enorme, muito bonito até, eu estava tão confusa sem saber onde eu estava, e de repente a porta se abre e eu olho na direção, e quando eu vejo quem é, eu percebo que era o tio do Victor que estava ali. eu fiquei em choque quando eu vi ele entrando ali.
Rina: O que eu faço aqui? - pergunto confusa.
Oscar: Eu te trouxe pra cá, não sabia onde morava, e então não tive escolha. - ele diz e eu acabo suspirando.
Rina: Meu Deus, que vergonha. - digo olhando pra ele, o mesmo se aproxima e vem com um copo de água e um remédio.
Oscar: Acredito que esteja com dor de cabeça. - ele fala e me entrega o copo e o remédio.
Rina: Obriga... - sou cortada quando ouço gritos familiar.
Victor: Tio. - ele grita, e o Oscar continua onde está e revira os olhos.
Oscar: Estou aqui. - ele fala e eu bebo o remédio e assim que ele entra, ele me ver ali, e seus olhos se arregalam.
Victor: Rina? - ele fala surpreso. - O que faz aqui? - ele pergunta e eu tento me conter mais eu estou muito quebrada.
Rina: Eu não te devo satisfações, eu quero que você suma da minha vida, traidor. - grito nervosa, e o Oscar me olha surpreso.
Victor: Vem comigo. - ele se aproxima e tenta me tirar da cama.
Rina: Não toca em mim, você é podre nojento, eu te odeio, some da minha frente. - grito nervosa.
Oscar: Não encosta nela, e não chega perto. - diz sério.
Victor: Vocês dois estão juntos? - ele pergunta e por ódio eu puxo o Oscar para perto de mim.
Rina: Não está vendo? Estamos juntos. - digo nervosa e o Oscar me olha nos olhos, como se me perguntasse o que tava acontecendo.
Victor: Não quero mais ouvir nada, você não presta. - ele diz e eu gargalho.
Rina: Engraçado, foi eu que dormia com minha irmão, quando a trouxa aqui só via você, podre. - digo e ele sai do quarto.
Oscar: O que foi isso? - ele pergunta e eu respiro fundo.
Rina: Eu descobrir que ele me trai com minha irmã, que só está com ela por dinheiro, e eu não quero mais ele perto de mim nunca, eu quero esse homem longe de mim. - digo sério e ele fica surpreso.
Oscar: Lamentável. - ele diz e eu solto ele, nem sabia que ainda o estava segurando.
Então ele se levantou e saiu de perto de mim, e foi embora, eu fiquei ali naquele quarto processando tudo, até que eu me levantei e vestir, e arrumei meu cabelo, eu sair andando dali, acabei seguindo o barulho de uma gritaria sem fim e eu ouvir que o Victor disse que o tio tinha apunhalado ele nas costas, então eu fui lá e disse que quem me apunhalou foi ele, e todo mundo sabia, até minha própria mãe foi cúmplice dessa nojeira toda, então não falasse coisas para continuar se sujando. Então eu sair dali e fui até a porta, mas o Oscar me chamou e eu parei, ele pediu meu endereço e eu lhe dei, e ele disse que conversaríamos sobre o assunto, então eu fui até o ponto de táxi, peguei um e fui para o meu apartamento, e ao chegar eu dei ordens para não deixar ninguém entrar, tá proibido a entrada de qualquer pessoa sem minha permissão, pode ser o papa, nem minha própria mãe entra, e o rapaz anotou tudo, e ele disse que ninguém entra, e eu ainda falei se falarem que vão procurar os direitos, disse pra deixar, que eu vou na justiça e peço uma medida protetiva, e assim ele entendeu tudo, então fui diretamente para a meu apartamento, e assim que cheguei eu fui para o meu quarto, tomei um banho e quando acabei me joguei na cama apenas de roupão.