Olivia ...
- Não sei o que passou na cabeça de me trazer até aqui , ele não seria tão idiot@ a esse ponto , ou me subestima em um nível hard , e descobrir que eles estão fazendo negócios com pessoas que o meu pai não faz mais negócios , e foram os mandantes do ataque a minha família .
Ele não seria tão ingênuo ao ponto de não saber de quem àquele cara é filho .
- Me passa a chave . - Estendendo a mão para um dos capatazes do Renzo .
- Desculpe , não temos permissão .
- Eu não te perguntei se tem permissão ou não , não me importo com as suas obrigações , eu te dei uma ordem . Quero a chave do seu carro , acho melhor fazer isso rápido, não quero ter que pegar de você .
- Os outros capangas se aproximam observando a cena .
- Desculpe , eu realmente não posso fazer isso .
- Me aproximo dele , o golpeio no rosto e lhe dou uma chave de braço e pego a chave na cintura .
- Desculpe , eu também não quis fazer isso . - Falo arrancando o carro , noto os achando graça da situação .
Assim que chego na saída , o segurança da guarita nao se move para abrir para mim o enorme portão , não me esforço muito , apenas aponto para ele a minha arma .
Ele ergue os braços , e abre o portão rapidamente.
Com certeza esse não faz ideia do que acontece lá dentro , vejo em sua camisa o nome da empresa terceirizada.
Tento ligar para o Dom , mas ele não me atende .
Eu precisava conta - lo o que estava acontecendo , eu me casei com uma pessoa que é a aliado do meu inimigo ?
Eu achei que os Riccis fossem de confiança , achei que eles fossem nossos aliados , será que tudo foi uma armação ?
Será que o Renzo e o Niko estavam tramando algo contra a minha família todo esse tempo ?
Não é possível que o papai não tenha notado nada todos esses anos , eu preciso colocar a cabeça no lugar , preciso pensar afinal eu ainda precisava do exército dos Riccis e de seu arsenal .
Meus pais também tem um , mas não como o deles , a maioria das organizações que iniciam uma guerra pedem a ajuda deles , sempre tem alguém devendo favores a eles , aceitei esse contrato para justamente a minha família não dever nenhum tipo de favor .
" Droga , Dom . Atende essa porr@ " - bato no volante , jogo no celular e cai embaixo do banco .
- Maravilha , Aaaar que merd@@@@ . - Grito , quando ouço ele começa a vibrar , estico - me para pegar o celular , com muita dificuldade em acha - lo .
- Anda , cadê você ? - Fico tateando , tentando encontrar .
- Achei você .
- Assim que pego o celular , vejo que o Renzo ligando , recuso a chamada e assim que levanto os olhos para a direção , vejo uma forte luz me atingir , e logo tudo se apaga .
Abro os olhos devagar , ainda sonolenta tentando entender o que tinha acontecido , toco próximo a sobrancelha , e sinto um queimor enorme , limpo o meu nariz , e limpo o sangue que escorria , tento me erguer para enxergar lá fora , e vejo uma briga .
- Espera ! Renzo ? - Aperto os olhos , tentando ter certeza que era ele ali , ele parecia está em luta corporal com outro cara , eu o vi erguendo o outro com uma só mão .
- Que merd@ , está acontecendo ? - Saio do quarto , com dificuldade e cambaleando , ouço um tiro .
O Renzo , matou aquele cara ali mesmo .
- Renzo ? O que aconteceu ? - Ele estava de costas para mim , ele nem tinha notado que eu havia saído do carro , começa a chover .
- Mia regazza ! - Ele corre até mim , segura o meu rosto , com a arma ainda em punho , consigo sentir o cheiro de pólvora, e a arma aida quente .
- O que aconteceu ?
- Era para ter sido eu .... Nem pensei , só agir quando vi você , do jeito que estava , eu só não pensei , eu achei que estivesse morta
- Não ! Foi um acidente , eu não estava prestando atenção ... e...
- Eu vou tirar você daqui ! Você não está bem , precisa de um médico .
- Eu estou bem . - Olha para trás , e vejo carros chegando , era os capangas do Renzo .
- Vem , eu vou tirar você daqui . - foi a última coisa que eu ouvi após apagar , novamente .
Acordei em um quarto de hospital , com o Renzo ao meu lado , com a cabeça baixa na maca , segurando a minha mão .
- O que estamos fazendo aqui ? - Eu sento repentinamente .
- Olivia ? Oi ! você acordou . - Ele parecia estranhamente preocupado .
- Não precisava ter me trazido a um hospital .
- Não estamos em qualquer hospital , pode ficar tranquila .
Você está bem ?
- Estou ! Já podemos ir ? - toco no meu rosto , e sinto os pontos .
- Claro , claro . - Ele levanta - se , arrumando o seu terno amarrotado .
- Olha só para mim , segurando seu salto pela segunda vez.
- Ele tenta quebrar o clima tenso que está entre a gente , mas infelizmente eu não consigo confiar nele .
Mas eu ainda precisava entender o que tinha me acontecido , e ainda precisava cumprir a minha parte do acordo , e eles a deles .