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Conforme os dias passavam, a angústia de Marielle crescia. Tinha destruído, com uma atitude irrefletida, a chance de ser feliz ao lado do homem que amava. Se Paddy estivesse certo, Cedric jamais a olharia de novo. Maio chegou e, com ele, a primavera. O ar ficou mais leve e a cidade, repleta de flores. Apenas o coração dela continuava enclausurado no frio do sofrimento. Numa manhã em que ela examinava as listas de clientes devedores, Deirdre telefonou, convidando-a para jantar na mansão. — Tia Agatha faz questão de sua presença! — insistiu com amabilidade. — Parece que você é a única pessoa capaz de reanimar tio Willy. Depois do ataque cardíaco, ele mudou muito. Acho que se sente inútil e envelhecido. — Eu irei, mas não para jantar... Passarei aí uma tarde dessas. — Não, Marielle. Você p

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