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Serie Mulheres da Máfia

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Ivana Dmitriev é a caçula da Bratva que renegou as suas origens para ter uma vida normal o que ela não sabia é que ninguém consegue dar as costas para a máfia ou comandar o seu coração. Nova York não era mais o seu lar e ela teria de se acostumar com a cidade onde perdeu tantas pessoas a quem amava e continuar se mantendo firme nas suas decisões de não se envolver com a máfia, ela iria focar apenas na sua residência e ser feliz ao lado do homem que tinha conquistado o seu coração. Mas, as mulheres Dmitriev nunca tem uma vida fácil e isso não seria diferente para a caçula, Ivana irá aprender na pele que apesar de tudo, a sua vida sempre estará conectada a máfia e ela não podia fugir. E ainda teria que aprender a conviver com os seus sentimentos conflituosos para com o cunhado da sua irmã o temido e frio Ares Marino. Escolhas ruins podem machucar, sentimentos tornam as pessoas mais precavidas, mas, a solidão nos torna perversos e um coração endurecido precisa de uma boa dose de amor para voltar a bater.

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CAPÍTULO I
Ivana Dmitriev Nova York – Agosto de 2020: Espreguicei-me sentindo os meus músculos protestarem, trinta e seis horas de plantão era c***l para qualquer pessoa, mas, esse era o tratamento dado aos residentes, mas, eu não podia reclamar, eu estava fazendo a minha residência em um dos melhores hospitais do mundo, o Presbyterian Memorial, o melhor hospital de Nova York, com os melhores professores e um dos poucos hospitais do mundo que tinha a especialização que tinha escolhido seguir, eu queria ser uma respeitada cirurgiã fetal. — Você está aqui. – Falou Yuri apertando os meus ombros e eu quase gemi com aquele gesto carinhoso, aquilo era como ir ao céu e voltar, meus ombros estavam me matando. — Pensei que estaria assistindo a cirurgia do ano. Todos estão ansiosos para ver o poderoso chefão realizando a sua milésima cirurgia. — Cirurgia neurológica não é a minha praia, por mais que eu tenha que passar por todas as áreas. – Disse virando-me para o encarar. — E você não sabe quando uma emergência espetacular pode acontecer, com todos os residentes assistindo a cirurgia eu tenho mais chances de pegar algo que nunca vi na minha vida. Você sabe, tudo acontece em Nova York. — Você é esperta pequena! – Exclamou ele sorrindo. — Já que não quer presenciar o deus na sala de cirurgia, eu irei tomar o seu lugar. Coma alguma coisa, temos mais dose horas de plantão pela frente e não queremos que você desmaie em cima de um paciência, todos ainda estão pegando no pé da p***e Simons por conta da sua última trapalhada. — Não irei pular nenhuma refeição. – Garanti apertando a sua mão. — Vá ou não irá conseguir pegar um lugar para assistir a cirurgia tão prestigiada. Ele beijou os meus lábios demoradamente e saiu correndo, eu chequei se não tinha nenhuma ambulância a caminho e comprei um café, o sono não era incomodo e não era um dia cheio na emergência, mas, como eu era a única residente no local, todos tiravam proveito da situação. Saí do hospital na intenção de comprar café, o do hospital não era tão bom quanto o que era vendido pelo ambulante na frente o único problema era passar pelo beco que tinha ao lado, aquele lugar era apavorante. — Obrigado. – Agradeci pegando o café e tomando um gole generoso sentindo a cafeína entrar nas minhas celular me dando animo para continuar com aquele plantão exaustivo, eu deveria diminuir o café, mas, ele era a única coisa que me mantinha acordada e com ânimo para continuar a minha rotina exaustiva. Estalei o pescoço e andei a passos lentos de volta para a entrada de ambulâncias, aquele era o local mais fácil de sair sem ser notado. Mas, não cheguei ao meu destino, quando fui puxada com brusquidão para dentro de uma vã e um saco preto foi colocado na minha cabeça fazendo gritar, aquilo não podia estar acontecendo comigo, depois de tantos anos tentando fugir da violência, no primeiro mês na cidade eu era sequestrada por um bando de lunáticos. — Eu não tenho nada. – Sussurrei quando senti algo ser pressionado contra a minha barriga e eu conhecia o toque de uma a**a. — Sou apenas uma residência do primeiro ano, não tenho dinheiro ou qualquer objeto de valor, apenas o meu celular e o bip do hospital. Por favor, não façam nada contra mim, se é dinheiro que vocês querem eu darei. — Apenas fique quietinha boneca. – Rosnou o homem fazendo-me fechar os olhos com força e apertar as minhas mãos, eu tinha que me manter calma e lembrar do que Nalla sempre tinha me instruído a fazer naquelas situação, eu nunca poderia falar sobre a minha identidade para ninguém, mesmo que eles me torturassem, eu precisava ser forte. — Aprecie a viagem, ela não vai ser longa, logo estaremos no nosso destino e você receberá as ordens diretamente do chefe. Respirei fundo para controlar a minha ansiedade, chorar não iria adiantar, criminosos como aqueles não tinha pena de crianças, imagine de uma mulher adulta e histérica, que era para o que eu estava a ponto de me tornar, pelo menos assim não sobreviveria a ponto de conhecer o chefe, se os seus subordinados eram rudes o chefão deveria ser um monstro. Eu poderia tentar alcançar o meu celular no bolso do jaleco, mas, isso poderia piorar a minha situação, eu precisava ficar calma e pensar nas possibilidades de fuga, estávamos em um carro em alta velocidade e tinha uma a**a apontada para a minha cintura, um tiro daquela distância poderia atravessar o meu corpo com isso atingiria todos os órgão da região abdominal, eu morria antes do socorro chegar. Eles iriam sentir a minha falta no hospital e acionariam a polícia que tinha uma chance de me achar, Nalla iria colocar a todos a minha procura, pelo menos eu teria alguma chance de sobrevivência se me fingisse de louca. Gritei quando o carro parou com violência e eu bati a minha cabeça com força no banco da frente, senti o sangue escorrer pelo meu rosto, eu tinha machucado o supercílio para ter tanto sangue, aquele era o ponto mais sensível do rosto e o que mais sangrava, alguns centímetros para a direita eu poderia ter morrido. Fui arrastada do carro, eu não conseguia identificar aquelas vozes, nem o local onde estávamos, mas, era pelo menos uma hora de carro do hospital. Entramos em um local com pouca iluminação e um cheiro terrível, descemos pelo menos três lances de escadas até eu ser jogada no chão nos pés de um homem com sapatos italianos e caros, eles estavam tão polidos que eu podia me espelhar neles. — Seus imbecis eu disse que não era para machucá-la. – Rosnou uma voz conhecida puxando o saco com brusquidão e fazendo com que eu o encarasse e quase chorasse de alívio ao ver Ares Marino parado na minha frente, mas, algo me intrigava. Qual o motivo de ele ter me raptado? Esperava que ele não estivesse em guerra com Nalla pela segunda vez ou eu seria uma mulher morta. — Levante-se Ivana Dmitriev, preciso da sua ajuda. Desculpe os meus soldados, mas, eles não sabem como tratar uma mulher, eu apenas pedi para que eles lhe trouxessem até o esconderijo em segurança e não que a assustassem dessa maneira. Per favore, venha comigo. Ele estendeu a mão na minha direção e eu peguei ainda assustada, seu sorriso fez com que um arrepio percorresse o meu corpo. Ele arrastou-me por outro corredor e abriu uma porta deixando-me ainda mais assustada quando vi que aquilo era uma sala de cirurgia, bem pré-histórica, mas, ainda assim uma sala de cirurgia. — Por que mandou com que me sequestrassem? – Perguntei com medo da sua resposta, as minhas mãos estavam tremendo e tudo que eu queria era voltar para o hospital e esquecer aquela situação desagradável, Ares me dava um pouco de medo, principalmente depois do que houve com a sua família e ele se afastou de todos se tornando ainda mais obscuro. — Eu não negaria um pedido vindo do Dom da Casa Nostra, pelo menos se ele fosse pedido de uma maneira delicada, quase infartei no caminho até o seu esconderijo. — Você não viria se soubesse o motivo. – Respondeu ele pegando um lenço e pressionando contra o meu ferimento, aquilo era doloroso. — Prepare-se, Apolo chegará em breve e pelo que Alvin me informou o meu estado não é dos melhores, terá que estar preparada para a cirurgia assim que eles chegarem. — Como? – Perguntei arregalando os seus olhos e segurando o seu braço quando ele se virou para sair. — Como assim cirurgia e Apolo? O que está acontecendo aqui? — Apolo foi ferido em uma emboscada, parece que recebeu dois tiros e n******e ser levado para o hospital da máfia, pois, ele está sendo vigiado pela polícia e não queremos que mio fratello acabe preso assim que sair da sala de cirurgia. – Falou ele encarando-me com aqueles olhos azuis e gelados que conseguiam fazer com que qualquer pessoa corresse. — Não quer que os seus sobrinhos visitem o pai em um presidio federal? Com todos os assassinatos que o meu irmão tem nas costas ele iria direto para o corredor da morte, Nalla ficaria tão depressiva se isso acontecesse. Sabemos que a saúde mental da sua irmã não é das melhores. — Eu não posso fazer uma cirurgia. – Avisei histericamente, sentindo o suor escorrer pela minha nuca. — Eu tenho apenas uma mês de residência, nunca peguei em um bisturi na minha vida, apenas quando tive aula de anatomia em cadáveres. — Não deve ser muito diferente. – Disse ele colocando a mão no meu ombro. — Você tem duas escolhas Ivana ou faz a cirurgia e salva o meu fratello ou deixa-o morrer naquela mesa e explica para a sua irmã e sobrinhos que nem ao menos deu uma chance para que Apolo fosse salvo. A escolha está nas suas mãos, decida rápido, ele chega em um minuto e eu não tenho mais ninguém a quem recorrer, a vida do seu cunhado está nas suas mãos.

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